Capítulo 32
- Senhor, com licença! – A secretária de Damião entreabriu a porta. – O senhor Ricardo e a delegada desejam vê-lo!
- Mande-os entrar, por favor.
Ela voltou-se para os dois pedindo para entrarem e abrindo a porta. Damião levantou.
- Bom dia, meu irmão! – Saudou Ricardo.
- Bom dia, sentem-se aqui, por favor. – Damião apontou para os sofás. – Aceitam um café?
- Não, obrigada. Serei breve, pois tenho um compromisso em seguida.
- Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Damião preocupado.
- Na verdade, eu preferi vir vê-los para não levantar ainda mais boatos chamando-os na delegacia. Nós encerramos as investigações, e chegamos a conclusão, ou melhor, não chegamos a conclusão, foi fechado como não solucionado por falta de provas e
- Fiquei muito feliz quando aceitou jantar comigo, Alice!- Você disse que tinha algo muito importante para me falar, por esse motivo que eu aceitei, Ricardo! Agora diga. O que você tem para me falar?- Você ainda acredita que eu tive algum envolvimento no assassinato do padre José e do Alfredo?- Não sou capaz de fazer esse julgamento, já que nem mesmo a polícia conseguiu isso!- Eu só quero uma chance, minha querida!- Chance? O que você quer realmente?- Eu quero você!- Como assim?- Quero namorar com você!- Eu preciso pensar, não ando com cabeça para isso no momento.- Eu espero, sei que está com problemas, e que ainda está sofrendo, mas saiba que realmente me importo com você, quero fazê-la feliz!- Entendo! Acho que podemos ir embora agora.- Eu irei levá-la em casa.-
Alice estava outra vez aguardando notícias da sua mãe na emergência do hospital quando Ricardo entrou acompanhado por Joana que chegou abraçando a amiga.- Irá ficar tudo bem, Alice!- Minha querida, como você está?- Bem, eu acho! Mas o médico não me deu muita esperança.- Irei lá dentro ver o que está acontecendo. Já volto.Ricardo entrou na porta da emergência, Joana olhou para Alice que aparentava estar conformada.- Não entendi uma coisa ainda. Como o Ricardo soube que minha estava no hospital? Ou melhor, duas coisas... Como vocês dois chegaram juntos!Alice arregalou seus olhos parecendo ter entendido alguma coisa.- Ei! Espere, não é o que você está pensando.- Não mesmo?Joana deu uma risadinha tímida.- Certo! Acho que é sim...- Desde qu
Joana estava ainda deitada, pois era cedo e hoje ela iria trabalhar depois do almoço, ela começou a sentir algumas dores fora do normal, quando foi se levantar sentiu algo muito estranho na sua barriga, ela insistiu dando alguns passos, mas suas pernas pareciam pesar mais que barras de ferro. Então ela acabou tendo que parar.- DAMIÃO! – Ela gritou do quarto.Ele que estava no escritório saiu correndo em direção do seu aposento. Abriu a porta e olhou Joana sentada no chão no meio do quarto. Foi na sua direção.- O que faz aqui, minha querida!- Acho que estou em trabalho de parto.- Espere, irei ligar para o hospital, não saia daí!- Acho quase impossível isso acontecer.- O que?- Eu sair daqui, liga logo, por favor!Damião foi até seu escritório, ligou direto para o médico retornando para quarto
- Como você está?- Muito feliz e emocionada, depois que minha mão ficou bem parece que tudo está dando certo.- Você merece, Alice!- Você também merece muito tudo o que você tem!- O Damião é um homem perfeito.- Você é uma amiga perfeita, Joana!- Pare. Se continua irei começar a chorar antes de você entrar na igreja.- Deixe-me dar um beijo na minha princesinha antes de irmos para a igreja.- Irei chamar o Damião para nos levar. Pegue- a um pouquinho. Ah! Não sacode, ela mamou há pouco tempo, se quiser casar cheirosinha, tome cuidado. – Joana saiu rindo.- Irei tomar cuidado.Alice pegou uma toalha e colocou por cima do seu vestido. Damião e Joana chegaram para levá-la para igreja. Sua chegava estava sendo aguardada com muita ansiedade por Ricardo que não parava de olhar p
Paixão refinada Jê AgneCopyright © 2020 por Jê AgneTítulo original: Paixão refinadaRevisão: Shainnee e MSLJerusa Agne mais conhecida como Jê Agne, nascida e criada em um bairro pobre de Porto Alegre, em meio a tantas adversidades começou a escrever para tentar superar uma crise de sínd
Paixão Refinada Dedico este exemplar para todos os amigos, revisores, parceiros e divulgadores que acreditaram e me apoiaram a realizar mais este sonho, em especial minha família, meu marido e minhas filhas que estão sempre ao meu lado me incentivando. Agradeço a minha filha, Shai, companheira de madrugadas, críticas e apoio. Também não posso de deixar de agradecer uma grande fonte de inspiração, minha grande amiga, Cris, que da infância até os dias de hoje se faz presente verdadeiramente presente na minha vida. Aos que em momento algum duvidaram do meu trabalho e se mantiveram firmes em todas as ocasiões, em cada conquista, em cada decepção, alegrias e tristezas.&nb
Alice estava saindo de casa para encontrar sua mãe no final da tarde no centro da cidade quando seu noivo Luiz Alfredo chegou para convidá-la para jantar com sua família. - Boa tarde minha flor! Se soubesse que iria sair não teria vindo atrapalhar você. - Não está me atrapalhando, apenas não poderei dar a tenção para você, não quero que minha fique me esperando. - Eu levo você e depois irei embora. - Podemos marcar de jantar outra noite. O que acha? - Com certeza. O erro foi meu de deixar para convidar em cima da hora. Alfredo a levou até a esquina do centro para não pegar movimento. - Quer que espere as duas para leva-las para casa? - Não precisa! Iremos demorar um pouco. - Está certo. Nos vemos no fim de semana! - Claro! Até mais. Volte com cuidado para casa! A doce Alice estampa em seu rosto um lindo sorriso inocente que brilha junto com seus olhos marrons que despertam os desejos mais o
Alice acordou cedo para ir trabalhar, sua mãe já estava saindo. Ela correu para dar um beijo em Mercedes antes que ela saísse. O sol entrava através da janela cozinha e iluminava bem o ambiente, dando a impressão de estar calor na rua, mas ao contrário ventava forte mantendo a temperatura baixa.- Coloque um casaco quente quando for sair, minha filha!- Sim, mãe! Lembra-que hoje virei tarde para casa?- Sim, querida! Peça para o Alfredo esperar você entrar em casa. Esta época do ano é muito perigoso para as meninas. Não tem ninguém na rua e pode acontecer algo.- Eu sei mãe, e está perigoso para os meninos também! No fim de semana passado o filho da vizinha, foi assaltado dobrando a esquina.- Não fiquei sabendo disso!- A senhora também tem que tomar cuidado. Fico preocupada quando sai tão cedo, assim como hoje