Lupita está celebrando seu aniversário com uma grande festa. Seu marido, Floriano, aguarda ansioso para fazer uma grande surpresa para sua amada esposa que não imagina que seu irmão, Damião, irá chegar com seu novo carro, um esportivo conversível verde. Nem ao menos suspeitou o motivo de sua cunhada, Paola, estar sozinha na festa. Ricardo também ainda não se fazia presente na casa de Lupita. Estava quase no horário do jantar quando Floriano chamou Lupita na rua para estourar a champanhe...
- Venha, querida!
- Mas está quase tudo pronto! A comida irá esfriar.
- A comida pode esperar um pouquinho, quero brindar esta data especial!
- Está bem, vamos!
Floriano posicionou Lupita estrategicamente de costas para onde Damião chegaria com o carro, foi quando ela se deu conta que seu irmão mais velho ainda não havia chegado.
- Espere! N&atil
- O que o padre José quer com você, Joana?- Não faço ideia, Alice, mas tudo leva a crer que não deve ser coisa boa. Quero que fique aqui. Tentarei não demorar, já avisei a dona que ficarei fora por um tempo, se precisar ligue que ela virá te ajudar.- Sim, fique tranquila quanto as coisas daqui. Resolva seus problemas.Joana saiu rápido em direção da igreja. Passava mil coisas na sua cabeça. Ela chegou e o padre já a aguardava na frende da igreja.- Bom dia, padre!- Bom dia, minha filha! Entre, vamos conversar dentro da igreja.- Aconteceu alguma coisa padre?- Preciso que você se case, não estou gostando do rumo que as coisas estão tomando. Não podemos esperar a Alice casar antes. As pessoas irão desconfiar dos seus motivos. Acho que se você estiver casada conseguirá manter nosso segredo por mais
Joana entrou correndo na floricultura.- Alice, o padre pediu para você ir hoje depois do trabalho para falar com ele!- O que será que ele quer?- Não faço ideia, mas ele estava bem animado!- Está obrigada, Joana! Como ficou a data do seu casamento?- Será em três meses! O Alberto resolveu que deveríamos casar o quanto antes. Acho que ele tem medo de eu desistir. Como se eu tivesse muita escolha! – Joana começou a rir.- Não brinque desta forma! Você tem muitas escolhas, mas preferiu ficar com ele.- Isso é verdade.As duas ficaram conversando e acabaram nem vendo o tempo passar. Quando Joana se deu conta já era hora de fechar a floricultura.- Vamos arrumar as coisas!- Não, pode ir. Eu termino aqui sozinha, depois te espero na parada para irmos embora juntas.- Obrigada, procurarei não demorar.
Todos muito envolvidos com o casamento de Joana. A organização estava ao encargo de Alice, que estava se desdobrando para surpreender a amiga. No dia anterior já havia sido feita a decoração da igreja e do salão, diferente de Alice que irá fazer sua festa na fazenda dos pais de Alfredo, Joana irá seguir o tradicional casamento na igreja. Alice estava acertando os últimos detalhes para o almoço, já estava quase pronta, só faltava colocar o vestido. Estava uma manhã de muito calor. Ela terminou e pediu para Alfredo levá-la em casa.- Mãe! Você está pronta?- Quase, querida! Só preciso colocar meu sapato.- Vou tomar um banho rápido, colocar o vestido e já iremos sair!Alfredo ficou esperando-as sentado em uma cadeira no lado de fora da casa à sombra de uma árvore. Alice desceu com as sandálias na m&a
Alice estava terminando de se arrumar, quando escutou um barulho vindo do banheiro, abrindo a porta encontrou Mercedes desacordada no chão. Ela correu até seu quarto, abriu a janela e chamou sua vizinha, que imediatamente saiu na rua.- Minha mãe desmaiou.- Chamarei uma ambulância imediatamente. Homem, chama a ambulância que a Mercedes está passando ruim, diz que ela desmaiou – Gritou sua vizinha para o marido.Alice voltou correndo para o banheiro, se abaixou ao lado de sua mãe. Alguns minutos se passaram e ela ouviu a campainha tocar descendo rápido para abriu a porta, era sua vizinha e o marido.- Ela ainda está desacordada.- Eu ficarei aqui esperando eles chegarem, vocês duas podem subir e ficar lá com ela.- Obrigada.Passaram-se mais alguns minutos para ambulância chegar, o que para Alice parecia uma eternidade. Os param&eac
O padre José estava sentado dentro do seu pequeno escritório, quando Alice chegou acompanhada de Joana.- Boa tarde! Como o senhor está?- Boa tarde! Que surpresa! Eu estou bem. O que vocês fazem aqui?- Eu vim lhe mostrar os meus votos de casamento, para ver se o senhor aprova.- Claro, sentem-se aqui que já irei lê-lo! Só um momento, esqueci meu óculos lá dentro da igreja. Já volto.Ele saiu na porta, mas voltou logo em seguida, abriu sua gaveta, remexeu nas coisas, fechou saindo novamente. O padre chegou dentro da igreja, havia um homem parado na frente do altar.- Padre José?- Sim, meu filho! Em que posso lhe ajudar?- Primeiro, preciso pedir perdão para um pecado que ainda irei cometer.- Se você não cometer esse pecado, não irá necessitar o perdão.- Eu não posso
- Boa tarde, senhorita! Quero comprar umas flores para minha mãezinha! O que você me recomenda?- Ela está de aniversário?- Sim, ela está completando oitenta e sete anos hoje.- Nossa, que felicidade! O senhor pode me acompanhar, por favor?- Claro.Alice levou o gentil senhor até a parte de trás da floricultura, começou a mostras as flore e folhagens que estavam expostas.- Posso lhe indicar essa daqui! – Pegou um vaso lindo com flores alaranjadas. – E além disso ele tem um valor muito bom para se dar de presente.- Ele realmente é muito bonito!Alice estava negociando quando Joana chegou.- Olá! Desculpe, não sabia que estava com um cliente. Depois nós duas conversamos.- Você está bem?- Sim, só um pouco enjoada, acho que comi algo que não me fez bem!- Está
- O que aconteceu aqui?- Não te interessa, o que você quer?- Ricardo, você está bêbado!- Vá embora, Damião! Não quero conversar.- Já disse para você não vir trabalhar bêbado! Levante e vá casa tomar um banho e dormir. Irei pedir para alguém arrumar seu escritório.- Meu irmão?- Sim. O que quer?- O que eu faço para largar essa vida? E como irei conseguir ficar com a Alice? Não importa o que eu faça para ela, parece que nada chama sua atenção!Damião sentou na cadeira em frente a Ricardo.- Você está fazendo da maneira errada, ainda não percebeu? Primeiro, ela é noiva e irá casar. Segundo, ela não se importa com o seu dinheiro e sim com uma coisa que você terá que aprender, amar. E terceiro, você nunca irá
Joana entrou correndo floricultura adentro com um papel na mão.- Conseguimos!Alice saiu de trás do balcão e abraçou Joana.- A floricultura é nossa, então?- Sim, amiga! Ela é nossa!- O que é isso no seu braço? – Alice levantou a manga da blusa de Joana.- Eu bati na porta do banheiro.- De novo?- É de novo! Não foi nada, não e preocupe.- Como não me preocupar? Você anda se machucando muito ultimamente.- Sei lá! Acontece.- Está bem! Vamos fazer uma festa? Quero poder compartilhar isso com nossos familiares e amigos.- Podemos fazer sim! É só nos organizarmos.- Irei falar com algumas pessoas.- Ótimo! O que o padre Lúcio falou sobre a data do seu casamento?- Ele disse que está tudo certo. O Alfredo pediu o mais breve poss&