O carro parou em frente à mansão dos Pereira.
Quando eles chegaram, o portão da casa já estava cercado por carros de luxo estacionados lado a lado.
Naquele momento, Jane estava parada na entrada do grandioso portão de ferro dos Pereira, hesitante.
- Tem medo?
Ao seu lado, a voz suave do homem ressoou, calmamente:
- Se está com medo, podemos voltar agora.
- Não!
Quase imediatamente, ela recusou por reflexo, respirou fundo e levantou o pé para atravessar o portão de ferro.
- Você pretende entrar assim? - A voz magnética perguntou novamente.
Jane estava um pouco confusa:
- Como assim?
Ele estendeu a mão, endireitou a curva de suas costas, levantou o queixo.
- Jane, se estiver com medo, é melhor não entrarmos. Mas se entrar aqui hoje, você não estará representando apenas a si mesma. Não se esqueça que, neste momento, você é minha acompanhante, Jane.
Jane já vira este homem ser frio e indiferente, vira sua atitude ainda mais fria que o gelo, mas raramente o vira ser tão sério, tão solene,