POV: CALLIE
Estes conflitos e guerras se estendiam além do necessário. Após destruir o Deus obscuro, achei que o obstáculo mais difícil havia sido superado. Contudo, na sala de reunião do conselho, percebi que nossa luta estava apenas começando.
Alguns líderes humanos e o conselho de bruxas participavam da reunião via televisor, discutindo a possível aliança e paz. Eram um bando de víboras tentando se sobressair sobre as outras espécies. O embate seguia intenso, com dedos apontados e acusações de erros e conflitos. O sequestro das crianças era o ponto alto da discussão acirrada:
— É estranho insinuar, presidente, visto que nenhuma criança de sua espécie desapareceu! — ponderou Constantine, com o queixo erguido.
— Suas alegações são incorr
POV: CALLIEChegamos ao quarto, Aaron me deitou na cama com cuidado. Suas mãos percorriam meu corpo, despertando cada nervo com um toque firme e ao mesmo tempo carinhoso. Seus olhos brilhavam com desejo, e eu sentia meu coração acelerar.Ele começou a despir-me lentamente, os dedos deslizando pelo tecido, removendo cada peça de roupa com precisão e carinho. Cada toque era uma promessa de prazer, cada carícia, uma declaração de amor. Seus lábios encontraram os meus, e nos perdemos em um beijo profundo e apaixonado.A temperatura no quarto parecia aumentar à medida que nossos corpos se uniam em perfeita harmonia. Aaron era ao mesmo tempo suave e selvagem, mostrando sua força e ternura em igual medida. Ele conhecia cada parte do meu corpo, cada ponto que me fazia suspirar e gemer de prazer.— Adoro o seu cheiro, Lobinha —
POV: RIGAN— Merda. — Rosnei, voltando-me para Selene, que sorria com diversão.— Não gosta de mentir para a mamãe? — Provocou ela, com um brilho malicioso nos olhos.— Acho que não apertei seu pescoço o suficiente! — Rosnei, irritado, avançando em sua direção com passos decididos.— Está bem, está bem, já entendi... Sem brincadeiras. — Selene ergueu as mãos em rendição, seu sorriso desaparecendo. — Vamos colocar o plano em ação?Ela puxou a pequena mochila que estava em suas costas, trazendo-a para frente e abrindo o zíper. Dentro havia uma coleção de armas de defesa, incluindo algemas lupinas, que impediam a mutação.— Anda sempre com isso? — Semicerrei os olhos
POV: MAEVE— Responda, Davion, o que faz aqui? — gritou o homem, sua voz fria e ameaçadora. O corpo do jovem menino estremeceu sutilmente, traindo seu medo.— Eu... — Balbuciei, atraindo a atenção tanto de Davion quanto do homem chamado Dom. — Estava gritando por socorro, ele entrou e jogou a garrafa de água em mim para me calar.O menino arregalou os olhos, surpreso com minha resposta. Ele não esperava que eu tentasse protegê-lo.— Isso é verdade? — indagou o mafioso, parando ao lado de Davion e pousando as mãos sobre seus ombros, apertando-os com força.— Sim, papai... Não queria que ela o incomodasse! — respondeu Davion, erguendo os olhos para encarar o pai. Foi então que percebi as várias marcas sobre o corpo do garoto. Ele estava descalço, e seus
POV: RIGANDespertei dentro de uma cela fria e úmida, com correntes pesadas segurando meus pulsos e tornozelos. As algemas de prata eram apertadas, causando uma dor constante. Diante de mim, do outro lado das grades enferrujadas, estava Selene, me encarando firme, seus olhos revelando uma mistura de medo e resignação. Desviei meu olhar para além dela e vi a silhueta do homem sombrio. A única coisa visível dele era a ponta vermelha de um cigarro aceso, que iluminava brevemente seu rosto sinistro quando ele inalava.Ele exalou a fumaça lentamente, o odor pungente de tabaco preenchendo o ar enquanto ele se aproximava. Vestido em um terno caro, suas mãos estavam relaxadas nos bolsos, o que contrastava com a tensão palpável no ambiente. Seus passos eram deliberadamente lentos, como se quisesse saborear cada momento de nossa interação.— Então,
POV: RIGAN— Talvez, — admitiu Donavan com um sorriso cruel. — Mas sou um monstro com um propósito. E você, Rigan, é apenas mais um de muitos a pagar pelo que sua espécie fez.— Eu vou te matar! — murmurei, a voz baixa e mortal, mergulhado no ódio ao imaginar o sofrimento do meu povo.— Pobre filhote, seu pai não te ensinou que não se deve ameaçar um inimigo quando ele tem um ente querido como refém? — Gargalhou Donavan, afastando-se enquanto olhava por cima dos ombros. — Sabia que sua irmãzinha conheceu a Colt? Minha arma preferida.— Filho da puta, encoste um dedo nela e eu vou... — comecei a bradar, mas ele me interrompeu com um forte solavanco.— Fazer o quê, vira-lata? Latir mais alto aí das correntes? — Ele socou meu rosto com for&ccedi
POV: MAEVEFiquei sozinha na jaula, os gritos ecoavam por todo o ambiente, uma sinfonia aterrorizante de desespero. Fechei os olhos, tentando aguçar meus instintos, buscando desesperadamente ativar o elo com meu irmão para que ele me encontrasse. Um flash passou por mim como uma corrente elétrica; senti a presença de Rigan próxima. Ele estava tomado por uma sede de sangue avassaladora.— Irmãozinho, você veio... — sussurrei, um leve sorriso se formando nos meus lábios. Abri os olhos e levei um susto ao me deparar novamente com o garoto que me observava com olhos tristes. — Você de novo...Minha voz transbordava mais medo e raiva do que eu gostaria de admitir. A revelação de que ele já havia matado alguém, apesar da pouca idade, deixava claro que ele não era uma criança comum.— Guarde suas
POV: RIGANSeguimos pelos corredores escuros e estreitos. Davion liderava o caminho, sua postura tensa e alerta. A cada passo, sentia a adrenalina correndo pelas minhas veias.— Rigan, temos que ser rápidos. — sussurrou, Maeve com a voz tremula.— Eu sei, pimenta. Fique perto de mim. — A puxei para mais perto, protegendo-a com meu corpo.Davion parou abruptamente, levantando a mão para sinalizar silêncio. Ele olhou ao redor, avaliando a situação, antes de nos conduzir para uma passagem lateral.— Por aqui, rápido! — Ele sussurrou, apontando para uma porta meio escondida.Passamos pela porta e entramos em uma sala mal iluminada. As sombras das paredes pareciam se mover, criando um ambiente ainda mais opressivo. No centro da sala, uma mesa de metal brilhava sob a luz fraca.&mda
POV: RIGANSeus capangas avançaram primeiro, desferindo choques elétricos com seus bastões. A dor fez minhas patas vacilarem, mas eu rapidamente me recuperei e lancei patadas ferozes, derrubando-os e esmagando suas armas sob meu peso. Um sorriso sinistro surgiu entre minhas presas enquanto eles tentavam sacar suas armas. Antes que pudessem mirar, me lancei sobre eles, rasgando suas carnes com garras afiadas e abocanhando diretamente seus pescoços, ceifando a vida de dois com brutalidade implacável.Um deles tentou me esfaquear pelas costas, mas eu me virei rapidamente, cravando minhas garras em sua jugular e rasgando sua face em um movimento feroz. O cheiro metálico de sangue impregnava o ar, e minha pelagem preta estava encharcada, com gotas vermelhas pingando dos fios. O som distinto de um clique chamou minha atenção. De canto de olho, vi que Dom apontava uma arma na minha direção. N&