FLORÊNCIA NARRANDO Eu realmente estava me sentindo mal, todo minuto estando ali eu não queria está ali, na verdade eu nem queria ter vindo para esse lugar, eu só vim depois de tanta insistência da Luísa, e mesmo assim me arrependi de ter saído daquela casa, ele com certeza vai dificultar ainda mais, e eu fui uma burra de ter acabado vindo, ele até foi gentil e ter deixado eu ver minha mãe, coisa que eu achei que nunca mais eu veria ela, mais pelo que eu vejo depois dessa afronta, eu tenho mais certeza de tudo, as coisas poderiam ter sido diferentes, mas acabei fazendo uma grane cagada. E sinceramente estou muito arrependida disso, eu estou profundamente arrependida disso, e agora quero ir embora e ele não vai me permitir ir embora e nem vai me levar pra casa. XXX: O que é que essa sem sal tem? - ela fala para outra. XXX2: Acho que deve ser só mais uma das demais que ele pega. - uma outra fala. Luísa: Ela será o futuro desse morros, vagabundas. - diz séria, e as duas riem. XXX: Mei
ALEMÃO NARRANDOQuando eu deixei a Florência, com minha mãe e minha prima, eu sabia que ali elas iriam interrogar ela se eu havia feito algo com ela, porém eu não fiz, além de ter beijado ela, os lábios dela está gravado na minha mente, é como se eu tivesse paralisado naquele momento, eu não sabia como agir, porque pela primeira vez em toda a minha vida, eu acabei sentindo os lábios de alguém que eu mesmo quis beijar, afinal eu não gosto de beijar essas mulheres daqui do morro, nunca beijei, e nem quero afinal de contas não da pra confiar em ninguém, vai que elas tem doenças e é transmissível, então o melhor a ser feitos é isso, beijar mulheres que não boca qualquer pau na boca, vai que ela pega uma doença e passa pra mim, então por isso e outros motivos que eu nunca beijei, mas eu sentir uma enorme vontade e curiosidade de beijar na boca, e matei essa vontade nos lábios da Florência. Despertei no dia seguinte, com uma puta dor de cabeça, a verdade é que minha cabeça estava doendo pra
FLORÊNCIA NARRANDOEu passei o dia todo dentro do meu quarto, depois que eu acabei de fazer o almoço, eu não sabia o que poderia fazer até porque eu vivo aqui dentro. Eu sei que nessa casa tem uma piscina muito boa, mais eu nunca tive o prazer de ir até ela, e também eu não saberia nadar, a verdade é que eu nunca em toda minha vida fui a uma piscina, ou a uma praia, porque no convento não tínhamos essa prioridade toda. E minha mãe quase nunca foi de sair conosco, a gente sempre viveu ali dentro, sempre vivemos criada trancada, porém como a minha irmã sempre teve esse lance de espírito livre, ela saiu com uma outra guria do convento, ela não prestava, mas minha mãe nunca percebeu que essa amizade delas era ruim, eu nunca quis falar nada, até porque esperava que minha mãe visse o que estava a sua frente.•FLASHBACK ON•Estava deitada na minha cama como de costume e a Flora estava se arrumando para ir farrear a noite toda, na verdade a Jéssica chamou ela durante a hora do almoço, para ir
ALEMÃO NARRANDOQuando eu entrei no quarto dela, eu acabei falando milhares de coisas que eu não tenho a capacidade de falar quando eu estou em meu juízo perfeito, apesar que eu estou bem tranquilo quanto a isso, estou feliz, e ao mesmo tempo estou mal com tudo que tá acontecendo, quando ela me deixou ali e foi atrás de preparar o meu café forte, eu não conseguia nem raciocinar direito, apenas capotei e acabei dormindo ali mesmo, eu acabei sendo acordado por ela, quando ela mexeu em mim, eu não queria acordar, eu dormir ali sentindo aquele cheiro doce dela. Mas eu acabei acordando, ela me sentou e ao me sentar eu olhei para ela com um sorriso travesso, coloquei meu rosto abaixo de seus seios, e ela me puxou um pouco.Florência: Você precisa tomar esse café. - ela fala e eu dou risada.Alemão: Eu não quero tomar nada, com você eu já me sinto bem. - digo enquanto sinto o cheiro do seu corpo.Florência: Por favor, beba o café. - ela diz preocupada e então eu não tenho escolha, pego a xíc
FLORÊNCIA NARRANDOEu acabei dormindo nos braços dele, eu não sabia o que estava sentindo, mas eu me sentir segura e foi isso que aconteceu eu adormeci em seus braços. No dia seguinte quando despertei ele não estava mais ali, e já passava da meio dia, o que me fez ficar em pânico, eu não sei o que ele vai fazer comigo se eu não fazer o almoço dele, ontem até pode ser ele estava bêbado, mais hoje seria o cúmulo que eu dormisse até a hora que eu dormir, então rapidamente eu me levantei e corri para o banheiro, entrei no mesmo e fui tirando minhas roupas, eu primeiro fiz minhas necessidades e assim que acabei entrei no box, e comecei a tomar o meu banho, o que não quis demorar hoje, então assim que eu acabei meu banho me enrolei na toalha e sair dali fui para a pia, ao chegar na mesma eu comecei a fazer minha higiene pessoal, assim que acabei, sair do banheiro em direção ao closet.Luísa: Amiga. - ela entra no closet como se não fosse nada e eu acabo me assustando com a entrada dela ali,
ALEMÃO NARRANDOQuando eu joguei a Florência dentro do meu quarto, eu estava com tanto ódio acumulado que eu não sabia se eu avançava em cima dela e a matava, ou eu avançava nela e apenas lhe dava uma surra e a jogava para fora do meu quarto e faria ela ir embora para o quarto dela toda dolorida de uma forma que só a minha fúria poderia me acalma. Porém eu estava em uma guerra imensa comigo mesmo, eu estava em uma luta tão grande que não sabia o modo no qual eu poderia agir, eu estava com raiva, eu estava com ódio daqueles malditos terem visto o corpo dela, eu estava louco de ódio e eu não sabia como controlar esse sentimento, era algo surreal, eu apenas queria matar todos, eu queria matar todo mundo, incluindo ela, só assim ninguém nunca mais a desejaria, além de mim. Mas que inferno, eu não consigo eu sou um filho da puta maldito, eu estava controlando todos os meus demônios, a minha mãe e minha prima, batiam na porta da porra do meu quarto como se quisessem derrubar, e aquilo só me
FLORÊNCIA NARRANDOEu acabei dormindo com a exaustão do meu corpo, mas acabei não dormindo muito, eu acabei acordando, e quando eu acordei, eu sentir uma enorme vontade de ir ao banheiro, eu estava com vontade de fazer xixi, então eu me levantei, mais estava doendo muito, era tanta dor que as lágrimas molhou o meu rosto, eu fui caminhando levemente, estava doendo muito, que assim que eu entrei no banheiro eu fui fazer a minha necessidade e meu Deus, que dor horrível, estava ardendo demais, eu não sabia o que iria fazer, mas quando acabei eu voltei para a cama lentamente, era tanta ardência que eu suspirava e as lágrimas caía sobre o meu rosto, assim que eu me deitei de novo na cama a Luísa entrou no meu quarto e assim que ela entrou ela me viu chorando e se aproximou, a mesma estava muito preocupada, ela tocou meu rosto.Luísa: Amiga, o que aconteceu? - ela pergunta e estava doendo tanto, que eu não sabia o que responder, apenas chorei em silêncio, então ela saiu do meu quarto e quand
ALEMÃO NARRANDOAssim que eu cheguei na boca, eu fiquei para resolver uns assuntos que tinha para resolver, mas de repente me veio aquele rosto de anjo que a Florência tem, e eu não resistir o sorriso me apareceu em meus lábios e eu fiquei ali pensativo por alguns minutos, mas logo coloquei outros pensamentos em minha cabeça, eu precisava cuidar na porra da papelada, e falar nisso preciso ir buscar um carregamento de arma na rua próximo ao morro, o filho da puta do Gavião não entra na porra do morro para não se expor muito, ele é um filho da puta vagabundo que acha que pode fazer as coisas assim e nunca vai ser pego, ele é um cuzão por achar isso, a verdade é que um dia a porra da casa cai e ele se fode, ai vou dar risada dele, pra ele deixar de ser otário e fazer as entregas dentro do morro. Fiquei ali por mais um tempo, até que os caras chegaram, dois vagabundo que acha que estão em uma colônia de férias, então assim que entraram na minha sala eu olhei na direção dos dois e minha ca