ALEMÃO NARRANDOMe deitei para dormir, e até fiz isso, eu estava com um sono um pouco leve, até porque desde que eu me transformei o dono do morro eu nunca mais tive um sono pesado, o que me torna um homem praticamente sonambulo, não porque eu ando igual um zumbi dentro de casa, mas porque eu acabei sendo que ficar atento e esperto a qualquer momento, porque logo quando eu assumir isso, eu morava em uma casa mais simples, e acabei que quase fui morto ali mesmo, mas desde que eu aprender a ser um verdadeiro e dedicado dono de morro, foi que tudo começou a fluir na minha vida. Estava com aquele leve sono de sempre, quando eu escutei um grito, e eu sei que esse grito não é da minha mãe e muito menos da Luísa, esse grito foi da Flora, e eu não sei o porque mais algo me fez levantar em alerta, peguei rapidamente a minha arma e ao me levantar eu corri para o lado de fora do meu quarto, mas sabia que no quarto certamente ele não estava, então desci as escadas, e escutei um barulho vindo da c
FLORÊNCIA NARRANDOEu estava tão nervosa quando ele começou a bater naquele homem, eu só ouvia o barulho de algo batendo, e eu sabia que aquilo era ele batendo naquele homem, e eu jamais na minha vida pensei que passaria por algo como aquilo, o meu corpo tremia muito, eu não conseguia ficar em pé, eu não conseguia me mover, então de repente os barulho parou e ele gritou, ele chamou alguém e esse alguém apareceu ali em segundos, eu continuei escondida, e não tinha visto que meus pés havia sido cortados por cima, mas acabei vendo alguns pingos de sangue sobre o mesmo, mas não estava doendo, acredito que era o medo misturado com a adrenalina. Quando ele falou algumas coisas para o homem lá, que eu não conseguia compreender afinal meus pensamentos me levou para longe dali, ele apareceu ali, e me puxou mas eu não conseguia me levantar. Então sentir ele me carregar em seus braços, ele nunca tinha feito esse contato direto comigo, e não sei porque mais por um momento eu me sentir segura em s
ALEMÃO NARRANDODepois que eu descobrir que realmente a Florência falava a verdade, eu fiquei mal com tudo que eu fiz, eu fui um filho da puta e ainda usei da droga para acabar com as esperança dela, sem contar que eu causei muito sofrimento a ela, e agora que eu sei que ela não é igual a irmã e que não é aquela maldita eu não sei como vou agir daqui pra frente, mas vou deixar a vida dela melhor, eu vou permitir que a mãe dela venha visitar ela, provavelmente não irei deixar ela sair, afinal não quero nenhum desses cuzão aqui do morro em cima dela, até porque não é nada legal. Respirei fundo e fiquei ali de joelho por um tempo, até que minha mãe chegou ali e ficou assustada ao me ver aquele estado, então pedi para que ela saísse do quarto.Eu sei que para um bandido procurado pela pol&iac
FLORÊNCIA NARRANDODespertei no dia seguinte, cedo como de costume, eu estava um pouco confusa com tudo que tinha acontecido, mas eu sabia de uma coisa, sabia que poderia tudo mudar a partir dali, não sei se ele vai me libertar agora que realmente ele reconheceu que errou comigo, e sabe que eu não sou a Flora, porém eu sou a irmã dela, e sei que ele vai querer receber o dinheiro dele, porque realmente tem muito dinheiro em jogo e eu não sei se devo parar de fazer tudo que estou fazendo, mas eu continuarei, porque se eu conseguir pagar pelo menos um pouco do que a Flora deve, eu vou ter paz. Então me levantei fui ao banheiro, fiz minhas necessidades e seguir para um banho tranquilo, assim que acabei sair do box enrolada na toalha e segui para a pia, fiz minha higiene pessoal e sair do banheiro. Fui caminhando até o closet, ao chegar nele, eu procurei uma roupa folgada, para ir fazer o café da manhã, então assim que me aprontei, eu sair do closet e caminhei até a porta, sair do meu quar
ALEMÃO NARRANDOAssim que eu sair de casa, eu fui em direção a quadra, onde já estava acontecendo o baile, claro que eu sempre tento ficar presente cem por cento, mas sempre existe o imprevisto de comer essas puta, ai sempre estou dando minhas escapadas, fico sorrindo enquanto eu vou caminhando no meio do pessoal, os meus vapor vão abrindo espaço, então assim que eu subi para o camarote, já estava cheio de putas, elas estavam só me esperando, os meus chegados estavam ali, e eu fiz toque com eles, nos cumprimentamos e eles começaram a trocar uma ideia comigo. Peguei um copo com uísque e comecei a tomar, eu estava apenas começando a noite, afinal essa porra é apenas uma criança, dou risada, então fiquei ali bebendo e fumando um beck, até que o aliado de um morro vizinho chegou, fizemos toque e ele sentou ao meu lado, então a puta da Manuela, chegou e sentou no meu colo, dei risada assim que ela sentou.Faísca: E aí Alemão, o que tu manda, fiquei sabendo que arrumou um fornecedor de conf
FLORÊNCIA NARRANDO Eu realmente estava me sentindo mal, todo minuto estando ali eu não queria está ali, na verdade eu nem queria ter vindo para esse lugar, eu só vim depois de tanta insistência da Luísa, e mesmo assim me arrependi de ter saído daquela casa, ele com certeza vai dificultar ainda mais, e eu fui uma burra de ter acabado vindo, ele até foi gentil e ter deixado eu ver minha mãe, coisa que eu achei que nunca mais eu veria ela, mais pelo que eu vejo depois dessa afronta, eu tenho mais certeza de tudo, as coisas poderiam ter sido diferentes, mas acabei fazendo uma grane cagada. E sinceramente estou muito arrependida disso, eu estou profundamente arrependida disso, e agora quero ir embora e ele não vai me permitir ir embora e nem vai me levar pra casa. XXX: O que é que essa sem sal tem? - ela fala para outra. XXX2: Acho que deve ser só mais uma das demais que ele pega. - uma outra fala. Luísa: Ela será o futuro desse morros, vagabundas. - diz séria, e as duas riem. XXX: Mei
ALEMÃO NARRANDOQuando eu deixei a Florência, com minha mãe e minha prima, eu sabia que ali elas iriam interrogar ela se eu havia feito algo com ela, porém eu não fiz, além de ter beijado ela, os lábios dela está gravado na minha mente, é como se eu tivesse paralisado naquele momento, eu não sabia como agir, porque pela primeira vez em toda a minha vida, eu acabei sentindo os lábios de alguém que eu mesmo quis beijar, afinal eu não gosto de beijar essas mulheres daqui do morro, nunca beijei, e nem quero afinal de contas não da pra confiar em ninguém, vai que elas tem doenças e é transmissível, então o melhor a ser feitos é isso, beijar mulheres que não boca qualquer pau na boca, vai que ela pega uma doença e passa pra mim, então por isso e outros motivos que eu nunca beijei, mas eu sentir uma enorme vontade e curiosidade de beijar na boca, e matei essa vontade nos lábios da Florência. Despertei no dia seguinte, com uma puta dor de cabeça, a verdade é que minha cabeça estava doendo pra
FLORÊNCIA NARRANDOEu passei o dia todo dentro do meu quarto, depois que eu acabei de fazer o almoço, eu não sabia o que poderia fazer até porque eu vivo aqui dentro. Eu sei que nessa casa tem uma piscina muito boa, mais eu nunca tive o prazer de ir até ela, e também eu não saberia nadar, a verdade é que eu nunca em toda minha vida fui a uma piscina, ou a uma praia, porque no convento não tínhamos essa prioridade toda. E minha mãe quase nunca foi de sair conosco, a gente sempre viveu ali dentro, sempre vivemos criada trancada, porém como a minha irmã sempre teve esse lance de espírito livre, ela saiu com uma outra guria do convento, ela não prestava, mas minha mãe nunca percebeu que essa amizade delas era ruim, eu nunca quis falar nada, até porque esperava que minha mãe visse o que estava a sua frente.•FLASHBACK ON•Estava deitada na minha cama como de costume e a Flora estava se arrumando para ir farrear a noite toda, na verdade a Jéssica chamou ela durante a hora do almoço, para ir