— Já disse que não....Taylor bate na mesa assustando a todos os presentes em seu escritório.Dez anos se passou e Taylor Salastiel deu salto em sua vida, posso dizer que ele ficou um homem com coração de pedra, um homem frio e calculista foi o que resultou de tanta dor e amargura que sentiu.— Mas senhor, nossa empresa está em alta e com crescimento acima da média.— Cale Robert, eu disse não eu sou seu patrão e a empresa é minha, não vamos discutir isso a reunião está encerrada e quero saber quem é o ladrão quero que afunde ele na mais pura lama e que nunca mais pise na minha empresa.Robert era da parte administrativa da empresa contador de Taylor, após uma auditoria nas costas ficou comprovada um roubo de alguns milhões de dólares.Enquanto o pessoal que foi contratado para a auditoria sai da sala Taylor vai até o bar em seu escritório e pega um copo de uísque e bebe a golada, o gosto âmbar desce queimando sua garganta, mas isso não o afeta mais, nesses anos todos ele aprendeu que
Taylor sai da empresa irritado e bravo, esse dinheiro saiu de perto e ele sabe quem foi, abutres isso é o que são, assim que o carro para na porta ele entra na casa com raiva.— Filho... Barbara pergunta assustada ao ver o semblante negro nos olhos do filho.— Cadê o seu marido... Ele pergunta bravo.— Seu pai Taylor Salastiel, seu pai, ele está no escritório como sempre, você tirou tudo dele, mas mesmo assim ele se refugia lá achando que está trabalhando, filho o que fizemos a você,por que nos odeia tanto.— Nunca fizeram nada, fácil falar, vocês me obrigaram a casar com um ser que não presta nem para me dar um filho, me casaria com uma arma apontada para minha costa por causa da ganância de vocês e me dizem que não fizeram nada, vocês não queriam dinheiro eu dei quatro vezes mais em dez anos coisa que com os meus irmãos e o meu pai em vinte vocês não ganharam...Ele fala saindo da sala e indo até o escritório de Mauro, abre a porta com violência e os seus irmãos estavam lá ouvindo o
Taylor se deita em uma das macas ali proporcionadas enquanto Valéria fazia uma boa massagem tântrica nele, suas mãos quentes e forte pega cada nozinho de estresse do corpo de Taylor levando o seu corpo ao relaxamento instantâneo.Taylor começa a viajar novamente pelo passado, ele tinha tantas imagens guardadas em seu peito, Lucy sorria quando ele dizia algo bobo na noite, seu sorriso era tão lindo, pena que ela se tornou um fantasma em suas lembranças, uma sombra de algo que poderia ter sido, talvez se ele tivesse conversado direito com ela e fizesse uma proposta ela não teria se matado e levado o seu filho, o único que ele teve, mas eram tantas perguntas, por que ela chantageou a família, ela usou a criança para isso, por quê ela fez algo a sim mesma, eram tantos questionamentos que Taylor não sabia o que pensar e isso o consumia, talvez se ele não tivesse sido tão estúpido poderiam estar juntos até hoje, ela como a sua amante, tudo no mesmo lugar, ele nunca achou nenhuma mulher para
— Mamãe eu quero ir na festa da Duda...Catherine fala e Alana a olha, Cat entrega um cartão de aniversário fazendo sua mãe ler.— Cat, esse dia eu não vou poder te levar, tenho uma reunião muito importante na prefeitura. E outra é festa na piscina filha, mamãe não pode ficar com você o dia na piscina.— Por favor mamãe, todos os meus coleguinhas vai, por favor...Alana olha para sua filha e fica com dó,mas infelizmente ela não vai poder ir, uma grande empresa estará na cidade e terá uma reunião na prefeitura com os representantes dela.— Filha, a mamãe não vai poder ir, eu vou ver com alguma das mães se podem me ajudar a te levar, mais acho que não vamos conseguir, fica para uma outra oportunidade.Ela fala e Alana vira sua cadeira indo para o quarto cabisbaixa, isso foi de cortar o coração, Alana pega o telefone entra no grupo do colégio pedindo se alguma mãe poderia disponibilizar uma ajuda nesse dia com a Cat,mas como era de se esperar ninguém se prontificou,claro que não teriam q
Cedar Hill, uma cidade pitoresca se comparada a Lancaster, o jatinho da família Salastiel pousa no aeroporto local, onde já estavam esperando Taylor chegar.— Senhor Salastiel me chamo Paul e serei o guia em nossa cidade.Taylor olha para o homem a sua frente que estava com a mão estendida, com muita insistência ele aceita apertando.— Antes de termos uma reunião ou alguma coisa do tipo, quero ir para o hotel a viagem até foi cansativa.— Eu imagino senhor, o prefeito Nassif deixou a critério do senhor, em escolher ficar em um dos hotéis da cidade ou na casa do prefeito.Taylor olha para o homem e apenas observa, o prefeito disse que não poderia recepcionar ele, depois disse que ficaria em um bom hotel agora isso, escolher Oregon talvez tivesse sido uma má idéia.— Hotel, nada de ser hóspede na casa dos outros.O homem a sua frente afirma com a cabeça e leva Taylor até o carro.— Nossa cidade vem contando ao longo dos anos com um avanço em urbanismo e tecnologia, creio que foi por iss
Assim que Taylor saiu do elevador um recepcionista vem falar com ele.— Senhor Salastiel, o prefeito Nassif deixou um carro aqui a sua disposição, o GPS já está configurado para a prefeitura assim como o senhor pediu.Taylor balança a cabeça e sai acompanhado pelo recepcionista, assim que chegam no carro Taylor olha e sorri, o prefeito sabe como agradar um empresário importante.Assim que Taylor entra percebesse que o carro era novo, o cheiro do banco de couro novo é normal para Taylor, já que ele sempre troca de carro, ele liga e sai pelas ruas da cidade.— GPS, prefeitura de Cedar Hill...A voz do aparelho fala e dá as coordenadas, as ruas eram pequenas e fáceis de dirigir, mas o movimento estranho na cidade faz com que os moradores parem para ver o carro diferente passando em suas ruas.Mas em uma esquina a grata surpresa o acertou em cheio, Taylor não vou o que acontecera em questões de segundos, ele não estava em uma velocidade elevada porque o carro não deixava dentro da cidade
Mal Alana desligou o telefone e toca novamente, ela atende no mesmo segundo deixando senhor Nassif falando sozinho.— Alô...Mas a voz da mulher do outro lado da linha a deixou com as pernas fracas ao proferir as palavras que Alana não queria ouvir.— Sua filha foi atropelada e a estão levando para o hospital da cidade.Folhas voarão pelo escritório, a bolsa que Alana trazia saiu da cadeira com um puxão só, ela correu deixando a todos sem entender o que estava acontecendo,mas Latifa uma outra funcionária fala para todos que viram Alana simplesmente correndo em direção a porta da prefeitura.— Minha tia me ligou avisando que Cat foi atropelada e a levaram para o hospital.Todos ali se comoveram, Cat já era especial e se algo ruim tivesse acontecido com ela.O medo e o pavor de Alana era grande que nem se viu chegando na porta do hospital, ela parou e respirou e se tivesse acontecido um acidente com ela, o que seria de Cat.Ela viu algumas pessoas conhecidas na porta, e passou por todos
Alana olhava o homem a sua frente, seu pesadelo, o homem ao qual ela jamais pensou em ver, ele estava mais bonito, mais velho, com o semblante pesado e o olhar gélido, sua aura era preta assim como a sua roupa, milimetricamente alinhada, seu porte mudou, tudo mudou em Taylor.Ela queria sair correndo pegar a sua filha e ir para bem longe, mas respirou e puxou o ar e enfrentou a situação.— Por Deus Catherine, o que você fez...Sua preocupação com sua filha era maior que o susto que teve.— Desculpa mamãe...Alana abaixa e dá um beijo na testa da filha, depois olha todo o seu corpo averiguando se havia machucado muito.— Como você está, o que você estava fazendo na rua Cat, eu te deixei em casa e a tia Lili estava chegando...O coração de Alana para quando ouve a voz do homem atrás dela.— Lucy.... Como.... você....Ela vira o seu rosto e o olha.— Quem é o senhor e o que faz aqui no quarto com minha filha.Ela na fraquejou a voz e olhou firmemente para Taylor.— Me chamo Taylor Salast