Mal Alana desligou o telefone e toca novamente, ela atende no mesmo segundo deixando senhor Nassif falando sozinho.— Alô...Mas a voz da mulher do outro lado da linha a deixou com as pernas fracas ao proferir as palavras que Alana não queria ouvir.— Sua filha foi atropelada e a estão levando para o hospital da cidade.Folhas voarão pelo escritório, a bolsa que Alana trazia saiu da cadeira com um puxão só, ela correu deixando a todos sem entender o que estava acontecendo,mas Latifa uma outra funcionária fala para todos que viram Alana simplesmente correndo em direção a porta da prefeitura.— Minha tia me ligou avisando que Cat foi atropelada e a levaram para o hospital.Todos ali se comoveram, Cat já era especial e se algo ruim tivesse acontecido com ela.O medo e o pavor de Alana era grande que nem se viu chegando na porta do hospital, ela parou e respirou e se tivesse acontecido um acidente com ela, o que seria de Cat.Ela viu algumas pessoas conhecidas na porta, e passou por todos
Alana olhava o homem a sua frente, seu pesadelo, o homem ao qual ela jamais pensou em ver, ele estava mais bonito, mais velho, com o semblante pesado e o olhar gélido, sua aura era preta assim como a sua roupa, milimetricamente alinhada, seu porte mudou, tudo mudou em Taylor.Ela queria sair correndo pegar a sua filha e ir para bem longe, mas respirou e puxou o ar e enfrentou a situação.— Por Deus Catherine, o que você fez...Sua preocupação com sua filha era maior que o susto que teve.— Desculpa mamãe...Alana abaixa e dá um beijo na testa da filha, depois olha todo o seu corpo averiguando se havia machucado muito.— Como você está, o que você estava fazendo na rua Cat, eu te deixei em casa e a tia Lili estava chegando...O coração de Alana para quando ouve a voz do homem atrás dela.— Lucy.... Como.... você....Ela vira o seu rosto e o olha.— Quem é o senhor e o que faz aqui no quarto com minha filha.Ela na fraquejou a voz e olhou firmemente para Taylor.— Me chamo Taylor Salast
Roger olhava para Taylor com estranheza.— Senhor governador, que prazer em falar com o senhor mais uma vez.Alana olhava aquela situação e ficava ainda mais tensa.Mas antes de qualquer atitude ela tem que pegar a sua filha e sair daqui o mais rápido possível.— Eu é que me sinto honrado senhor Salastiel, mas o que faz nesse hospital, estão esperando o senhor na reunião com o prefeito.Roger fala e olha para Alana que a essa hora não dizia nada, apenas olhava para o homem ao seu lado sem nada a dizer.— Você o conhece Alana.— Não faço idéia de quem seja,agora se me dão licença eu tenho que achar o médico da minha filha...Ela sai deixando Roger e Taylor se encarando.— Doutor, eu posso levar Cat para casa..Ela perguntou no mesmo instante que o vê.— Senhora Mendes, a sua filha precisa ficar em observação por essa noite, somente para ter certeza que nada de ruim possa acontecer.Mas mal sabe ele que algo de ruim acontecerá se ela permanecer aqui.— O senhor não entende, eu preciso i
Era dia e Alana estava saindo do hospital, a cada canto que ela passava olhava para os lados na esperança de não ver Taylor novamente.Mas sua felicidade não durou muito, no estacionamento Taylor estava parado encostado no carro dela a esperando.— Bom dia Taylor...Cat fala com sua vozinha alegre e Taylor sorri, se fosse a anos atrás Alana se derreteria.— Bom dia, como você está e a dor está sentindo alguma coisa... Ele pergunta mas dessa vez quem fala e Alana.— Não, ela não está, agora me dê licença precisamos ir para casa.— Mamãe.... Tem que ser educada... Ele disse bom dia... Cat fala e Alana a olha, ela estava sem paciência, com medo e raiva e sua filha a estava repreendendo na frente do homem que ela achava que não iria ver tão cedo.— Ok, me desculpa, bom dia, saia do carro que preciso colocar a Cat aí dentro..Ela fala destravando o carro e Taylor sai sorrindo, era mesmo ela sem sombra de dúvidas.O dia de ontem foi cansativo para Taylor, ele chegou em uma cidade no lado le
Taylor ouviu o que Lucy estava falando, cada palavra emitida o seu ódio crescia, ele não acreditava que sua mãe tivesse feito isso...Mas claros, as mentiras que ela disse sobre a Lucy, a invenção sobre o dinheiro, tudo estava se encaixando.— Sobre o carro que jogou você e essa outra mulher no rio...Ele pergunta e Lucy olha para ele.— Eu não faço idéia de quem fosse, acordei dias depois em um hospital duas horas de distância de Lancaster, fizeram o meu parto as pressas e por isso Cat nasceu deficiente.Catherine nasceu deficiente por culpa de sua mãe, sua única filha, ela poderia ter tudo o mundo,mas por culpa dela, perdeu muito.Taylor se levanta e soca a parede.— Ela não tinha esse direito.— Mas fez, sabe o que foi para mim fugir e fingir que não era eu, sabe como foi difícil para mim quando Cat veio ficar comigo, sozinha com uma criança que precisava de cuidado o tempo todo, sabe como foi difícil para mim a cada fisioterapia que ela não conseguia se movimentar, dias, anos Tayl
Lucy se levanta do sofá e olha para Taylor com uma interrogativa na cabeça.— O que foi... Ele pergunta achando estranho.— O que você quer realmente Taylor..— Saber da minha filha, eu não queria filhos, não pensei que um dia teria, até ver os olhos da Cat, ela se parece tanto com a minha avó, não estou mentindo, só olhar as fotos de família e você vai ver.Realmente Catherine era a cara da família de Taylor, até o sorriso dele ela tinha, Lucy já tinha visto isso desde o dia do nascimento.— Amanhã, ela dormiu em um colchão normal e já está sentindo dores.Taylor tem um sentimento no peito que aperta.— Posso ver ela hoje.— Ok.Lucy se levanta do sofá e Taylor a acompanha até o quarto de Cat, ela ria de uma cena em um desenho nada engraçado ao ver dele, os olhos sagazes de Taylor observa cada pedacinho do lugar, a cama, os aparelhos, tudo...— Tio Taylor... Cat fala com um sorriso no rosto.— Oi..Taylor se aproxima e fica sem jeito do que fazer ou o que falar.— Ele veio ver como
O telefone de Lucy tocava insistentemente, ela acordada assustada e olha para o identificador.— Bom dia senhor Nassif.— Bom dia senhorita Mendes, como está a pequena..— Bem graças a Deus..— Que bom, que bom, Alana preciso que venha até a prefeitura, tenho coisas que precisamos falar.Ele fala e um frio desce pela espinha de Lucy.— Eu irei senhor Nassif, mas há algum problema.— Conversaremos pessoalmente senhorita...— Sim senhor, até mais tarde.— Até.. Ele desliga e Lucy se coloca de pé, vai até o banheiro e toma um bom banho para despertar o corpo.Veste uma roupa confortável e vai até o quarto de Cat, ela ainda dormia, então foi para a cozinha preparar o café da manhã.Tudo pronto e arrumado, volta até o quarto de Cat.— Bom dia flor do dia, tenho que sair, vamos levantar.Cat acorda e dá uma espreguiçada.— Onde você vai mamãe...— Prefeitura, senhor Nassif me chamou e preciso.— Tá bom...Lucy começa a organizar Cat para colocar ela na cadeira de banho, tira sua fralda, org
Taylor olha a para Lucy que estava boquiaberta com a proposta, ele não sabia o por que, mas tudo que puder fazer para ajudar ela e a filha ele vai fazer, ontem a noite ele mandou arrumar tudo para fazerem o DNA de Catherine ela seria uma Salastiel em pouco tempo, enquanto a sua mãe,ah essa terá que se explicar e muito bem explicado por que fez e principalmente quem a ajudou.— Obrigado senhor Nassif...— Não me agradeça senhorita Mendes, agradeça ao senhor Salastiel que teve a idéia.Lucy olha para Taylor que ainda estava com a mão no queixo observando tudo.— Obrigado Taylor..Ele apenas balança a cabeça.— Bom hoje é sábado e tenho que ir ao vale com a família, imagina que a senhora Nassif quer navegar...Ele fala se levantando de sua cadeira fazendo Lucy se levantar e Taylor também.— Obrigado por escolher Cedar Hill senhor Salastiel, teremos bons momentos e espero que o senhor realize muitos outros projetos na minha cidade.Nassif estende a mão e Taylor a pega.— Fico grato senho