— Mamãe eu quero ir na festa da Duda...Catherine fala e Alana a olha, Cat entrega um cartão de aniversário fazendo sua mãe ler.— Cat, esse dia eu não vou poder te levar, tenho uma reunião muito importante na prefeitura. E outra é festa na piscina filha, mamãe não pode ficar com você o dia na piscina.— Por favor mamãe, todos os meus coleguinhas vai, por favor...Alana olha para sua filha e fica com dó,mas infelizmente ela não vai poder ir, uma grande empresa estará na cidade e terá uma reunião na prefeitura com os representantes dela.— Filha, a mamãe não vai poder ir, eu vou ver com alguma das mães se podem me ajudar a te levar, mais acho que não vamos conseguir, fica para uma outra oportunidade.Ela fala e Alana vira sua cadeira indo para o quarto cabisbaixa, isso foi de cortar o coração, Alana pega o telefone entra no grupo do colégio pedindo se alguma mãe poderia disponibilizar uma ajuda nesse dia com a Cat,mas como era de se esperar ninguém se prontificou,claro que não teriam q
Cedar Hill, uma cidade pitoresca se comparada a Lancaster, o jatinho da família Salastiel pousa no aeroporto local, onde já estavam esperando Taylor chegar.— Senhor Salastiel me chamo Paul e serei o guia em nossa cidade.Taylor olha para o homem a sua frente que estava com a mão estendida, com muita insistência ele aceita apertando.— Antes de termos uma reunião ou alguma coisa do tipo, quero ir para o hotel a viagem até foi cansativa.— Eu imagino senhor, o prefeito Nassif deixou a critério do senhor, em escolher ficar em um dos hotéis da cidade ou na casa do prefeito.Taylor olha para o homem e apenas observa, o prefeito disse que não poderia recepcionar ele, depois disse que ficaria em um bom hotel agora isso, escolher Oregon talvez tivesse sido uma má idéia.— Hotel, nada de ser hóspede na casa dos outros.O homem a sua frente afirma com a cabeça e leva Taylor até o carro.— Nossa cidade vem contando ao longo dos anos com um avanço em urbanismo e tecnologia, creio que foi por iss
Assim que Taylor saiu do elevador um recepcionista vem falar com ele.— Senhor Salastiel, o prefeito Nassif deixou um carro aqui a sua disposição, o GPS já está configurado para a prefeitura assim como o senhor pediu.Taylor balança a cabeça e sai acompanhado pelo recepcionista, assim que chegam no carro Taylor olha e sorri, o prefeito sabe como agradar um empresário importante.Assim que Taylor entra percebesse que o carro era novo, o cheiro do banco de couro novo é normal para Taylor, já que ele sempre troca de carro, ele liga e sai pelas ruas da cidade.— GPS, prefeitura de Cedar Hill...A voz do aparelho fala e dá as coordenadas, as ruas eram pequenas e fáceis de dirigir, mas o movimento estranho na cidade faz com que os moradores parem para ver o carro diferente passando em suas ruas.Mas em uma esquina a grata surpresa o acertou em cheio, Taylor não vou o que acontecera em questões de segundos, ele não estava em uma velocidade elevada porque o carro não deixava dentro da cidade
Mal Alana desligou o telefone e toca novamente, ela atende no mesmo segundo deixando senhor Nassif falando sozinho.— Alô...Mas a voz da mulher do outro lado da linha a deixou com as pernas fracas ao proferir as palavras que Alana não queria ouvir.— Sua filha foi atropelada e a estão levando para o hospital da cidade.Folhas voarão pelo escritório, a bolsa que Alana trazia saiu da cadeira com um puxão só, ela correu deixando a todos sem entender o que estava acontecendo,mas Latifa uma outra funcionária fala para todos que viram Alana simplesmente correndo em direção a porta da prefeitura.— Minha tia me ligou avisando que Cat foi atropelada e a levaram para o hospital.Todos ali se comoveram, Cat já era especial e se algo ruim tivesse acontecido com ela.O medo e o pavor de Alana era grande que nem se viu chegando na porta do hospital, ela parou e respirou e se tivesse acontecido um acidente com ela, o que seria de Cat.Ela viu algumas pessoas conhecidas na porta, e passou por todos
Alana olhava o homem a sua frente, seu pesadelo, o homem ao qual ela jamais pensou em ver, ele estava mais bonito, mais velho, com o semblante pesado e o olhar gélido, sua aura era preta assim como a sua roupa, milimetricamente alinhada, seu porte mudou, tudo mudou em Taylor.Ela queria sair correndo pegar a sua filha e ir para bem longe, mas respirou e puxou o ar e enfrentou a situação.— Por Deus Catherine, o que você fez...Sua preocupação com sua filha era maior que o susto que teve.— Desculpa mamãe...Alana abaixa e dá um beijo na testa da filha, depois olha todo o seu corpo averiguando se havia machucado muito.— Como você está, o que você estava fazendo na rua Cat, eu te deixei em casa e a tia Lili estava chegando...O coração de Alana para quando ouve a voz do homem atrás dela.— Lucy.... Como.... você....Ela vira o seu rosto e o olha.— Quem é o senhor e o que faz aqui no quarto com minha filha.Ela na fraquejou a voz e olhou firmemente para Taylor.— Me chamo Taylor Salast
Roger olhava para Taylor com estranheza.— Senhor governador, que prazer em falar com o senhor mais uma vez.Alana olhava aquela situação e ficava ainda mais tensa.Mas antes de qualquer atitude ela tem que pegar a sua filha e sair daqui o mais rápido possível.— Eu é que me sinto honrado senhor Salastiel, mas o que faz nesse hospital, estão esperando o senhor na reunião com o prefeito.Roger fala e olha para Alana que a essa hora não dizia nada, apenas olhava para o homem ao seu lado sem nada a dizer.— Você o conhece Alana.— Não faço idéia de quem seja,agora se me dão licença eu tenho que achar o médico da minha filha...Ela sai deixando Roger e Taylor se encarando.— Doutor, eu posso levar Cat para casa..Ela perguntou no mesmo instante que o vê.— Senhora Mendes, a sua filha precisa ficar em observação por essa noite, somente para ter certeza que nada de ruim possa acontecer.Mas mal sabe ele que algo de ruim acontecerá se ela permanecer aqui.— O senhor não entende, eu preciso i
Era dia e Alana estava saindo do hospital, a cada canto que ela passava olhava para os lados na esperança de não ver Taylor novamente.Mas sua felicidade não durou muito, no estacionamento Taylor estava parado encostado no carro dela a esperando.— Bom dia Taylor...Cat fala com sua vozinha alegre e Taylor sorri, se fosse a anos atrás Alana se derreteria.— Bom dia, como você está e a dor está sentindo alguma coisa... Ele pergunta mas dessa vez quem fala e Alana.— Não, ela não está, agora me dê licença precisamos ir para casa.— Mamãe.... Tem que ser educada... Ele disse bom dia... Cat fala e Alana a olha, ela estava sem paciência, com medo e raiva e sua filha a estava repreendendo na frente do homem que ela achava que não iria ver tão cedo.— Ok, me desculpa, bom dia, saia do carro que preciso colocar a Cat aí dentro..Ela fala destravando o carro e Taylor sai sorrindo, era mesmo ela sem sombra de dúvidas.O dia de ontem foi cansativo para Taylor, ele chegou em uma cidade no lado le
Taylor ouviu o que Lucy estava falando, cada palavra emitida o seu ódio crescia, ele não acreditava que sua mãe tivesse feito isso...Mas claros, as mentiras que ela disse sobre a Lucy, a invenção sobre o dinheiro, tudo estava se encaixando.— Sobre o carro que jogou você e essa outra mulher no rio...Ele pergunta e Lucy olha para ele.— Eu não faço idéia de quem fosse, acordei dias depois em um hospital duas horas de distância de Lancaster, fizeram o meu parto as pressas e por isso Cat nasceu deficiente.Catherine nasceu deficiente por culpa de sua mãe, sua única filha, ela poderia ter tudo o mundo,mas por culpa dela, perdeu muito.Taylor se levanta e soca a parede.— Ela não tinha esse direito.— Mas fez, sabe o que foi para mim fugir e fingir que não era eu, sabe como foi difícil para mim quando Cat veio ficar comigo, sozinha com uma criança que precisava de cuidado o tempo todo, sabe como foi difícil para mim a cada fisioterapia que ela não conseguia se movimentar, dias, anos Tayl