Eu não vi Layla o dia todo, parecia que ela não estava em nenhuma parte do colégio.
Algumas garotas disseram que a viram chorando dentro do banheiro, então pedi para a Charlotte ver como ela estava.- Porque não vai você? - perguntou Lotte.
- Ahm... Eu não vou muito com a cara dela e não vou saber o que dizer.
- Sei, não vai com a cara dela, mas esta aí toda preocupadinha. - retrucou ela.
- Eu não gosto dela, mas não quer dizer que eu queira o mal estar da garota. Cara, é só ir lá, a menina é novata, não tem muito com quem conversar.
- Tudo bem, Candice. Eu vou l
[...]Conhecendo bem meus amigos, aquela noite não seria nada normal ou "apenas" uma festa. Começando pelo carro de Charlotte não ser convencional, seu pai, além de ter o restaurante, também tinha uma empresa de aluguel de limousines, então ela certamente veio dirigindo uma delas.Quando desci, Lotte e Dion estavam me esperando na porta da limousine, percebi que Layla não estava lá ainda.- Cadê ela? -perguntei.- Ela mandou mensagem dizendo que já estava descendo. - respondeu Dion.Passaram-se dez minutos até que vimos a porta da frente da casa de Layla se abrindo. Ela falava com alguém no telefone enquanto caminhava até nós, e quand
No dia seguinte, eu tive um sonho muito estranho. Sonhei que eu estava em um lugar escuro e escutava um homem gritar. Não um grito qualquer, mas um grito de dor e sofrimento. Acordei toda suada e com a respiração ofegante, olhei para o relógio que fica na minha mesa, ao lado do abajur, onde marcava nove e meia da manhã. Na minha opinião, era cedo demais para se acordar em um dia sem aula, mas parecia que eu estava sem sono, então resolvi me levantar e ir preparar o café da manhã para mim e Aaron. A casa já estava limpa! Frank era um mordomo muito eficiente, então tenho certeza que ele já tinha se encarregado de contratar alguém para dar um jeito naquela bagunça toda.Desci pelas escadas arrumando os quadros, que estavam meio tortos, e fui direto para a cozinha. O dia estava frio e cinzento, mas Frank tinha acendido a lareira antes de sai
Fechei a porta e suspirei antes de soltar a maçaneta, minha vontade era mesmo de ter puxado Layla de volta para dentro da minha casa mas não tive essa coragem. Fiquei horas olhando para mesa e para onde Layla estava sentada, imaginando ela ali de novo.Arrumei a cozinha antes de eu subir para o meu quarto, não tinha nada para fazer de bom então decidi tocar uma coisa que eu não tocava à algum tempo, meu teclado. Ele era velho e muito mais antigo do que se podia imaginar e mesmo tendo pais ricos eu não ficava pedindo as coisas para eles. Na minha concepção eu não queria aquele cargo de ser "filhinha de papai". Não era muito a minha praia.Montei meu teclado em cima da minha mesa em frente a janela, passei um pano com álcool para higieniza-lo e me sentei,
No dia seguinte, no colégio todos me olhavam estranho. Parecia que eu tinha cometido um crime tenebroso contra a humanidade, sinceramente aquilo nem me incomodava tanto.Ao entrar no corredor para pegar meus livros em meu armário, vi Charlotte e Dion também pegando os livros deles nos armários que ficavam perto do meu. Antes de eu dizer uma só palavra, Charlotte veio e me abraçou - Adoramos o que você fez pela escola - Ela disse.- Só vocês adoraram, então! -Respondi, olhando para os lados e vendo a cara das pessoas.- Não ligue para os outros, Can! - Disse Dion- Eu não ligo, só estou fazendo o que é certo, aliás, vocês sabem onde fica o clube?
Eu detesto o inverno, ainda mais agora que eu dirijo uma moto, ir para casa nesse frio era horrível. Eu estava com três blusas e uma jaqueta de couro e eu ainda sentia aquele frio cortante. Aquele que quando bate em seu rosto, parece que é uma faca. Era um saco!!Ao chegar, estacionei a moto em frente a garagem e fui direto para dentro de casa. Quando abri a porta, Frank veio me avisar que Aaron queria me ver e estava no escritório do papai me esperando, agradeci e fui ver o que ele queria.Subi as escadas, depois de tirar meus casacos e o Frank os levar para o meu quarto, e ao bater na porta do escritório Aaron a abriu e mandou eu entrar. Ele estava com uma cara não muito boa, da última vez que o vi assim foi quando eu quebrei a tv do quarto dele com uma bola de Baiseball. Ele ficou furioso.- Queria falar comigo?
Tudo estava quieto ao meu redor, eu sentia uma sensação boa e felicidade extraordinária. A duas horas atrás eu estava brigando com o meu irmão, eu estava nervosa e com mil coisas de passando em minha cabeça.. mas agora eu só penso em uma única coisa, em Layla, e no beijo que acabou de acontecer- Me desculpe.. eu.. não sei o que deu em mim . -Disse toda nervosa - Eu..só...Eu não sabia o que dizer, me atrapalhei toda tentando explicar o porquê eu tinha beijado Layla, até que ela colocou os braços ao redor do meu pescoço e me beijou novamente.- Agora estamos kits! - Disse ela - Não precisa me pedir desculpas.- Então posso deduzir que o beijo foi recíproco?<
Antes de dormir eu pedi para Frank me acordar bem cedo e bem antes dos meus pais chegarem em casa, eu não queria correr o risco de Aaron ir contar para eles sobre o clube e sobre mim. E assim foi feito, de manhã eu fui acordada as cinco da manhã em ponto, tomei um banho para afastar o sono e me troquei para esperar meus pais e impedir meu irmão de abrir o bico. Depois que tomei o café da manhã eu subi para o terceiro andar, eu estava nervosa e ansiosa ao mesmo tempo, me sentia como se eu tivesse feito algo errado e na cabeça dos meus pais aquilo era algo mega errado. Ao passar pelo quarto do fedelho e subir para o terceiro andar notei que o escritório do papai estava aberto, acho que Frank tinha acabado de limpar ele, a porta parecia me chamar para dentro (eu quase nunca poderia entrar lá sem a permissão do meu pai) então eu entrei.Da última vez que
Eu não podia acreditar que aquela garota tinha o poder de me fazer sentir tão bem, parecia que nada do que acontecesse poderia roubar a felicidade que ela me trazia.Layla ainda estava pendurada na janela tocando o seu violão para mim e me olhando com aqueles olhos azuis penetrantes que faziam meu coração disparar de uma tal forma que nunca havia acontecido antes, eu sentia que ela despertava em mim o melhor que eu podia ser. Claro que era muito precoce, eu só a conhecia à duas semanas, mas eu não podia negar tais sentimentos.- Você canta muito bem! - Disse admirando ela da minha janela. Eu não tinha coragem de sentar como ela tinha feito então fiquei em pé.- Ora, muito obrigada! Vindo de você é uma honra. - Respondeu ela botando o vio