Eu não conseguia acreditar. Embora tivesse sido avisada que ela não era o que demonstrava, não conseguia acreditar que Alice havia se aliado à Rayn. E naquele instante, comecei a odiá-la. Era tudo culpa dela.
-Alice, que bom que chegou. Estávamos prestes a começar a diversão sem você. - disse Rayn, com um sorriso repugnante em seu rosto. - Vou deixar vocês sozinhas. Afinal, você sempre quis transar com a Olívia, não é mesmo?E saiu gargalhando, enquanto a Alice se aproximava lentamente, sem dizer uma palavra. Eu podia ver a malícia nos olhos dela. Quando ela se aproximou o bastante, cuspi em seu rosto.-Olívia, me desculpa por isso, mas não posso levantar suspeitas. Rayn tem câmeras instaladas aqui. - disse ela, enquanto limpava seu rosto.Então ela se aproximou mais,Três dias se passaram e eu acordei. Eu estava em um quarto de hospital com a barriga toda cheia de curativos e uma dor muscular terrível.Na beira da cama estava Bryan dormindo debruçado.Eu passei a mão em seus cabelos e ele acordou, ele sorriu meio sonolento e me abraçou dizendo:- Eu te amo!- Eu também te amo, irmão. - respondi - O que aconteceu?- Você perdeu muito sangue e acabou desmaiando. Te fizeram uma transfusão de sangue .Eu sorri e dei um beijo em seu rosto e perguntei sobre o que tinha acontecido com Alice:- Ela está bem, quer dizer... Mais um pouco que eu tivesse demorado ela estaria morta.
11 anos atrás(antes da morte de Rayn): Acordo com o despertador apitando perto da minha orelha, abro os olhos enquanto bocejo, fazendo um barulho, e logo escuto meu irmão abrindo a porta e jogando a minha própria bola de basquete em cima de mim: - Acorda, bela adormecida! Hoje eu não posso chegar atrasado no colégio. - disse ele. - Aaron, você também não tem um carro? - perguntei levantando da cama. - Eu tinha um, desde ontem eu não posso mais chamar aquilo de carro. Eu bati ele sem querer na garagem. - Hmm... O papai vai te matar, Aaron.
...- Quem é ela? - perguntei.- Não sei! Nunca vi essa garota por aqui. - respondeu Dion.- Ela é linda! - exclamou Charlotte.- Enfim, seja lá quem for, tem cara de problemática. - disse, voltando para o meu ensaio.Dion acabou descendo para ir conhecer a tal garota nova enquanto eu tocava violão e Charlotte cantava. Ela tinha a voz mais linda que eu já tinha ouvido, era semelhante à de sua cantora favorita, Amy Winehouse.Após o horário do colégio terminar, desci até o primeiro andar para pegar minhas coisas no meu armário e comer alguma coisa. No caminho para o refeitório, vejo
Uma semana se passou e encontros casuais foram acontecendo, cada vez mais parecia que a tal garota nova estava me perseguindo. Para onde quer que eu ia, ela estava lá: banheiro, corredores, sala de música, restaurante, a loja de discos, quintal e etc...Ela ficava me olhando estudar pela janela do seu quarto, me encarava quando eu ia passear com o meu cachorro é até mesmo me dava "bom dia" com aquele sorriso chato dela.Na escola, parecia que ela estava em todos os cantos possíveis e aquilo já estava me irritando de uma tal forma, que eu não suportava mais olhar pra cara dela.- Por que você odeia ela? - perguntou Dion, após termos trombado com ela no corredor do colégio.- Odiar é uma palavra muito forte! Eu não vou com a cara dela, só i
Vinte minutos após Alice ter ido embora, Frank me chamou em meu quarto para dizer que meu pai estava me chamando em seu escritório no andar de cima, então imediatamente subi para saber o que ele queria comigo.Johnny Baker não era um exemplo de pai, mas era um dos empresários mais importantes de todo o país.Ele é daqueles que enche os filhos de dinheiro para substituir o amor e a atenção. Comigo, ele até que conversava um pouco, mas com o meu irmão, era só cobranças e exigências sobre o que ele espera e sonha para Aaron.Ao entrar no escritório, vejo meu pai fumando um charuto e falando ao telefone. Fechei a porta e sentei na poltrona em frente à sua mesa, ele logo fez um sinal com as mãos para dizer que já estava terminando a ligação, ent&
Eu não vi Layla o dia todo, parecia que ela não estava em nenhuma parte do colégio.Algumas garotas disseram que a viram chorando dentro do banheiro, então pedi para a Charlotte ver como ela estava.- Porque não vai você? - perguntou Lotte.- Ahm... Eu não vou muito com a cara dela e não vou saber o que dizer.- Sei, não vai com a cara dela, mas esta aí toda preocupadinha. - retrucou ela.- Eu não gosto dela, mas não quer dizer que eu queira o mal estar da garota. Cara, é só ir lá, a menina é novata, não tem muito com quem conversar.- Tudo bem, Candice. Eu vou l
[...]Conhecendo bem meus amigos, aquela noite não seria nada normal ou "apenas" uma festa. Começando pelo carro de Charlotte não ser convencional, seu pai, além de ter o restaurante, também tinha uma empresa de aluguel de limousines, então ela certamente veio dirigindo uma delas.Quando desci, Lotte e Dion estavam me esperando na porta da limousine, percebi que Layla não estava lá ainda.- Cadê ela? -perguntei.- Ela mandou mensagem dizendo que já estava descendo. - respondeu Dion.Passaram-se dez minutos até que vimos a porta da frente da casa de Layla se abrindo. Ela falava com alguém no telefone enquanto caminhava até nós, e quand
No dia seguinte, eu tive um sonho muito estranho. Sonhei que eu estava em um lugar escuro e escutava um homem gritar. Não um grito qualquer, mas um grito de dor e sofrimento. Acordei toda suada e com a respiração ofegante, olhei para o relógio que fica na minha mesa, ao lado do abajur, onde marcava nove e meia da manhã. Na minha opinião, era cedo demais para se acordar em um dia sem aula, mas parecia que eu estava sem sono, então resolvi me levantar e ir preparar o café da manhã para mim e Aaron. A casa já estava limpa! Frank era um mordomo muito eficiente, então tenho certeza que ele já tinha se encarregado de contratar alguém para dar um jeito naquela bagunça toda.Desci pelas escadas arrumando os quadros, que estavam meio tortos, e fui direto para a cozinha. O dia estava frio e cinzento, mas Frank tinha acendido a lareira antes de sai