Morte súbita. Senti os pelos do meu braço se arrepiarem ao ouvir tais palavras. Tomei coragem para virar o rosto e percorrer meus olhos até achar Layla. Lá estava ela.
Com um vestido branco com rendas.Seus cabelos loiros e ondulados estavam enormes, uns 20 centímetros a baixo dos seios.Seus traços amadurecidos pela idade reluzia com todo o seu esplendor, seu sorriso ainda era o mesmo. Ela continuava linda:- O que eu faço? - Pergunto desesperada , ao voltar o olhar para Dion.
- Vai falar com ela! Mas leve ela para um lugar reservado. Aqui tem muita gente que conhece a Margot. Podem interpretar errado, sei lá. - Respondeu ele, olhando para os lados. - Eu te dou cobertura.
- Sério?
- Claro, amiga. Olha, lá atrás tem um ja
A noite pareceu a minha maior inimiga, o tempo fez de mim uma palhaça. O ponteiro do relógio resolveu andar devagar e a minha ansiedade tornou-se minha aliada. As horas teriam que correr pra que eu pudesse me encontrar com Layla novamente, ver seu lindo rosto corado e me apossar de seu melhor abraço. Mal consegui pregar os olhos pensando nela, rolava por toda a cama tentando achar uma posição confortável, mas foi inútil pensar que isso ajudaria em alguma coisa, então foquei minha atenção em um aplicativo do celular, um jogo de sudoku irritante, até que enfim o sono chegou. Tomei um susto quando ouvi o celular vibrando e tocando ao mesmo tempo. Abri os olhos atordoada com o barulho - Não pode ser - Disse, não acreditando que já eram 08:00 da manhã.Me levantei esfregando os olhos e ao abrir a porta acabei trombando com Aaron :
Pedir comida por aplicativo é de extrema praticidade, mas não ligar para o restaurante e falar com alguma atendente foi um problema. Pois o silêncio entre eu e Layla deu espaço o suficiente para que ela continuasse a fazer algumas perguntas : - Você ainda me ama? E eu não respondi, tentei disfarçar que estava ocupada olhando o cardapio no celular.Layla não se deu por satisfeita e chamou a minha atenção, cutucando a minha perna de maneira irritante. - Ei, Megan, estou falando com você. - Oi.. Desculpa.. Você disse alguma coisa? - Perguntei. - Perguntei se você ainda me ama. - Ah.. É.. É uma pergunta um pouco complexa.
Naquela mesma noite eu acabei recebendo uma mensagem de Layla dizendo que tinha contado tudo para Margot e que no dia seguinte nós iríamos conversar sobre o nosso futuro juntas.Fiquei sentida pela garota,não vai ser fácil aceitar que tudo acabou e conseguir seguir em frente. Mas ao mesmo tempo eu fiquei extremamente feliz em saber que a pessoa que eu amo, me ama, também. Quando eu acordei, logo fui para o banheiro escovar meus dentes, a felicidade estampada em meu rosto, era até bonita de se contemplar através do espelho do banheiro. Eu me sentia viva.Na volta ao meu quarto eu vesti a minha farda e fui direto para o trabalho. Tudo estava se encaixando em seu devido lugar! No caminho eu me lembrei do fato de eu estar ajeitando a minha vida. Após tantos anos lutando contra a minha própria tristeza, estar suspirando por algo bom
Sete dias se passaram desdo acidente, e eu já não sabia o que era comer direito, tomar banho ou dormir com conforto (a cadeira do hospital não era nada boa de se dormir). Aaron vivia trocando de turno comigo para que eu pudesse descansar pelo menos cinco minutos sem que Layla ficasse sozinha. Mesmo ela em coma, não se lembrando de nada, não gostaria que ela sentisse que estava só naquele quarto frio e cheio de aparelhos. Eu mesma, se estivesse em coma, não iria gostar que ninguém ficasse ali comigo, compartilhando de um silêncio mortal, interrompido com os bipes de meus batimentos cardíacos. Um dia ou outro eu passava no trabalho para dar satisfações, e Artur, como sempre, era muito compreensivo sobre tudo o que estava acontecendo. Eu estava com fome, então decidi comer algo e tomar
Minhas lágrimas encharcaram a blusa que Olivia estava usando. Deveria ser de alguma grife, como sempre. O seu abraço me confortou e aquilo aliviou a dor que tanto estava me incomodando. Eu me sentia segura, por incrível que parecesse. Depois de um longo suspiro libertador, consegui olhar ao meu redor e vi o carro de Olivia estacionado atrás de nós, onde havia uma pessoa nos olhando atentamente. Olivia se levantou e estendeu à mão pra que eu pudesse me apoiar e me levantar, também: - Vou te levar para casa! - Disse Olivia, me encarando. - Você não pode dirigir nesse estado. - Mas e a minha moto? - Perguntei, limpando as folhas que tinham grudadas em minha calça. - Tudo bem, creio
Como a vida é engraçada, não é mesmo? Em um momento eu estou abraçada com a mulher da minha vida, em outro estou dormindo ao lado da minha ex esposa que, aliás, está me ajudando a reconquistar minha futura namorada.O mundo da voltas (e que voltas) onde todo o inimaginável pode virar uma tremenda realidade, diante de seus olhos. Aquilo que você julgava errado, pode se tornar a mais pura verdade absoluta sobre sua própria vida. Já pensou que merda é, você sentir falta de alguém e não poder ir atrás pra dizer isso à ela?Sempre ouvi dizer que não dava certo ser amiga de alguém que você já amou, e que hoje não ama mais. Será? O que eu nunca entendi foi essa antipatia coletiva contra alguém que um dia foi nossa prioridade, foi a razão de insônias, de sorrisos involuntários. Sendo que a vida é um tremendo iceberg, e como se já não bastasse perder pessoas involuntariamente, para a própria vida imortal, nós, por puro egocentrismo, nos submetemos em deixar que alguém f
A sala ficou em silêncio, a raiva que havia em mim resultou em um estresse enlouquecedor. Era tão visível quanto as tatuagens na pele de Olivia :- Qual a pista que temos sobre o assassino? -Perguntei, olhando para Jayden.- Bom, o assassino se preocupou em colocar vidros especiais no carro, a prova de bala e detectação facial. -Respondeu ele, ampliando a foto. - É o tipo de vidro colocado em veículos militares.- E a placa? - Perguntei, curiosa.- Sem placa. -Respondeu ele.- Aí fica difícil! - Exclamou Olivia.- Nem tanto.. Se o vídro é especial, nã
+18 ... Era tarde da noite quando Jayden estava vasculhando os arquivos do FBI atrás do tal Amster. De acordo com os dados que Megan havia passado, o rapaz tinha tudo pare ser um ótimo suspeito. Não só por ser Israelense, mas porque, de fato, eram bem curioso ele estar envolvido na tentativa de homicídio de Layla: - Tem alguma coisa que não está se encaixando aqui! - Dizia Jayden, analisando atentamente todas as pistas em cima de sua mesa. - O rapaz tem a ficha limpa? - Philton perguntou, olhando o amigo enquanto tomava seu café expresso. - Mais do que isso! Ele está envolvido com muitas Ongs, foi do c