Estou andando por a fazenda quando vejo uma moça encostada no cercado onde estão os cavalos, me aproximo e então lhe pergunto se a mesma quer montar e ela então demora um tempo para responder, mais assim que responde vejo arrogância em suas palavras, quando ia falar alguma coisa meu pai me chama, saio sem falar novamente com ela, pelo visto a arrogância é sua melhor qualidade.
O dia passou bem mais rápido do que imaginei, após prender e alimentar os cavalos segui para casa, hoje teria uma seresta na fazenda, a dona Lorena e o senhor Pietro sempre gosta de fazer isso nós finais de semana, tomo um banho lembrando daquela mulher de mais cedo, como pode ser tão bonita e tão arrogante daquele jeito? Ouço a porta do banheiro se abrir e então olho para a minha morena entrando, seus cabelos estão soltos e ela caminha lentamente para dentro do box
—Dia cansativo? Pergunta chegando próximo a mim e me abraçando pelas costas
—Como sempre, e você como está? Pergunto virando pra ela.
—Estou bem, você conheceu a sobrinha da dona Lorena?
Pergunta e meu pensamento vai novamente para a moça de mais cedo.
—Acho que sim, vi uma mulher no cercado mais cedo. Digo e ela faz uma careta.
—Mulherzinha arrogante e nojenta, detestei ela, só lhe tratei bem por o fato de ser sobrinha da minha patroa. Diz com desdém e raiva nas palavras.
As vezes sentia isso nela quando se tratava de alguma mulher, mais nunca dei muita importância, me mudei para cá cerca de cinco meses para ajudar meu pai nos a fazeres da Fazenda, meu pai já está numa certa idade onde não pode fazer de tudo, tive que largar minha faculdade de odontologia para vim para cá, foi onde conheci a Paula, nós primeiros meses éramos apenas amigos conversávamos e ela sempre me trazia bolo, até que um dia nós bebemos muito vinho em uma das seresta e acabamos dormindo juntos, dez de então nós estamos namorando, ela dorme na casa dos patrões e eu moro com meu pai n casa que foi construída para ele pôr o pai do senhor Pietro, meu pai e minha mãe moraram por muitos anos nessa casa, aqui foi onde eu cresci.
Depois do banho ela vestiu a roupa que veio e se foi dizendo que ia se arrumar para logo mais anoite, Paula as vezes parece ser uma pessoa totalmente diferente do que aparenta, já perguntei sobre seu passado, mas ela sempre desconversa e foge do assunto, será que aconteceu algo tão terrível com ela aponto de não querer falar sobre sua vida?
Vesti minha calça Jeans e minha camisa gola polo, coloquei minha bota e meu chapéu e enfim passei meu perfume, olhei e já era oito horas, essas horas todos já estavam lá, peguei meu relógio e coloquei no pulso, dei mais uma olhada no espelho e estava tudo ok, meu perfume amadeirado transpirava por toda casa.
—Tá bonitão em Conrado. Meu pai fala entrando em casa
—Puxei ao meu velho. Digo e ele sorrir convencido, meu pai é um homem de cinquenta e cinco anos, ele é alto, e forte, mais depois que minha mãe morreu ele se envolveu com álcool, o que deixou a saúde dele estável.
—Vai se divertir filho. Ele diz e passa por mim dando um tapinha nas minhas costas.
—O senhor não vai? Pergunto
—Não, hoje não. Ele diz e entra no quarto, hoje é um dia difícil para meu pai, eu consegui superar mais fácil um pouco.
Hoje completa dez anos que minha mãe morreu, ela trabalhou para o pai do senhor Pietro por muitos anos, mais ela teve um câncer maligno no estômago, foram anos difíceis, anos esses que tento apagar da minha mente, mais sendo seu filho único, a quem ela só tinha a mim para dar carinho e amor, quem sempre foi apegado a ela, é difícil lhe esquecer. Eu nasci e me criei aqui na fazenda, mais ao chegar na maior idade e depois da morte da minha mãe resolvi ir fazer faculdade que era um sonho de nós todos, mais o dia que o senhor Pietro me ligou e disse que meu pai tinha passado mal resolvi trancar a faculdade e cuidar dele e da Fazenda, eu conheço meu velho, sei o quanto ele é teimoso. Saio de casa e caminho devagar por a fazenda, aqui sempre foi um lugar bonito e bem cuidado, mais com a morte do pai do senhor Pietro e com a chegada da dona Lorena tudo ficou mais bonito e com mais vida, sua plantas e árvores sempre bem podadas e regadas sempre temos uma bela paisagem para admirar, admito que está aqui me faz mais feliz do que está entre uma pilha de livros, ou até mesmo com aquelas pessoas soberbas na qual eu estava fazendo parte no meu cotidiano.
—Olha aí nosso Cowboy chegando. Caio diz assim que me aproximo da enorme fogueira onde já tem o Lucas com o violão cantando algumas músicas raiz.
—Meu amigo Garanhão. Digo sentando próximo a ele todos sorriem com o apelido já sabendo da história, ele sempre se gava de ser pegador e garanhão por onde passa mais ao tentar alguma coisa com a Paula levou o maior fora antes mesmo de eu me envolver com ela, então ele ganhou esse apelido.
Só depois de um tempo que noto a presença da sobrinha da dona Lorena, ela está me olhando com curiosidade mais disfarça assim que olho para ela, ela está com um vestido longo e uma havaiana no pé, seus cabelos estão soltos e seu rosto está tão lindo assim com a claridade da fogueira. Alguns casais começam a dançar, ao som das músicas tocadas, Caio vai até a sobrinha da dona Lorena, está louco para levar outro fora.
—A senhorita aceita dançar essa música comigo?
Ele pergunta estendendo a mão para ela, claro que ela não vai aceitar, até parece que essa patricinha vai aceitar dançar assim.
—Vai Pérola. A tia dela incentiva.
—Tudo bem. Ela segura a mão dele e eu fico boquia aberta.
Eles começa a dançar e eu fico olhando, seus cabelos são longos, na altura da cintura, o corpo dela é bem desenhado, por que ela tinha que ser tão linda e tão metida ao mesmo tempo?
Paula chegou logo em seguida com um vestido florido e uma bota cano curto, seus cabelos estão soltos e algumas mexas está caindo em seu ombro, ela sorrir para mim então senta ao meu lado me dando um beijo rápido.
—Você está lindo. Ela fala e desvio minha atenção da moça para ela.
—Você também está. Falo sem notar muito ela.
—Vamos dançar?
Ela pergunta me olhando.
—Não estou muito animado hoje, vamos deixar para a próxima. Falo e ela bufa.
A festa continuou animada, tomamos alguns vinhos daqui da Fazenda mesmo, mais em certo momento não Vi mais a loira entre nós, ela não está acostumada com essas coisas, apenas com festa na cidade, coisa de patricinha, não sei nem o que ela veio fazer aqui.
—Vou pra casa dormir, está tarde e amanhã o dia ainda é longo. Digo para Paula e me levanto, ela então levanta junto e pega em minha mão, eu sei que ela quer ir comigo, mais hoje não estamos em um bom clima para levar ela.
—Não quer companhia essa noite? Se oferece
—Não, hoje não estamos num clima muito bom lá em casa. Digo e ela solta minha mão com certa raiva, viro as costas sem dar importância para tal ato, não tenho paciência para os caprichos dela, Paula Sabe que hoje é aniversário de morte da minha mãe, e ainda sim não respeita nosso momento.
Chego em casa e está tudo escuro, adentro a casa e tiro minhas botas. Sigo para o corredor e resolvo dar uma olhada no meu velho. Ele esta dormindo com a foto de nós três juntos, éramos felizes, nunca nos faltou nada, ele e mamãe sempre fez de tudo por mim, hoje tenho uma boa quantia no banco graças a eles. Tudo que eu fizer será pouco por tudo que eles fizeram por mim.
Deito e me perco nos meus pensamentos, e por mais que eu não queira, eu penso nela, a sobrinha da dona Lorena estavaesta continuou animada, tomamos alguns vinhos daqui da Fazenda mesmo, mais em certo momento não Vi mais a loira entre nós, ela não está acostumada com essas coisas, apenas com festa na cidade, coisa de patricinha, não sei nem o que ela veio fazer aqui.
—Vou pra casa dormir, está tarde e amanhã o dia ainda é longo. Digo para Paula e me levanto, ela então levanta junto e pega em minha mão, eu sei que ela quer ir comigo, mais hoje não estamos em um bom clima para levar ela.
—Não quer companhia essa noite? Se oferece
—Não, hoje não estamos num clima muito bom lá em casa. Digo e ela solta minha mão com certa raiva, viro as costas sem dar importância para tal ato, não tenho paciência para os caprichos dela, Paula Sabe que hoje é aniversário de morte da minha mãe, e ainda sim não respeita nosso momento.
Chego em casa e está tudo escuro, adentro a casa e tiro minhas botas. Sigo para o corredor e resolvo dar uma olhada no meu velho. Ele esta dormindo com a foto de nós três juntos, éramos felizes, nunca nos faltou nada, ele e mamãe sempre fez de tudo por mim, hoje tenho uma boa quantia no banco graças a eles. Tudo que eu fizer será pouco por tudo que eles fizeram por mim.
Deito e me perco nos meus pensamentos, e por mais que eu não queira, eu penso nela, a sobrinha da dona Lorena estava tão linda.
Depois de ver ele com aquela empregada meu estômago se revira então saio dali. Entro em casa e vou direto para o quarto jogando minhas havaianas pra longe, deito na cama e meus pensamentos voam para o Cowboy, por que ele tinha que ser tão lindo daquele jeito, nunca me vi pensando em um homem assim.Durmo com meus pensamentos todos voltados para eleAcordo cedo por incrível que pareça, quero aproveitar que estou aqui para dar uma volta, conhecer alguns lugares daqui.—Bom dia minha linda. Minha tia diz sentando a mesa—Bom dia tia. Digo me sentando ao seu lado, começamos a tomar café mesmo eu não tendo muito costume de comer pela manha, estávamos conversando até ouvir aquela voz que me causou um arrepio e um frio na espinha, estava de costas para ele—Bom dia. Diz e engulo em seco—Bom dia Conrado meu querido, como está o Frederico? Minha tia pergunta virando para o mesmo—Está bem, conferi a pressão dele e está tudo bem, mais na verdade gostaria de conversar com o senhor Pietro, ele s
O dia hoje foi mais calmo, depois da sobrinha da dona Lorena ver eu e a Paula se beijando na cozinha segui para minha casa, já estava indo quando a paula me chamou la, ela sabe que não gosto de entrar assim na casa dos patrão mesmo eles me recebendo tao bem la.—Você conseguiu conversar com o senhor Pietro filho?Meu pai pergunta chegando próximo a mim—Não pai, ele não estava, tinha ido na vila, dona Lorena disse que era pra ele chegar logo mais pelo visto não ia ser tão logo. Falo lembrando das coisas que estão faltandoTeria dado certo dele comprar hoje, vai ter que dar mais uma viagem para la, os cercados estão precisando de mais arame e aqui não está tendo o que precisa, depois de almoçar saio de casa e vou olhar os pastos aqui sempre tem alguma vaca parindo então tenho que olhar para não acontecer da cria morrer entre meio a outros gados. Pós meu chapéu e fui selar o cavalo para seguir minha viagem, ao longe vi o senhor Pietro chegando, resolvo esperar ele pra falar o que está fa
Queria passar um tempo as sós com aquele Deus grego que está entrando nós meus sonhos mais travessos.Acordei mais cedo possível quer dizer quase não dormir essa noite, estava ansiosa para ir a vila com ele. Tomo um banho e passo meu hidratante por todo o corpo, visto um vestido soltinho e calço uma bota que vai até meus joelhos, prefiro não passar perfume por que fica muito enjoativo dentro do carro. Desci e meus tios já estavam tomando café da manhã com o meu primo, comi só uma fruta e logo meu tio avisou que o Conrado já estava chegando, esperei sentada a mesa com eles. A Paula chegou para tirar a mesa do café da manhã e senti os olhos dela em mim, por uma fracção de segundo senti ela me olhar com muita raiva, e digamos que ela tem que ficar mesmo, não sou o tipo que gosta do Homem alheio, mais senti que eles não tem um relacionamento muito fixo, então por que não tentar a sorte?—Bom dia. Ele diz atrás de mim, meus tios o comprimento então me levantoViro devagar e por um momento a
Acho que peguei um pouco pesado com a senhorita Cooper, não deveria ter descontado minhas frustrações nela, depois de pegar os quartos ela subiu pra o dela sem falar Mais nada, olhei ela caminhar lentamente para seus aposentos enquanto eu tentava ligar para o senhor Pietro.Expliquei tudo que aconteceu e falei que tinha vindo para a pensão, ele imediatamente falou que depois passaria aqui e pagaria todas as despesas, quis dizer que não mais ele insistiu por o fato de eu ter vindo a trabalho em pleno domingo, a senhora Joana me falou que logo mais serviria o almoço então eu fosse descansar para depois almoçar.Subi para o quarto que fica ao lado do quarto da senhorita Cooper e ao passar pensei ter ouvido um soluço vindo de seu quarto mais ignorei qualquer coisa que não fosse ir para meus aposentos e tomar um banho.Logo fui chamado para o almoço, mais ao chegar não vi nem sinal da pérola por lá, fiz minhas refeições e voltei pro quarto, fiquei pensando em cada palavra que proferi contra
Não estou fazendo drama nem nada do tipo, só que as palavras que ele lançou contra mim me deixaram magoada.—Sim papai hoje mesmo se possível. desligo o celular e arrumo mais algumas coisas minhas que estavam fora da mala, hoje eu iria embora, assim que desci do carro e entrei em casa liguei para meu pai, hoje mesmo ele viria e amanhã ao cantar dos galos eu já estaria indo pra casa, depois de tudo que eu ouvi essa era a melhor decisão a ser tomada... Não vou dizer que não sinto nada por ele... Por que sim eu sinto até mais do que um simples desejo, mais eu não sou uma pessoa de insistir muito em uma pessoa, eu insisto nós meus estudos em ser cada vez melhor do que o que eu poderia ser é sou, posso não ser uma pessoa tão humilde como todos querem por que sim eu tenho uns milhões na conta e faço muito bom proveito dele, compro tudo que quero e nem tanto o que preciso, apenas para satisfazer minhas vontades e meus caprichos, essa sou eu...Conversei com meus tios e meu primo por um bom t
Não dormir quase nada durante a noite, pensei nós últimos acontecimentos, lembrei dos olhos dela nós meus, do seu cheiro doce, como eu queria ter há beijado naquele momento. Levantei já era sete da manhã, só peguei no sono às 4 da madrugada, uma hora a mais ou uma a menos não faria diferença.À colheita da uva ficará para daqui quinze dias, por que o senhor Pietro disse que a uva ainda não atingiu o tamanho necessário, então provavelmente estará boa daqui quinze dias.Andei por toda a fazenda olhando o gado e os pastos, as cercas estavam quase tudo prontas, já era meio dia e hoje não vi nem sinal da pérola por aqui, será que ela está acamada, pode ter pegado um resfriado por causa da chuva de ontem, ouvi quando a dona Lorena falou que ela pega gripe muito rápido.Vi a rosa sair de dentro de casa, não pensei duas vezes e andei até onde ela estava.—Bom dia rosa. Digo tirando meu chapéu—Bom dia meu menino, está tudo bem? Pergunta olhando pra mim—Esta sim, é por que estou preocupado com
Fiquei feliz quando vi ela descer do carro, mais a mesma não pareceu ficar igual a mim, seus olhos traziam um sentimento que não pude decifrar, ela logo entrou pra dentro.Passei o dia nos pastos, duas vacas pariu e tive que cuidar delas, e ainda tem mais uma pra Pari ainda essa semana.Tive que ir avisar o senhor Pietro e também era um pretexto para ver ela, mais não há vi, sai da casa com mais raiva do que esses últimos dias que a Paula encheu minha paciência, já deixei claro que não vou voltar.Anoite conversei com a pérola por alguns minutos, quando segurei o braço dela, minha vontade era tomar ela em um beijo de tirar o fôlego, estava prestes a fazer isso quando ela se soltou e foi embora, fiquei frustrando, por que eu quero tanto aquela garota, por que ela não deixa meus pensamentos?Dormi ainda pensando em seus lábios, aqueles lábios rosados que me chama a atenção.Hoje é sábado, dia da colheita, não esperava que a pérola viesse pra cá por o modo que foi embora, fiquei com medo
Nossos olhos se cruzaram por minutos, mais para mim era como se só existisse apenas nós dois ali. Vi seu pai falar com ele e então os dois saíram, resolvi sair também, acho que nem nas festas que ia me diverti tanto assim. Entrei na casa e corri para tomar um banho, meu corpo oscilava por ele, eu queria sentir seu toque, ter meu corpo colado ao seu igual no dia da tempestade na Vila, mais eu não posso mais, estou comprometida e mesmo sendo um casamento de faixada eu não posso decepcionar meus pais, mesmo minha mãe e minha irmã não concordando com minha decisão.Eu já tinha decidido e pronto. Anoite chegou rápido, não tive mais ânimo para descer, resolvi ficar aqui dentro, estudei um pouco e até dormi. Acordei com a Lunna claro, sempre ela.—Vamos jantar, na mãe vai nós contar a novidade. Ela disse e eu levantei ainda sonolentaDescemos para a sala de jantar, hoje a Paula estava servindo a janta por o fato da dona Rosa ter saído para ver um dos filhos que estava doente, ela me olhou com