Britney 

  Eu ainda estava em choque e não estava acreditando em como o destino poderia pregar peças as palavras da médica ainda se repetiam constantemente na minha cabeça me fazendo fechar os olhos e chorar novamente Lia tentava a todo custo me consolar e às vezes perguntava o que estava acontecendo pedindo, para mim, me abrir com ela, mas era difícil para mim foram tantas emoções em um só dia primeiro eu pego o meu marido na cama com aquela mulher e após conhecer aquele homem no elevador que me transmitiu uma paz da tão grande aí veio a outra grande bomba que eu não sei se poderia aguentar tantas notícias em um único dia uma gravidez agora nesse momento é muito desastroso e eu não queria ficar presa ao Paul por causa desse bebê já foi difícil demais pegar ele na cama com aquela mulher imagina olhar para a cara dele todos os dias somente devido ao bebê que eu estou esperando. 

  Eu ainda estava internada no hospital a médica achou por bem me manter por aqui então hoje cedo me mandaram para o quarto eu ainda estava em choque por descobrir uma gravidez no meio dessa turbulência que eu estava passando, mas de algum jeito eu sei que se Deus permitir o que isso acontecesse era porque ele tem um propósito para mim e para esse bebê que eu carrego tudo que eu tenho que fazer agora é tentar seguir em frente e parar de chorar pelo que já aconteceu, mas só de pensar que fui contra os meus pais e a todos que sempre me alertaram que Paul não era homem para mim isso me faz me odiar ainda mais porque se eu tivesse ouvido eles não estaria passando pela dor da traição fiquei mais alguns segundos pensativa olhei para minha barriga que ainda estava pequena e pelo que a médica falou eu estava com aproximadamente um mês e meio de gestação.

  — Eu farei de tudo para que nada de ruim te aconteça — falei baixinho, passando a mão levemente na minha barriga. 

  Eu sempre sonhei então bebê, mas não achei que fosse tão cedo porque eu e aquele maldito do povo estamos casados somente há dois anos, mas sei que se esse bebê está crescendo dentro da minha barriga, é porque Deus quis assim. 

  — Bom dia — uma Lia animada falou, entrando no quarto, ela carregava um buquê de rosas imenso. 

  — Bom dia — digo para ela, dando um sorriso animado. 

  Com dificuldade, ela caminhou até uma mesinha e colocou o buquê de rosas lá em cima e ficou olhando de mim para o buquê com um sorriso animado. 

  — Obrigada pelas flores — falei para minha amiga com um sorriso de agradecimento.

  — Você tem que agradecer é ao cara do elevador — Lia falou, dando um sorriso enquanto trazia o cartão até mim.

  Fiquei surpresa quando ela falou isso quando ela colocou o cartão em minhas mãos comecei a ler e dei um pequeno sorriso o primeiro sincero depois de tanta turbulência que está acontecendo na minha vida Eu não conhecia aquele homem, mas de um jeito estranho eu senti uma sensação boa quando eu bati os meus olhos nele eu não sei explicar ao certo o que é. 

  — O que aconteceu ontem? — Lia perguntou, finalmente me olhando de um jeito preocupado.

  Respirei profundamente fechei meus olhos e contei até dez e novamente a cena daquela mulher cavalgando em cima do Paul veio novamente em minha mente fazendo o meu estômago se revirar e novamente as lágrimas vieram aos meus olhos Lia chegou mais perto sentando na ponta da cama e segurando a minha mão com força. 

  — Eu peguei o Paul ontem com outra na cama — digo para ela com a voz embargada pelo choro compulsivo. 

  Lia fechou os olhos com força, apertou a minha mão e começou a resmungar coisas do tipo “eu vou cortar fora o pinto daquele maldito traidor” e outras coisas bem pesadas, mas uma vez comecei a chorar desesperadamente. 

  — Que desgraçado — Lia falou, chegando mais perto de mim e me abraçando pelos ombros, enquanto afagava as minhas costas.

 — Vocês todos tinham razão quando falavam para mim não me casar com ele e eu fui contra todos vocês — digo para ela, me permitindo chorar livremente. 

 Lia se afastou por alguns segundos enquanto afagava os meus ombros, os apertando. 

 — Eu e os seus pais sempre estaremos aqui por você e para você — Lia falou para mim, dando um pequeno sorriso.

 Agradecia-a mais uma vez e a abracei novamente, nós ficamos por alguns segundos sei que eu tenho que contar para os meus pais o que aconteceu e também tenho que falar sobre eu estar grávida daquele maldito. 

 — Então foi por causa daquele maldito que você passou mal e veio parar no hospital — Lia falou de um jeito furioso que eu nunca tinha visto antes. 

 Sei que eu terei que contar para ela sobre o bebê que eu estou esperando eu não posso esconder essa criança bom não posso esconder dela e dos meus pais, mas se depender de mim Paul nunca saberá que esse bebê algum dia existiu porque antes disso eu pretendo pedir o divórcio e depois quem sabe sumir do mapa para criar o meu filho bem longe. 

 — Quando eu cheguei aqui no hospital que vocês me trouxeram, eu descobri que eu estou grávida — digo para ela, dando um sorriso emocionado.

 Lia ficou em choque por alguns segundos, mas logo depois ela me abraçou novamente e ficamos assim por alguns segundos ela dizia constantemente que não deixaria ninguém fazer mal para o meu bebê e muito menos para mim e não deixaria aquele desgraçado do Paul chegar perto de nós porque se ele fizesse isso ela seria capaz de matar ele.

 — Você precisa contar para os seus pais tudo que aconteceu — Lia falou agora, me olhando de um jeito mais sério.