capítulo 6

Eu balancei a minha cabeça em concordância ela se levantou e foi até onde o meu celular estava Lia pegou o aparelho e entregou nas minhas mãos me incentivando a ligar para os meus pais fiquei por alguns segundos olhando para a tela preta até que criei coragem e desbloqueei e liguei para os meus pais contando tudo o que tinha acontecido e pedindo que eles me perdoassem por eu não ter escutado nem eles, é muito menos a Lia quando me diziam que o Paul não era homem para mim eu não tive coragem de contar sobre a gravidez para eles pelo telefone os meus pais disseram que me amam bastante e que as portas de casa estariam abertas para mim para quando eu quisesse voltar.

  E antes que eu pudesse desligar a minha mãe falou que amanhã cedo pegaria o primeiro voo para estar aqui junto comigo o meu pai não poderia vir porque tinha negócios para fazer na fazenda e quando me despedir deles a porta do quarto se abriu a enfermeira passou por ela a mulher caminhou em direção ao choro olhou algumas coisas e depois trocou colocando um novo me deitei na maca olhando para o teto e depois me virei e olhei para Lia que estava me olhando com um sorriso segurei a sua mão dando aperto firme e agradeci novamente a ela por ser essa amiga tão nota mil por ser essa amiga tão nota 1000.

  — Olha, eu sei que agora você ainda não quer falar sobre isso, mas nós temos que tratar sobre o seu divórcio com aquele maldito — Lia falou, segurando a minha mão com força.

  Eu sei que, mesmo sendo doloroso para mim, eu tenho que tentar fechar esse capítulo da minha vida, pois após ter pegado ele com aquela mulher na nossa casa em cima da nossa cama, nunca mais será o mesmo e não haverá a volta.

  — Eu sei — digo para ela, dando um sorriso triste. 

  — Se você quiser, eu posso cuidar disso — Lia falou, apertando a minha mão mais uma vez. 

  Lia era uma excepcional advogada que por vir de família rica assim como eu tinha o seu próprio escritório Eu me formei em arquitetura, mas quando eu era, para mim, trabalhar na área eu preferi largar tudo para me casar com o Paul e confesso que estou arrependida de ter feito o que fiz, mas é como dizem né Águas passadas não movem moinhos o que eu tenho que fazer agora é pensar no futuro meu e desse bebê sei que Lia e os meus pais farão de tudo para que eu encontre a felicidade novamente mesmo que demore um pouco. 

  — Eu agradeceria porque eu não tenho a menor cabeça para pensar nisso agora — digo para ela, passando a mão livre no meu rosto.

  — Você quer que eu inclua no processo uma pensão alimentícia para o bebê que você carrega? — Lia perguntou, me olhando com cautela.

  Balancei a minha cabeça em negação várias vezes.

 — Tudo que eu menos quero é que ele descubra que eu estou grávida — digo para ela de um jeito totalmente apavorado. 

 Porque eu sabia muito bem que se ele ao menos sonhasse que eu estou esperando um filho dele fará de tudo para que eu não deixe ele e fique presa a esse casamento cheio de traições e eu não queria ficar casada com um homem que é capaz de até mesmo levar a própria amante para dentro da nossa casa e comer ela em cima da nossa cama e eu também não quero que o meu bebê passe por isso.

 — Você está certa porque ele pode querer usar o bebê que você carrega para manter você ao lado dele — Lia falou, balançando a cabeça em concordância. 

 Ela estava acostumada a lidar com pessoas assim, pois cada caso de divórcio que ela pegava era um mais cabelo do que o outro Lia já me mostrou alguns desses divórcios em um deles o pai da criança se negava a sair de casa e eu não queria que o meu bebê passasse por essa situação Porque tudo que eu queria era que ele ou ela crescesse em um lar feliz do mesmo jeito que cresci e eu farei de tudo para que isso aconteça.

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