Eu sou a noiva dele

            Enquanto eles conversavam, Andréa descia do taxi em frente ao prédio de Edgar e caminhava até a portaria, ela usava uma calça jeans e uma camiseta ambas compradas mais cedo numa liquidação, o cabelo preso num rabo de cavalo baixo, sem joias e o rosto sem maquiagem.

            - Boa tarde, eu vim conversar com o Sr. Edgar Toniolo, é para o cargo de faxineira, meu nome é Sueli. O senhor pode me dizer se ele está em casa?

            - Ah, bem, ele está aguardando a senhora? – Quis saber o porteiro.

            - Na verdade não, eu fui enviada pela empresa. – Andréa dissimulou.

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