Melinda— Do que está falando?— A sua mãe, ela… e eu, bem, ela era a minha esposa.— Então foi você que nos abandonou?— Não as abandonei…— Não quero ouvir, você nunca foi e nunca será o meu pai! — Proferir magoada. Ele ter me enganado esse tempo todo.— Por favor, me deixe explicar.— Eu o odeio! Por sua culpa nós sofremos. — Falei transtornada. Sair correndo do restaurante sem conseguir olhar para ninguém. Ouvir Andrei me chamando, mas tudo que minha mente conseguia ficar era na dor de todos os anos ruins que passei ao lado da minha mãe e daquele maldito.Vi um táxi do outro lado parado, então atravessei para pegar. Foi tudo muito rápido, em um minuto eu estava andando normalmente e em outro tentava fugir de um carro que vinha em minha direção.Quando vi quem era a pessoa no veículo, comecei a correr desesperada. Porém, isso não foi o suficiente. O carro bateu com tudo em mim, me jogando longe. Apenas escutei a voz de Boris nervoso, e logo em seguida a escuridão tomou passagem.
Andrei Estou a uma hora esperando Melinda despertar. O médico disse que ela respondeu bem à noite, que se continuar assim pode ter alta em dois dias. Agradeci profundamente. Não sei o que seria de mim se a perdesse também. Sentir seu corpo mexer, olhei seus olhos que se abriram confusos, porém quando tocou em sua barriga, acredito que as memórias voltaram na hora. — Cadê minha filha? — Sentir o desespero e cada palavra que pronunciou. — Acalme-se, Melinda! — Não mande me acalmar! Onde está minha filha, Makarov? — Eles fizeram tudo o que podiam, minha pérola… — Nãoooo… — Gritou desesperada tirando os acessos do braço, fez menção de se levantar, contudo não deixei. — Melinda! — Exclamei com o coração em pedaços. — Andrei, nossa filha. A nossa menina… — Jogou-se em meus braços e chorou até não cansar. Um dos residentes responsável pelo caso dela, entrou no quarto e aplicou um sedativo. Quando ela apagou, respirei fundo, contendo minha própria dor. — Oi, minha pérola! — Chamei
Andrei — O que mais seria? — Dei de ombros sem graça. Não sou romântico e não planejo ser. — Acredito que precisa pedir. Falar. Entendeu seu troglodita? — Indagou rindo. Por isso percebi que não está chateada. — Se for por isso. — Me ajoelhei — Quer se casar comigo, minha pérola? — Você ainda pergunta? — Disse rindo e se jogando em meus braços. As mulheres são estranhas, viu. Sem perder tempo, Melinda tomou meus lábios em um beijo sedento, entendi perfeitamente o que ela queria. O que nós queremos. A carreguei e com toda urgência me dirigi ao nosso quarto. Me preocupei em tirar minhas roupas e quando olhei para ela, a mesma já estava nua. Seu corpo foi esculpido por Deus com magnificência. Linda e gostosa. Um prato cheio. Fui até ela em duas passadas e tomei seus lábios em um beijo faminto e urgente. Suguei e lambi com uma fome sem igual. Acredito que saber sobre seus sentimentos muda tudo. Está diferente, posso sentir. A deitei com cuidado, mas o que ela proferiu a seguir, não f
Melinda Sem nada para fazer, fui para a sala de TV e liguei em um canal qualquer. Por incrível que pareça estavam falando de mim e do Andrei. “Bem pessoal, sou Mila Smirnov, estávamos falando sobre o romance de Andrei Makarov e a bela negra que observamos ao seu lado no evento de caridade. O que acha Irina desse romance?” A apresentadora perguntou a uma loira ridículo, que assim que bati os olhos nela criei ranço. Elas falavam de um evento que fui no domingo passado com Andrei. Isso já tem uns três dias. O que essas mulheres querem com a minha vida? Fiquei na resposta da loira, um tanto estressada. “Minha opinião é que eles não combinam em nada, acho que é passageiro. Você viu aquelas tatuagens? Achei horrível. Comentou Venenosa. Peguei o telefone fixo e liguei para o número que está na tela. Nunca me importei em responder a esses tipos de provocação, contudo me incomodei. Não sei por quê. A quem quero enganar? Claro que sei. Jamais quero causar desconforto, ou vergonha a Andr
Melinda— Está doido?— Não sabe o quanto… —Subiu em mim e rasgou minha blusa, e arrancou minha calça em um puxão.— Pare de rasgar minhas roupas.— Não manda em mim. — Rebateu. Do nada ele parou e me fitou profundamente, confesso que me senti exposta.— O que está fazendo? — Indaguei sem graça.— Admirando o que é meu. — Sorriu– Você é maravilhosa, minha pérola.Tirou sua roupa me mostrando sua potente ereção apontando para cima. Esse homem é magnífico. Corpo sarado, com um abdômen pedindo para ser lambido.— Gosta do que vê senhorita Campbell?— Sim, muito. — O empurrei para me levantar. Me arrastei até ele e toquei seu falo. O massageia lentamente com água na boca. Tive a intenção de pôr seu cogumelo na boca, mas Andrei me impediu.— O que foi? Não está gostoso?— Esse é o problema, não quero gozar rápido. — Insistiu. Ignorei o que estava falando e abocanhei seu membro.— Melinda, pare!— Apenas quando gozar em minha boca.— Merda! Então, chupa mais forte. — Fiz mais rápido, não de
Melinda — Onde? — Perguntaram. Nem precisei dizer de quem se trata. Eles sabem quem me faz tão mal.— Vamos lhe tirar daqui, Mel. — Lara disse me amparando com Nikolai.— Vão vocês, tenho que fazer algo. — Nat falou indo até à mesa do meu padrasto. Eu quis ir embora, mas não podia deixar a minha amiga sozinha com aquele monstro. Ela chegou perto dele, falou algo e depois deu um tapa em cheio na cara dele. Todos olhavam para a mesa dele. Posso ver os olhos dele faiscando de ódio devido à minha amiga. Natasha não se abalou, pelo contrário, deu outro tapa e saiu rebolando. No carro estava calada e pensativa — O que foi aquilo Natasha? — Indaguei do nada.— Eu lhe disse que, quando encontrasse esse infeliz, ia dar na cara dele.— Você é uma doida, agora está na lista dele. — Nik falou nervoso. Pior que ele está certo. Meirelles não deixa nada barato. — Ele que venha, estou com uma quente, e outra fervendo para ele. — Nat o respondeu com cólera.— Obrigada amiga, você é a minha heroína. I
AndreiSaímos da minha sala, cumprimentei minha secretária e descemos para a recepção da minha empresa. Acabamos esbarrando em Olga. Para quem não se lembra dela, é a mesma mulher que Melinda estava discutindo quando veio fazer uma entrevista de emprego aqui na empresa.— Sr. Makarov! — Proferiu sorrindo. Ignorou completamente minha pérola.— Oi! — Respondi sério.— O senhor precisa de algo? — Se insinuou. Antes que lhe desse uma resposta, Melinda respondeu.— Que tal um chá de semancol? Toma vergonha cuca oxigenada. — Saiu me arrastando sem olhar para trás. No carro não parava de resmungar.— Dá para parar, está me deixando nervoso.— Na próxima darei uma boa surra nela. Hora essa, dando em cima do meu marido na cara dura.Aí está a palavra MARIDO. Ainda não me acostumei, no entanto, está tudo tão certo.— Eu a amo, sabia? — Disse emocionado. Melinda parou de falar e me encarou vermelha.— Filho da mãe, pare com isso.— Não estou fazendo nada.— Está me seduzindo.— Você está redonda
Melinda Bem de humilde não tem nada. A casa principal é imensa, na cor amarelo mostarda, tem várias janelas, deduzo que tem vários quartos. Na frente da casa tem muito verde. Várias pequenas árvores bem podadas. Quando entramos fiquei ainda mais com o queixo caído. A casa é toda rústica por dentro do chão aos móveis.— Melinda, quero que conheça Florence, ela é a governanta de nossa casa — Satisfação! — Saudei lhe dando um abraço apertado. A peguei de surpresa, pois não conseguiu esconder seu sentimento.— Uma honra conhecê-la, senhorita Melinda! — Disse em inglês com um sotaque maravilhoso.— Por favor, apenas Mel. — Pedi. Andrei continuou me mostrando a casa e explicando sobre cada lugar, eu já estava apaixonada e fazendo grandes planos. Imagina um fim de semana dia com todos os nossos amigos e familiares? Será sensacional.— Esse é o nosso quarto. — Mostrou. Olhei para ele marotamente tirando minha roupa.— Que tal um banho, marido?— Não precisa falar duas vezes. — Disse imitand