Dentro do elevador ele olhou para ela com luxúria, como um animal no calor, enquanto ela sentia que estava com falta de ar, que o espaço era muito pequeno para estar ao lado daquele menino tão sedutor que ele representava perigo e pecado para ela. Eu o observo usando como sempre aquele terno feito sob medida que se encaixa perfeitamente em seu corpo, aquele que seu marido nunca terá porque Bruno parece ser um homem esculpido pelos mesmos deuses. É o homem que desperta essa necessidade que ele nunca pensou que tinha. 

Ele sorriu lascivamente do lado do meio, aproximando-se dela com um ar de atração, - fique do lado jovem dela, estou cansado de seus jogos; Me respeite bem, você sabe que sou uma mulher casada", Abigail reclamou com as mãos trêmulas tentando se manter firme para que ele não pudesse perceber o estrago que isso causa nela.

— Estou irritado com sua atitude, a de manter a formalidade comigo quando você sabe que eu fiz coisas com você que o velho do seu marido nunca pode fazer com seu corpo — ele a encurralou entre o metal e a parede fria enquanto a impedia de sair criando uma gaiola com seus braços grandes e musculosos — Abigaíl porque você é tão teimoso,  você me deseja como eu faço com você e você sabe disso — ele tentou beijar seus lábios e ela com agilidade empurrou seu rosto para longe enquanto mordia sua bochecha interior para ficar são, porque ter Bruno tão perto não era bom para ela e a fez perder o pouco sentido.  

Ele colocou a mão na frente parando Bruno, mas ele não podia movê-lo e sem ter consciência de que ele estava agarrando seu peito, ele olhou para ela e estalou sua língua zombando sem apagar de seus lábios, aquele sorriso de criança presunçosa que Abigail estava incomodada.

"Vamos Abigail, lembre-se que aqui o adulto é você e esse culicagado não pode dominar você", disse ela para si mesma. Sempre ciente de que Bruno é cinco anos mais novo que ela.