Depois que eu enviei aquela mensagem puxando assunto com a Nicole não consegui mais tirar ela da cabeça. A diferença de um homem para uma mulher, quando estes estão interessados, é que a mulher não consegue fazer mais nada além de querer atenção e uma boa conversa, já o homem, como no meu caso, toca os seus afazeres e apenas lembra quando a vontade aperta, principalmente na região dos testículos.
Logo quando recebi a sua resposta, fiquei pensando diversas formas de puxar assunto e convencê-la a sair comigo. Mas eu sabia que não podia querer acelerar o processo. Nicole além de estar comprometida, sempre foi o tipo de garota que não sai respondendo para aqueles que ficam atirando para todos os lados. Eu sabia que se quisesse ter ela para mim, ainda que por um breve momento, teria que me esforçar um pouco mais. Um pouco não, bem mais.
De tudo o que eu poderia imaginar para esse sábado, nada chegaria perto de ver a Nicole, muito menos, ver a Nicole no “bar do gaúcho”.
Não é que a Nicole seja o tipo de garota que não frequente nunca esse tipo de ambiente. É que o bar do gaúcho é despojado, sempre lotado de homens, e 80% são solteiros. Não sei que diabos essa menina veio parar aqui, poderia ser o universo brincando comigo, mas se de alguma forma ele está, eu quero aproveitar disso.
O que eu não contava (embora fosse muito previsível) seria ver a Nicole com aquele sujeito, o tal do Marcos. Isso foi golpe baixo.
Avisto Guilherme e já aceno para o garçom, peço um copo para cerveja e já me sento antes mesmo de haver qualquer recepção.
- Fala meu irmão – me cumprimenta Guilherme com o mesmo sorriso de sempre.
- É impressão minha ou esse bar tá diferente hoje? – questiono sem nem responder a saudação.
- Diferente eu não sei se tá, mas bem frequentado eu posso te garantir que sim. Você viu quem tá aí? – pergunta arqueando as sobrancelhas.
- Não preciso nem te responder cara, já a vi antes mesmo de atravessar a rua. Ela tá gata com esse vestido.
Eu sei que não deveria sentir toda essa obsessão por Nicole, mas era algo mais forte do que eu.
Tentei continuar minha noite com os caras, mas a verdade é que eu estava pronto pra arrumar confusão, eu olhava o tempo todo para mesa dela, e apesar de ela não ver pois estava de costas pra mim, se o namorado dela visse, com certeza boa coisa não ia sair, e eu não estava nem aí.
Como se o mundo ouvisse as minhas preces, era quase meia noite quando o tal do Marcos foi embora, o que me surpreendeu mesmo, foi que Nicole ficou com a amiga na mesa, primeiro pensei, bom, o cara é maluco de deixar uma mulher como a Nicole sozinha em um bar, mas depois, caiu minha ficha, meu amigo, ele facilitou demais pra mim.
Mais que depressa pedi para o garçom mandar uma bebida pra ela, uma dessas bebidas cheias de frufru que ela estava tomando (e sim, eu reparei) era uma taça bonita com liquido vermelho, não sabia qual era, mas o garçom ajudou de pronto, e, junto com a bebida, me senti ousado, o que eu tinha a perder? Mandei um bilhete: “Não consigo tirar os olhos de você”.
E assim, foi o começo do meu fim.
Ele não precisou colocar o nome no bilhete, eu sabia exatamente quem tinha mandado, ousado, confesso, eu conseguia sentir meu estômago fervilhando, como ele sabia o que eu estava bebendo? Ele só estava esperando Marcos sair da mesa? Meu Deus do céu, como minha vida tinha virado isso? Eu estava de costas pra mesa dele, mas sentia meus pelos se arrepiarem, o olhar dele queimava na minha pele, e eu não sabia se devia responder o bilhete, ou seguir minha noite naturalmente. Depois de nem ter respondido minha mensagem, agora me manda uma bebida, qual será a próxima jogada dele? Aproveitei que Lucas não estava na mesa pra virar um pouco pra trás e ver se conseguiria vê-lo, quando fiz, ele estava olhando fixamente para mim, e eu provavelmente fiquei vermelha como um pimentão, ele sorriu, e eu virei de volta, já sabendo àquela altura, que aquele homem seria minha perdição.- Guarda o bilhete, homens são fofoqueiros, não quero Lucas se metendo onde ninguém chamou – Diss
Droga, mas que merda eu tenho na cabeça? Caralho! Eu disse que ia devagar, eu não consegui, aquele cheiro, a pele dela, eu perdi a cabeça de vez! Não estava nos meus planos seguir a garota até a casa dela, mas quando vi um bando de urubus rodeando a mesa dela e da amiga, eu fiquei louco, ELA ERA MINHA CARALHO. Não de verdade, eu sabia disso, mas não queria ninguém em cima dela, ela era propriedade minha, e ninguém além de mim tocaria nela. Quando dei por mim, estava seguindo o carro que ela estava e parando na frente da sua casa, como um perfeito psicopata. Eu não poderia perder a chance, ela estava tão perto, o máximo que ela poderia dizer era não, mas alguma coisa me dizia, na forma como ela me olhou, como corou sob meu olhar, que ela me queria, ainda que fosse um desejo insano. Quando senti o cheiro dela, era baunilha, flores, nossa, o mundo ao meu redor parou, o planeta poderia explodir bem ali, e eu não daria a mínima, eu fui tomado, a beijei, beij
Aqueles dias foram passando pra mim como se os ponteiros do relógio estivessem presos no lugar, a sensação de ter o Pedro foi sobrenatural, mas eu não seria a pessoa que trai o namorado, eu não faria isso com Marcos, eu sabia, dentro de cada fibra minha, que já deveria ter deixado ele, mas eu resisti, eu insisti, eu quis dar certo a qualquer custo. O problema é que o custo foi muito alto, manter um relacionamento que não funciona é muito mais árduo do que manter um relacionamento com amor, aquilo vira stress, vira raiva, vira frustração, e eu tenho certeza que não era a única a ver, eu não estava sozinha naquele namoro, se eu sabia que estava tão ruim, é impossível que Marcos não soubesse que estávamos ladeira abaixo. Eu ia terminar, estava decidido, eu veria Marcos hoje, e conversaria com ele, que precisamos seguir nossos caminhos separados. Já havia passado 2 dias desde o beijo, e eu desde então não tive mais notícias dele, tonta, como se eu não soubesse quem
Não tive notícias dela, nem a vi em lugar nenhum, normalmente já não frequentávamos os mesmos ambientes, mas passei na rua dela algumas vezes de carro, e nem sinal dela. Aquilo, não sei bem porque, mas me deu um aperto no peito, eu não a queria apenas pra um beijo, é claro que não vou pedi-la em casamento, mas queria mais que 5 minutos de tesão embaixo de uma árvore, eu fiz a maior merda. Naquele dia, à noite, fui ver o jogo no bar do gaúcho, como de costume, com Guilherme.- Nada dela? – Ele perguntou.- Não. – Respondi sem estender o assunto, mas ele como um belo filho da puta não ia deixar passar.- Cara, você quer tanto assim sair com ela? Ou é só porque você acha que ela não te quer? Se for orgulho ferido, vocês já ficaram, deixa isso pra lá.- Orgulho ferido?! Porra Guilherme tá de sacanagem? Aquela perdição me beija, e depois some, nem um oi? – Respondi.- TA COM ABSTINÊNCIA MEU AMIGO – Guilherme disso, gargalhando, isso mesmo, ele estava se divertindo com a min
Normalmente, quando vou dormir, deixo meu celular no “não perturbe”, tenho sono leve, a vibração dele me acorda a noite toda, então foi a forma que consegui para ter uma boa noite de sono, se alguém precisar, me ligue, e como não tinha aula hoje de manhã, me dei ao luxo de dormir um pouquinho mais, entre todas as tarefas que fazia, era bom conseguir mais 1 hora de sono sempre que pudesse. O que eu não estava esperando era acordar com uma mensagem do Pedro, depois que ele sumiu, achei que tinha sido apenas mais um nome na sua longa lista de conquistas, mas aparentemente, ele tinha pensado em mim. Esse pensamento me deu um frio no estômago, ele pensou em mim. De qualquer forma, tudo com Marcos ainda estava muito recente, meu término tinha exatos 4 dias agora, eu e Marcos não havíamos mais nos falados desde a fatídica conversa. As coisas dele ainda estavam na minha casa, mas não tive coragem de pedir pra ele buscar, ou de perguntar se ele queria que eu levasse pra e
Quando cheguei no Gaúcho, Guilherme já estava lá, como sempre, já tinha pedido nossa cerveja e estava sorrindo para o celular, o que já tinha virado um costume.- Fala mano! – Me cumprimentou quando cheguei.- E aí parceiro, tô com a maior sede! – Respondi.- Eu já tô na segunda Pedro, você demorou pra um caralho.- Tive que passar na feira, entregar uma encomenda do Chico, e quando estava lá, vi a Nicole – Disse levando o copo a boca e já rindo, sabendo a chacota que viria a seguir.- HAHAHAHA Mas foi por um bom motivo então, tá perdoado – Disse rindo, é claro que não contei que tive um mal súbito e dei um selinho nela ali no meio da feira, mas o principal é que eu tinha visto ela, e ela não estava me ignorando nos dias que passaram, e nem me disse não quando a convidei pra vir aqui, só está sendo cautelosa, por causa do pereba do Marcos, mas eu ainda estava no páreo.- Chamei ela pra vir aqui hoje, mas ela foi embora – Falei pro Guilherme.- Eeeei meu irmão, no segundo encontro já c
Depois que minhas amigas foram embora, logo peguei no sono, embalada por uma maravilhosa garrafa de vinho. Quando acordei pela manhã, estava sentindo além de ressaca, o mais profundo ódio por Marcos, eu fui muito paciente, mas ele passou de qualquer limite e respeito que ele tinha, então ele, agora, implodiu pra mim, não o veria, não falaria, nem toleraria qualquer das suas idiotices, se ele me olhasse duas vezes, levaria uma bifa (pequena sim, brava também). Como de costume, sai para caminhar com Mari, que me avisou que iriamos na Festa Nordestina, uma festa tradicional aqui na cidade, música, comida e bebida, era tudo que eu precisava. Pedro ainda não tinha dado sinal de vida, ele mandava sinais bem ambíguos, quando me via, parecia que colocaria fogo no mundo por mim, mas fora isso, era um completo fantasma, deduzi que Fer não tinha comentado nada com os meninos quando veio pra minha casa ontem, senão ele teria perguntado se estava tudo bem, não teria?***
Como é que alguém pode ser tão perfeita? Isso não seria contra as regras de Deus? Criar a própria perfeição! Passava as mãos pelo seu corpo, sentindo sua pele macia e a porra do seu cheiro, que parecia ter me viciado. Seus cabelos caindo feito uma cortina por cima dos ombros, cobrindo um de seus peitos, aquilo deveria ser uma pintura, mas obviamente, da minha galeria particular. Nicole, olhando pra mim com aqueles olhos castanhos, doces e cheios de desejo, desabotoou minha calça, e puxou, me deixando de cueca, e sem nenhum pudor, puxou a cueca também, liberando meu pau, em toda sua glória, duro feito uma pedra, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela se ajoelhou, passou as mãos delicadas sobre meu membro, e colocou tudo naquela boca quente.- Porra Nicole – suspirei. A desgraçada não disse nada, não parou o que estava fazendo, só subiu os olhos pra mim, eu nunca mais esqueceria aquela cena. Ela chupou, masturbou, fez manobras que meu corpo jama