MatteoMadeline se lançou imediatamente em meus braços, me prendendo em um beijo apaixonado que eu não hesitei em corresponder. Minhas mãos contornaram o tecido adornado do vestido, sentindo a textura das pedras bordadas enquanto sentia o desejo pulsar com força em minhas veias.— Eu odeio usar esse tom com você — ela suspirou com os lábios encostados nos meus antes de seguir para meu pescoço.Um suspiro escapou de meus lábios ao sentir Maddie mordiscar minha pele enquanto afrouxava o no de minha gravata, fazendo com que eu tentasse me manter um pouco consciente.— Maddalena, isso é loucura — eu soltei em meio a um gemido quando ela desceu suas mãos pelo meu corpo.— É meu casamento, não é surpresa nenhuma se eu transar — ela garantiu com um sorriso travesso antes de voltar a me beijar.Um arrepio percorreu meu corpo quando suas mãos alcançaram meu cinto, começando a desafivelar com agilidade.— É esperado que você transe com seu marido, não com o segurança da sua melhor amiga — a fra
Alexander O sol enfim começou a iluminar o quarto para meu alívio. Olhei para o lado, observando Anna de bruços dormindo de maneira tranquila. Eu não podia negar que ela era uma mulher bonita e sensual, mas naquele momento, vendo seu cabelo desgrenhado e o rosto amassado enquanto uma linha de saliva escorria por sua boca entreaberta eu agradecia o fato de que dividiriamos o quarto por poucos dias até que estivéssemos sozinhos em nossa casa, porque essa definitivamente não é a imagem que eu quero ter ao acordar pelo resto da vida.— Boa sorte pro Bertozzi — Eu murmurei me levantando.Aquela tinha sido nossa primeira noite como marido e mulher, e ainda estávamos na propriedade do meu avô. Anna estava tão exausta depois de tudo o que aconteceu durante a festa ontem que não demorou a dormir, mas quanto a mim, o sono me abandonou por completo. Minha mente trabalhava de maneira frenética, imaginando tudo o que aconteceria de agora em diante.Ela vestia um pijama comprido de alguma princesa
AlexanderUma névoa escura tomava conta de minha mente enquanto eu assimilava tudo caminhando depressa para meu quarto. Nós podíamos traçar quantos planos fossem, nunca deixariam de controlar nossas vidas. Nunca!Eu entrei no quarto em um rompante, batendo a porta com força. Anna, que ainda estava dormindo, se sentou em um pulo na cama, olhando em volta assustada.— Alex, qual o prob…— Por que você ainda está vestida? Nós temos quatro bebês para fazer — eu ironizei, Anna começou a se levantar da cama, parecendo ainda mais confusa.— Quatro bebês? Alex, você está bêbado? Do que… AH MEU DEUS!Sua frase se transformou em um grito assustado ao me ver bater o pote de geleia com força na mesa, ouvindo o vidro se estilhaçar sob minha mão. Em um segundo ela estava ao meu lado, segurando meu pulso, arregalando os olhos ao ver o sangue escorrendo da palma de minha mão e gotejando no chão. Sem um segundo de hesitação, Anna me arrastou para o banheiro, enfiando minha mão embaixo da torneira abe
Maddie— Mãe? — a adolescente que era a cópia do meu marido repetiu de maneira incrédula.Sandra correu até nós, se lançando em direção ao filho o envolvendo em um abraço emocionado que não foi retribuído. Alexander parecia incapaz de agir, mantendo a respiração descompassada diante daquele contato inesperado.— Meu menino, eu pensei que nunca mais te veria — Sandra balbuciou ao se afastar, parecendo não notar a apatia e desconforto no rosto do rapaz.Eu mesma me sentia desconfortável com toda aquela situação, mas decidi não me envolver. Ela segurou nossas mãos, nos puxando para dentro da casa, ainda parecendo extasiada, ignorando os cacos de vidro perto da porta.— Aceitam beber alguma coisa? Por favor, venham — ela nos levou para uma ampla sala de estar.— Aqui, espere aqui, eu volto já — ela não nos deu a chance de negar.A mulher desapareceu no corredor do hall de entrada, nos deixando sozinhos para observar o ambiente que nos cercava. Aquele lugar não era nem de perto tão luxuoso
MaddieEu o deixei ali sozinho, voltando para dentro da casa. Vi Katy subindo as escadas correndo assim que me aproximei, mas não dei tanta atenção a ela, seguindo pelos corredores me guiando pelas vozes dos meus sogros. Acabei em uma grande cozinha, onde Daniel preparava um chá para Sandra, que parecia desolada.— Ele estava aqui! Depois de tanto tempo ele estava aqui e nós perdemos a chance, Daniel — ela choramingou.— Eu sei, Sandy, eu sei, mas…— Em defesa do meu marido, vocês não reagiram da melhor maneira fingindo que nada estava acontecendo — eu chamei a atenção dos dois para mim.Sandra levantou, parecendo surpresa com minha presença.— Você não foi embora!— Não. E nem o seu filho, ele só precisa de um tempo para lidar com... tudo isso — eu suspirei.Daniel foi até o armário, pegando mais uma caneca enquanto sua esposa me observava com preocupação.— Sei que ele pensa que nós o abandonamos, mas…— Vocês não precisam se explicar para mim — eu me apressei em dizer.Eu sabia que
BeatriceEu alisei minha barriga me observando de lado no espelho. Ela estava enorme, e não era para menos, já que eu já me aproximava do sétimo mês de gestação. Eu olhei em volta observando o quarto já parcialmente arrumado para a chegada do bebê me lembrando de tudo que passei até chegar a esse ponto na minha vida.Tudo estava gravado em minha mente, Desde a empolgação que senti quando descobri a gravidez, o terror que tomou conta dos meus dias diante da reação de Giacomo, até o alívio e proteção ao ser amparada por Matteo.Caminhei até o berço que nós montamos na noite anterior, observando as caixas e sacolas com tudo o que vínhamos comprando para meu filho nas últimas semanas desde que descobrimos que seria um menino. Eu não imaginava que conseguiria me sair tão bem, nós morávamos em um apartamento de bom tamanho, eu estava escolhendo todas as peças que desejava para o enxoval e ainda tive a oportunidade de conseguir um emprego.Um pequeno sorriso surgiu em meus lábios ao constata
BeatriceQuem essa mulher pensa que é? Ela não pode tratar as pessoas dessa maneira apenas por ser a rainha!As horas seguintes foram uma tortura, meus hormônios não me ajudavam a me acalmar e eu intercalava entre o sentimento de raiva por toda aquela situação e medo por aquela ameaça velada. Sim, eu sabia que não tinha feito nada errado, mas e se a senhora Lechner realmente levasse a sério aquele boato?O fato do meu irmão ter saído cedo para acompanhar Louise em um evento não me ajudou nem um pouco, me deixando cada vez mais distraída em minhas tarefas.E foi essa distração que fez com que eu entrasse em um quarto que estava com a placa de não perturbe na porta sem ao menos notá-la. O cômodo estava vazio, a cama desarrumada e um carrinho ao lado de uma pequena mesa com louça suja, indicando que a pessoa optou por tomar seu café da manhã no quarto.Eu coloquei toda a louça no carrinho, passando um pano na mesa antes de ir até o armário de roupa de cama, pegando algumas toalhas para
Beatrice Eu consegui trabalhar com mais calma depois daquela conversa, Matteo trabalhou até tarde, então fui embora sozinha, e na manhã seguinte, recebi o aviso de que teria que ir para a casa dos Weisman, pois seria entregue alguns pacotes no local. Eu agradeci mentalmente por aquilo, os Weisman retornariam da viagem em dois dias e eu poderia deixar de vez a vida no palácio de lado. Tudo o que queria naquele momento, era o máximo de distância da rainha.Eu tinha seguido a recomendação de Phillip e não tinha comentado com ninguém o que tinha acontecido, nem mesmo Matteo, confiando que o rapaz poderia me ajudar a resolver tudo sem causar mais preocupações ao restante do grupo, que já tinha que lidar com o funcionário que tinha descoberto sobre os dois. E não podia negar que no meu interior eu estava gostando da segurança que Phillip Brenner me passava. Eu queria confiar nele e queria acreditar que ele seria capaz de resolver aquela situação sem que eu fosse prejudicada.Minha manhã