cap.5

Capítulo.5

autor(narrador)

Marco seguiu para o bar onde se divertia com várias mulheres no salão de dança até finalmente subirem para a suíte, apesar dele sempre ficar com muitas mulheres, mesmo seu irmão o alertando sobre isso, ele tinha noção do quanto sua força era superior e se perdesse o controle as machucaria de forma severa.

E mesmo que tivesse em torno de 5 raparigas em seu quarto, nenhuma delas soube lidar com o descontrole de Marco já que fazia tanto tempo que não tinha contato sexual com ninguém.

Após satisfazerem seus desejos sexuais, elas nem mesmo tinham forças para se levantar ao estar por baixo do corpo de Marco sendo possuídas sexualmente lhes roubava cada gota de energia de forma incomum.

Para Marco era um bom momento de diversão enquanto estava no ato, mas depois que tudo acabava, ele era atingido por uma sensação de vazio ao mesmo tempo que olhava para a mão olhando a aliança com os pensamentos naquela garota gordinha que lhe trazia emoções confusas.

Marco se sentou desanimado no sofá apenas de short, deixando todo seu corpo em evidencia como se fosse uma escultura, sua pele caramelizada e cabelos negros e lisos brilhavam na pouca luz com tamanha sedosidade, com uma taca de uísque e gelo tinindo no vidro, enquanto olha indiferente para as mulheres despidas amontoadas na grande cama.

Após esvaziar uma garrafa de uísque se vestiu, ao mesmo tempo que as meninas se mexiam na cama tentando acordar.

— você é um monstro… — murmurou uma delas lhe apontando o dedo ao mesmo tempo que demonstrava sentir dor.

— é o que dizem querida, então não se abale — disse de forma arrogante jogando algumas notas sobre a cama e indo embora.

Já era noite quando as roupas e os calçados de Alessa chegaram, ela estava tão animada para tudo que havia chegado, finalmente ela tinha roupas que eram do seu tamanho.

Se trocou e Iolanda veio a buscar para que pudesse tomar café, porém ela não podia andar pela casa sozinha, e enquanto andava com Iolanda, sua curiosidade se aguçou com o corredor que tinha dobrando a esquerda, sabia que era a área restrita que ela não podia ir.

Após finalmente se acomodar em seus aposentos, seguiu até a cômoda, abriu a gaveta misteriosamente e tirou um discreto colar delicado com uma flor com detalhes de raízes em volta e a abraçou próximo a seus seios fechando os olhos.

— Se ela soubesse o destino de sua filha agora… — murmurou pensativa.

Marco ainda não havia voltado para casa, havia decidido ir até seu local preferido, parou seu carro na beira da estrada, e permaneceu olhando as grandes árvores, uma floresta que ele se lembra desde a sua infância, o lugar em que seu mundo foi selado ao mundo humano, mas já se passaram mais cem anos, e todos os vestígios de sua história havia desaparecido, ainda com poucos da sua espécie, espalhadas pelo mundo sem nem conseguir se comunicar entre si.

Em meio aquela escuridão em razão de segundo seu corpo era apenas um vulto negro que se misturava a escurida sumindo entre as árvores em uma velocidade monstruosa, aquele era o ambiente que ele gostava de correr enquanto seus pés ainda sentia vestígios de magia que lhe lembrava de sua casa.

Já era madrugada e Alessa em seu quarto se mantinha acordada, logo se recordou do marido, e agradecia internamente por não ter que servi-lo e ele nem se importava com ela.

A noite estava quente de forma incomum, ou era aquela mansão abafada, sua garganta agora arranhava e pedia por água, ela sabia que não podia sair aquele horário, mas não havia nem um copo de água por perto.

— Ok, esse é meu amuleto da sorte, se algo acontecer sei que minha mãe estará comigo, afinal o que pode de haver tão perigoso. — murmurou ela seguindo até a saída.

Iolanda havia lhe avisado, mas a menina, mesmo que receosa usando apenas camisola e pés descalços, saiu e desceu a escada atrás de água, após olhar brevemente para o corredor escuro a suas costas.

As coisas estranhas já começaram ao pé da escada quando ela subia em retorno após beber água, ouviu ruídos estranhos, vindo do corredor, caminhou lentamente até curva de seu corredor e estava completamente escuro, porém não temeu, lembrava qual era a porta do seu quarto então seguiu em meio ao breu, até perceber vultos ao seu redor e algo peludo tocar suavemente passando encostado por uma de suas pernas.

Não demorou muito para ouvir grunhidos ao seu redor, tentou correr até sua porta e entrar, porém sentiu um golpe forte contra suas costas a fazendo tropeçar e cair a alguns metros.

Alessa se virou apavorada percebia o vulto preto vindo ao seu encontro ela podia ver os olhos ferozes em sua direção e os dentes abertos sabia que era uma fera perigosa fechou os olhos protegendo o rosto com o antebraço.

Mal percebeu que o colar pendurado no seu pescoço refletiu sobre os olhos do lobo que interrompeu o ataque mortal olhando com mais detalhe o colar, parecia ter reconhecido algo, respirou profundamente o cheiro do cabelo de Alessa e lambeu seu antebraço a deixando confusa, revelando os olhos discretamente ela então viu que aqueles olhos outrora vermelhos, agora estavam azuis cintilantes e seus pelos negros brilhavam no escuro.

Alessa não entendi nada, mas a criatura era até mesmo maior que ela e agora estava deitada em sua frente a fitando de forma tranquila, enquanto ele esfrega seu focinho em seu braço encontrando também seu rosto, ela não podia identificar que tipo de criatura era, porém tinha uma breve suspeita que poderia ser um lobo selvagem, Porém ela nem percebia o interesse dele pelo seu colar com o pingente de flor.

Alessa continuava com medo, contudo ele já não representava nenhum perigo e sim se acomodou em seu colo como se estivesse demonstrando algum afeto ao mesmo tempo que agora parecia ser uma criatura mais agradável.

Apesar de não representar nenhum perigo, ela continuou temerosa, então mal se mexia, o corredor continuava escuro, algumas vezes a luz do luar entrando pelo vitral revelava algumas coisas indecifráveis, mas isso não a ajudava entender o que estava acontecendo, até finalmente a criatura se levantar e ela sentir que ele estava parado em sua frente a encarando bem de perto, então sentiu ao frio e úmido encostar na ponta de seu nariz como se fosse um beijo de esquimó em seguida aquele grande corpo passou por ela seguindo corredor adentro virando para o corredor restrito que ela não podia entrar.

— Quem imaginaria que o que tinha de perigoso era um lobo gigante… — murmurou amedrontada correndo para seu quarto, depois daquilo mal conseguiu pregar os olhos e as seis horas em ponto Iolanda já estava em seu quarto e para sua má sorte trazia com ela um uniforme em uma embalagem transparente, a senhora não parecia nada feliz de entregando isso a ela.

— Querida, com certeza as coisas não eram para ser assim, porém o senhor não é muito gentil — tentou se justificar.

— Dona Iolanda, está tudo bem, portanto que ele não exija meus papéis como esposa dele…

— Já disse, nunca vou querer uma gorda desajeitada como esposa — Vocifera Marco de máscara entrando no quarto dando tempo de ouvir o que ela falara.

— Eu agradeço senhor — fez com ironia pegando o uniforme com orgulho.

— Então qual será a minha primeira missão? — perguntou indiferente.

— você vai limpar o jardim dos fundos e sozinha. — ordena rispidamente encarando Iolanda que demonstrava receio ao seu pedido.

— ok, o jardim dos fundos — repete o ignorando.

— senhor! — chamou Iolanda assim que saíram do quarto.

— O que quer? — perguntou irritado.

— Mas o jardim do fundo é perigoso demais, ela é só uma menina inocente.

— Está com pena? Eu não me importo, agora tenho mais um motivo para não querer ela na casa.

— O que está acontecendo? Deveria mesmo tratá-la assim?

— Independente do contrato… eu já paguei ao pai dela e ela nem me serve mais, a quero morta e vamos fazer isso parecer um acidente, no final da tarde é o horário que aquela peçonha sai a procura de comida, ela vai ter uma gordinha para comer por um mês — riu sem piedade.

Alessa por sua vez vestiu o uniforme de empregada e colocou o colar de sua mãe como sua proteção e começou a arrumar a casa junto com Iolanda que se mantinha apreensiva, sem nem poder abrir a boca para contar nada.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo