Rosalie Valois estava tomada pela indignação e incredulidade. Como ousava François tirar seus filhos de casa? Sentia-se ferida e desafiada em sua capacidade de ser uma boa mãe. As emoções a consumiam, e ela tremia diante da situação que enfrentava. Sem hesitar, Rosalie desceu as escadas apressadamente, com as mãos trêmulas, e dirigiu-se ao telefone fixo na parede. O coração batia descompassado em seu peito enquanto discava o número de François. A ansiedade era palpável, e cada toque do telefone parecia uma eternidade. No segundo toque, François atendeu, e a voz dele ecoou no ouvido de Rosalie. A raiva e preocupação se misturavam em suas palavras: — Onde estão os meus filhos, François? O que pensa que está fazendo? — Sua voz ecoou pelo fone, cheia de emoção reprimida. Rosalie esperou ansiosamente pela resposta, mas François manteve-se em silêncio. Isso só serviu para aumentar sua irritação, e ela continuou a desabafar suas frustrações: — Vamos, seu maldito! Traga meus filhos de
Rosalie estava decidida a agir com firmeza, e sua determinação era palpável. Cada minuto que passava, ela se dedicava incansavelmente à investigação, vasculhando detalhadamente cada pista, estudando fotos, analisando documentos e unindo peças de um complexo quebra-cabeça. O escritório em que trabalhava agora era seu quartel-general, repleto de indícios que poderiam incriminar a perigosa máfia liderada por François. As longas horas de trabalho começavam a cobrar seu preço, e Rosalie sentia o cansaço pesar em seus ombros. Entretanto, sua determinação permanecia inabalável. O pensamento de seus filhos sem ela a impulsionava a continuar. Enquanto Rosalie vasculhava o último documento, uma descoberta importante chamou sua atenção. Era a prova que poderia conectar François diretamente a várias atividades criminosas. Um misto de euforia e preocupação tomou conta dela. Agora ela tinha em mãos o que precisava para enfrentar François, mas também sabia que poderia estar correndo riscos ao conf
Rosalie sentia-se sufocada pela situação. Cada emoção parecia pesar em seu peito, como uma âncora que a mantinha presa em um mar de incertezas e medo. O coração partido diante da traição de François a assolava, e ela lutava para conter as lágrimas que ameaçavam cair a qualquer momento. Ela se levantou da cadeira do escritório e caminhou até a sala, buscando um momento de calma e reflexão. Ao se sentar no sofá, a mente de Rosalie era um turbilhão de pensamentos conflitantes. Como ele pôde fazer algo tão cruel, tirando seus filhos de casa e colocando-os em perigo? As palavras duras de François ecoavam em seus ouvidos, e ela se perguntava se ele realmente acreditava que não era uma boa mãe. As lágrimas ameaçavam cair, mas Rosalie se obrigou a permanecer forte. Ela sabia que, independentemente das acusações infundadas de François, amava seus filhos incondicionalmente e faria qualquer coisa para protegê-los. No entanto, uma angústia silenciosa tomava conta dela. Ela não podia contar a F
Quando Rosalie entrou no hotel, ela foi direto para os elevadores. Ela não estava pensando no que estava prestes a fazer, apenas esperou pacientemente que chegasse ao andar de François. Então, olhando pelos corredores elegantes do grande hotel, ela procurou pelo quarto 302. Quando ela finalmente achou, a porta estava aberta, e a mulher entrou. Rosalie se deparou com um belo quarto, com grandes sofás vermelhos elegante, um belo lustre no teto. Em uma mesa havia um champanhe no gelo e duas taças. No centro do quarto uma enorme cama com lençóis vermelhos de seda. Rosalie vestia um sobretudo por cima, ela respirou fundo e o tirou, deixando-o de lado. Agora ela estava apenas de lingerie preta. Não havia sinal de François. Atrás de Rosalie, o homem surgiu saindo da outra sala do quarto luxuoso. Ele paralisou ao ver a mulher com a lingerie parada de costas para ele, olhando para a cama. Sua cintura era fina, e seu corpo esguio. Seus cabelos pendiam soltos por suas costas como uma cort
Duncan olhou para Rosalie, e a angústia em seu rosto era palpável. Ela ainda implorava para ter seus filhos de volta, e suas palavras ecoavam em sua mente. Ele se sentiu ainda mais confuso diante dessa situação complexa e cheia de emoções conflitantes. "Por que ela deseja ter os filhos de volta se vai se casar com o meu irmão?", questionou-se ele internamente, lutando para compreender os motivos por trás das ações de Rosalie. Durante todo aquele tempo, ele realmente acreditou que ela desejava apenas o caminho livre para ficar com Louie, sem se importar com mais nada. Os pensamentos se atropelavam em sua mente, e ele lutava para encontrar uma explicação para o que estava testemunhando. Ele não entendia por que ela estava tão desesperada para recuperar seus filhos, se estava disposta a se casar com um homem como Louie, que havia feito de tudo para destruí-la. Os pensamentos tumultuados de Duncan o estavam deixando cada vez mais confusos. Quando Rosalie viu François parado diante de
Quando Duncan ouviu atentamente toda a história de Rosalie, ele sentiu como se um raio tivesse atingido seu coração em cheio, deixando-o momentaneamente sem palavras. A culpa desabou sobre ele como uma avalanche impiedosa, inundando-o com o peso de seus pensamentos e atitudes grosseiras em relação a ela. Cada palavra que ela pronunciava ecoava em sua mente, revelando uma história de sofrimento e luta que ele jamais imaginara. Agora, tudo fazia sentido, e ele percebeu o quão equivocado tinha sido ao julgá-la sem saber a verdade por trás de seus atos. Duncan cerrou os punhos, sentindo a raiva e o ódio se infiltrarem em seu coração por todos os envolvidos em colocar Rosalie nessa situação desesperadora. Ele sentia uma mistura avassaladora de emoções, mas, acima de tudo, a culpa o corroía por dentro, transformando-se em uma sombra que pairava sobre seus ombros. No entanto, ele compreendeu que agora não era o momento de demonstrar suas fortes emoções. Rosalie precisava de ajuda, não de s
Após a intensa conversa, o clima no quarto se tornou momentaneamente delicado. François levantou-se da cama com gentileza, dando a Rosalie espaço para se vestir e processar tudo o que haviam conversado. Ainda envolvida pelo lençol, ela o observava, sentindo uma mistura de sentimentos se agitarem dentro dela. Antes que ele se afastasse, por um impulso que ela mesma não compreendia, Rosalie se levantou e segurou sua mão. Seus olhares se encontraram, e ela podia sentir a conexão entre eles se fortalecer a cada segundo. Sem dizer uma palavra, ele a puxou para si, envolvendo-a em seus braços grandes e fortes como um urso acolhedor. Ela podia sentir a força daquele instante. Rosalie se rendeu ao abraço, afundando-se em seu peito, onde podia ouvir o batimento de seu coração, ritmado e reconfortante. Ela se sentia segura, como se aquele momento de proximidade fosse um refúgio de todas as tempestades que havia enfrentado. Era como se ela estivesse em uma corrida desde que chegou no hotel,
Com a decisão de Rosalie de confiar em François, ela sabia que precisava tomar medidas drásticas para proteger sua empresa e sua família. Naquela manhã crucial, ela se dirigiu à sede da empresa com uma mistura de nervosismo e determinação. A reunião com os diretores e acionistas estava marcada, e ela estava preparada para enfrentar as consequências de suas decisões. Ao entrar na sala de reuniões, o clima estava tenso e cheio de expectativa. Rosalie sabia que suas palavras seriam recebidas com resistência e descontentamento. Ela estava prestes a ceder alguns contratos e espaços comerciais, retirando-se da guerra instaurada pelo Grupo Lecomte. A reunião seria um teste definitivo para sua liderança e para sua determinação em proteger sua família e encontrar a verdade sobre a morte de Duncan. Durante a reunião, vários diretores se levantaram para apresentar suas ideias e estratégias para responder à provocação do Grupo Lecomte. Eles estavam dispostos a lutar com todas as armas disponíve