O almoço acabou e os jogadores tiveram que sair para se prepararem, eu e o pessoal restante fomos para nossos lugares e lá ficamos fazendo hora até o jogo começar. Enquanto esperávamos o jogo começar, fizemos algumas cenas para o nosso vídeo e escolhemos as músicas que tocaríamos... O estádio foi se enchendo os poucos antes mesmo do jogo começar, em algum momento, Julieta saiu de perto da gente e sumiu do meu campo de visão e depois de alguns minutos, ela apareceu com uma cara meio estranha.
-Está tudo bem? – Eu perguntei quando ela se sentou ao meu lado.
-Tudo sim... – Ela parecia meio avoada com tudo em sua volta, mas eu não iria insistir.
-Julieta, me tira uma dúvida? – A garota ao meu lado, se virou rapidamente.
-Claro, qual sua dúvida? – Seu sorriso era lindo, ainda mais o de canto.
-Por que você continu
Eu estava um pouco tonta, mas nada assim tão significante ao ponto de me fazer ficar perdida em meio do caminho, então quando eu saí do banheiro eu sabia para aonde voltar, mas fui impedida por uma mão puxando minha cintura.-Menino, que susto! – Dei um pulo de surpresa ao ver quem havia me puxado.-Perdão, minha Julieta. – Seu sorrisinho de canto sempre a mostra estava lá.-Davi, não me chame assim, não temos mais nada! – Eu o repreendi e ele apenas abaixou a cabeça soltando minha cintura.-O pessoal do time está ali do lado, quer dar um “oi”? – Davi me perguntou apontando o caminho com a mão em que estava segurando uma lata de energético.-Acho que não tem problema nenhum. – Dei de ombros e apenas o segui.Conversa vai, conversa vem e eu estava me divertindo muito o tempo com o pes
Depois de toda a turbulência de manhã, a tarde finalmente havia chego para fazer o checkout do hotel e irmos embora para o aeroporto, minha tia acertava tudo com o recepcionista e eu estava ao lado dos meninos que conversavam sobre um novo filme que iria estrear. Foi quando eu olhei para a porta do elevador se abrindo e fiquei de cara com sua presença, ele tinha me percebido e começou a caminhar até a mim, mas para sua infelicidade Harvery também percebeu e me puxou pela cintura, como Davi não sabia que Harv era gay, ele apenas seguiu reto ignorando minha presença.-Obrigada. – Agradeci baixinho o meu melhor amigo.-Disponha. – Harv deu um sorrisinho e soltou da minha cintura, voltando a conversa com os rapazes.Já dentro do avião, Declan se ofereceu para se sentar comigo, minha tia não viu problema e aceitou tranquilamente e se sentou com Andrew que estava concentrado assist
-Está começando a fazer frio, vocês não acham? – A menina perguntou tremendo dentro d’água no momento em que a brisa noturna bateu.-Eu concordo com a Juli, além do mais já está tarde e eu estou com fome... – Anthony comentou e todos concordaram com a parte da fome.-Posso ver com minha tia se ela quer comer com a gente e podemos ir ao restaurante do hotel. – Julieta sugeriu, mas Andrew logo a interrompeu como se aquilo não fizesse o menor sentido.-É quase onze e meia, podemos nos aprontar e ir comer fora. A gente está em Nova Iorque, pessoal, por que não aproveitar? – Ele saiu rapidamente da piscina praticamente dançando.-O que acha, Juli? – Harvery perguntou para a menina que parecia meio receosa sobre o assunto.-Só comer e voltar para o hotel? – Parecia que a ideia de sair a amedrontava, pode ser por conta
-Está com você! – Seus lábios sussurraram ao pé do meu ouvido e quando ela se afastou, eu a encarei sem conseguir entender muito bem.-Como assim? – Franzi o cenho e ela virou de costas para mim.-Está com o Declan! – Ela gritou e saiu correndo, foi aí que percebi que aquilo não passava de uma brincadeira de criança, os meninos também saíram correndo e lá foi eu tentar pegar alguém para ser o próximo pegador.Ficamos nessa brincadeira por um bom tempo e quando olhei para o meu celular, lá estava marcando meia-noite e meia. Estava novamente na minha vez de pegar alguém, foi quando eu decidi ir atrás de Julieta como minha próxima vítima, ela corria e corria, mas eu estava em sua cola até que a garota ameaçou de escorregar por conta da grama molhada.-Opa! – Minha mão agarrou sua cintura ime
Brasil!Finalmente eu estava de volta para o meu país natal! Eu não podia acreditar, depois de muitas horas de voo estávamos no Brasil, terra aonde eu nasci e cresci até o dia que eu perdi minha família para o acidente. Estando no Brasil, eu podia visitar o tumulo dos meus pais e irmão e matar a saudade que eu estava sentindo de Isabella. Pousando diretamente em Guarulhos, São Paulo, fomos recebidos por Isabella e o namorado Thiago, que nos esperavam pacientemente.-Isa! – Eu gritei quando vi a minha amiga de longa data.-Ju! – Ela correu até mim de braços abertos e se jogou no meu colo, por ela ser um pouco menor que eu, eu consegui a pegar no colo e ficamos rodando igual duas tontas e com todos nos encarando.-Que saudades eu estava de você. – Eu comentei já com ela no chão enquanto eu tentava respirar.-Eu também estava morre
-Tudo fica melhor com você e quando foi você que planeja as coisas então... – Sua fala com certeza havia me deixado um pouco boba, mas antes de eu ter qualquer reação, o elevador se abriu e ele saiu na frente. – Boa noite, Julieta. – Ele me desejou e eu apenas observei andando pelo corredor e entrando em seu quarto, recobrei minha consciência e fiz o mesmo.Quando cheguei no meu quarto, eu acabei me jogando na cama e senti algo por debaixo de mim e só então que eu me toquei que eu ainda estava com a jaqueta de Declan, pensei em devolver, mas pensei melhor e decidi deixar para o dia seguinte, eu precisava de um banho realmente. Me levante já tirando toda minha roupa e fui até o banheiro, olhei para o chuveiro e para a banheira e me deu uma vontade de tomar banho de banheira, então liguei a água e deixei encher enquanto eu estava com meu corpo nu enrolado na toalha, ouvi batidas n
Julieta estava bêbeda, apoiava seu corpo no meu e uma vez ou outra, ela soltava comentários aleatórios sobre alguma coisa mais aleatória ainda. Quando chegamos na frente do seu corpo, ela ria de uma maneira engraçada.-Julieta, onde está seu cartão? – Eu perguntei paciente e ela balançava a cabeça.-Eu não digo sem uma recompensa... – Brincou comigo de maneira infantil.-E qual recompensa você quer receber? – Me coloquei na sua frente e a encurralando na parede.-Que tal uma música? – Julieta disse pensativa e aquilo me chamou a atenção.-Estou sem meu violão aqui e... – Ela colocou as mãos na minha boca negando com a cabeça, como se não fosse aquilo que ela quis dizer.-Eu não quero que você cante para mim, eu quero que você escreva uma música para mim... –
Minha cabeça doía tanto que parecia que eu havia sido atropelada por um carro e para piorar, meu celular não parava de tocar, tateei a cômoda ao lado da cama em busca dele e vi que quem me acordava daquele sono era minha amiga Isabella.-Que horas eu tenho que passar para te buscar? – Ela logo lançou a pergunta assim que coloquei a chamada no viva a voz.-Que horas são? – Perguntei ainda de olhos fechados.-Julieta Ribeiro, já são meio dia e quarenta. Não me diga que você está deitada até agora! – Isabella gritou e pelo som de buzina, certeza que ela estava dirigindo.-Não diria deitada, diria sem vontade de acordar. – Eu a corrigi.-Levanta que daqui uma hora eu estou passando aí. – Sem tempo de dizer nada, ela desligou na minha cara e eu taquei o celular para longe.-Maldito dia que eu fui acompanhar o Andrew! &ndas