Declan

Julieta estava bêbeda, apoiava seu corpo no meu e uma vez ou outra, ela soltava comentários aleatórios sobre alguma coisa mais aleatória ainda. Quando chegamos na frente do seu corpo, ela ria de uma maneira engraçada.

-Julieta, onde está seu cartão? – Eu perguntei paciente e ela balançava a cabeça.

-Eu não digo sem uma recompensa... – Brincou comigo de maneira infantil.

-E qual recompensa você quer receber? – Me coloquei na sua frente e a encurralando na parede.

-Que tal uma música? – Julieta disse pensativa e aquilo me chamou a atenção.

-Estou sem meu violão aqui e... – Ela colocou as mãos na minha boca negando com a cabeça, como se não fosse aquilo que ela quis dizer.

-Eu não quero que você cante para mim, eu quero que você escreva uma música para mim... –

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