Cindy Collins
Acordei com Safira me chamado.
— Cin...
— Oi... - resmungo sonolenta.
— O Chon está lá em baixo te esperando. - Quando ela diz isso, dou um pulo da cama.
"Nossa, eu me esqueci! "
— Já?? Mas ele disse que vinha... - Olho no celular e já eram seis e meia.
— Se você tivesse falado, eu tinha te acordado mais cedo.
— Eu esqueci - falo indo direto para o banheiro. — Manda ele me dar mais trinta minutos que já desço - falo antes de entrar no banheiro.
Tomo banho e me troco vestindo uma roupa simples: calça, blusa e sapato. Penteio os cabelos, pego meu celular e minha mochila e desço as escadas corren
Chon SmithO que Cindy havia dito sobre Deus amar seus filhos rebeldes, me fez ter coragem de levá-la até a mulher.Cindy não a reconheceria pois ela está muito diferente das fotos que eu havia visto em seu quarto. O importante é que ela pode vê-la mesmo não sabendo que a mulher a sua frente é sua mãe.Tenho que, pelo menos, reparar o erro que eu fiz, mesmo que seja a última fez que elas se vejam.Entramos no hospital e fomos direto até a recepcionista.— Olá, preciso visitar uma pessoa – digo.— E quem seria? – pergunta a mulher sem tirar os olhos do computador.— Elizabeth Chow.A mulher digita algo no computador e
Cindy CollinsSaímos do hospital e Chon me deixou em casa dizendo que nos veríamos na escola amanhã. No caminho, fiquei me lembrando da mulher, eu havia esbarrado nela dias atrás.Entrei em casa e Safira estava na cozinha comendo junto com papai.— Oi fofinha, já voltou? - pergunta papai.— Sim, eu tive que ir ver uma pessoa no hospital, mas está tudo bem agora.— Uma amiga sua? - pergunta Safi.— Não. Na verdade, é amiga do Chon.— Ok. Você quer um pedaço de bolo? - pergunta papai.— Não, obrigada. Vou tomar um banho e descansar um pouco.Subo para o quarto e jogo a bolsa em cima da cama. Vou direto para a
Cindy CollinsPapai estava no volante tagarelando algo que eu não ouvi, pois estava com o pensamento longe.Não saia da minha cabeça o modo que o Chon estava me olhando, só de lembrar a cena meu coração acelera e me falta ar." O que está havendo comigo? Nunca senti algo assim antes"— Fofinha. - Ouço papai me chamar.Olho pra ele com um meio sorriso no rosto.— Não estava me ouvindo, não é? - pergunta ele.— Não - falo rindo.— Eu falo muito não é?— Não, eu estava distraída, só isso.— Não vou nem perguntar com o que estava distraída - diz, voltando a olhar para a pista.O
Chon SmithEsperei mais uns dois minutos e o táxi chegou.— Obrigado moço, achei que ia ficar o dia inteiro aqui nesse ponto - digo para o motorista que não diz nada.Falo meu destino a ele que logo começa a dirigir.Meu celular toca, era uma chamada de My.— Fala mana - digo— Deixa de ser chato! Onde você está?— Estou indo para casa.— Vê se chega logo, preciso de sua ajuda numa coisinha aqui. — Não me diga que é para decorar o quarto do bebê.
Cindy CollinsVoltei para casa agradecendo a Deus pelo livramento que ele deu ao Chon.Chego em casa umas sete da noite, morta de fome e muito cansada, pois o dia hoje havia sido muito difícil. Primeiro descubro que vou ter um irmão, depois descubro quem é minha mãe e, antes de sair do hospital, fico sabendo que Chon havia sofrido um assalto. Espero que o dia acabe bem.Tomo um banho bem demorado e me troco, pois hoje o jantar iria ser na casa do tio John.Papai e Safira já estavam lá, então mandaram Lucas vir me buscar.— E aí, como você tá? - pergunta ele assim que entro no carro.— Espero que esse dia acabe logo - digo colocando o sinto.
Lucas BrookPassei o dia todo estudando para o prova de inglês do dia seguinte, então acabei dormindo.Sou acordado com alguém batendo na porta do quarto com força e rapidez.Me levanto sonolento e zonzo, e vou abrir a porta.— Troque de roupa rápido, temos que ir encontrar a Cin. Ela não voltou para casa ainda - diz meu pai com um olhar nada bom.— OK - digo indo correndo em direção ao guarda-roupa.Pego meu celular para olhar a hora, eram nove da noite.Troco de roupa rápido e desço as escadas correndo. Lá em baixo estavam tio Asher e tia Safira.— Tem certeza que ela não está na casa de alguma amiga? - pergunta meu pai.<
Mylenna MüllerEstava na sala falando com meus tios quando Chon desce as escadas que nem um foguete.— Onde você vai? - pergunta tio David.Chon nada responde, apenas sai batendo a porta com força.O sigo até a garagem.— Aonde você vai? - pergunto.— Ter certeza de que não foi ele que a pegou - diz abrindo a porta do carro.— Ele quem?— Aiden.O que? Aiden? Ele nunca faria isso.— Chon, não vá tomar atitudes sem pensar.— Ele a ameaçou no corredor do colégio, ia bater nela se eu não tivesse interferido.Impossível, o Aiden não é assim.— Então eu vou