Cindy Collins
Voltei para casa agradecendo a Deus pelo livramento que ele deu ao Chon.
Chego em casa umas sete da noite, morta de fome e muito cansada, pois o dia hoje havia sido muito difícil. Primeiro descubro que vou ter um irmão, depois descubro quem é minha mãe e, antes de sair do hospital, fico sabendo que Chon havia sofrido um assalto. Espero que o dia acabe bem.
Tomo um banho bem demorado e me troco, pois hoje o jantar iria ser na casa do tio John.
Papai e Safira já estavam lá, então mandaram Lucas vir me buscar.
— E aí, como você tá? - pergunta ele assim que entro no carro.
— Espero que esse dia acabe logo - digo colocando o sinto.
Chon SmithVoltei para casa às dez horas da noite. Não sei por que o médico me prendeu tanto naquele hospital sendo que eu estava muito melhor.— Chon! - fala My vindo me abraçar.— Eu estou bem - digo baixo, ainda não estava falando muito bem por conta dos remédios.— Graças a Deus - diz.— Tenho certeza que foi graças a pessoa que me achou na pista.Seu sorriso some na hora, My assume um rosto sério. Como ela entrou nesse negócio de religião também, ela agora se ofende com tudo.— Me desculpe, eu tenho que ir dormir - digo subindo as escadas.Entro no quarto e me jogo na cama, apagando logo em seguida.
Lucas BrookPassei o dia todo estudando para o prova de inglês do dia seguinte, então acabei dormindo.Sou acordado com alguém batendo na porta do quarto com força e rapidez.Me levanto sonolento e zonzo, e vou abrir a porta.— Troque de roupa rápido, temos que ir encontrar a Cin. Ela não voltou para casa ainda - diz meu pai com um olhar nada bom.— OK - digo indo correndo em direção ao guarda-roupa.Pego meu celular para olhar a hora, eram nove da noite.Troco de roupa rápido e desço as escadas correndo. Lá em baixo estavam tio Asher e tia Safira.— Tem certeza que ela não está na casa de alguma amiga? - pergunta meu pai.<
Mylenna MüllerEstava na sala falando com meus tios quando Chon desce as escadas que nem um foguete.— Onde você vai? - pergunta tio David.Chon nada responde, apenas sai batendo a porta com força.O sigo até a garagem.— Aonde você vai? - pergunto.— Ter certeza de que não foi ele que a pegou - diz abrindo a porta do carro.— Ele quem?— Aiden.O que? Aiden? Ele nunca faria isso.— Chon, não vá tomar atitudes sem pensar.— Ele a ameaçou no corredor do colégio, ia bater nela se eu não tivesse interferido.Impossível, o Aiden não é assim.— Então eu vou
Chon SmithAs horas se tornaram dias, semanas, meses.Hoje faz dois meses que Cindy sumiu. Desde então não tenho parado em casa. Mesmo a polícia ajudando como pode, eu, Josh e Lucas estamos à procura dela.Matt tem se mostrado muito preocupado com sua mulher e também está a procura de Cin. Mesmo assim, eu ainda não confio nele." Como eu pude deixar isso acontecer?" penso, indignado com o que havia feito.Se eu pudesse voltar no passado, não teria nem posto o pé na casa do Matt e nem mostrado aquela foto para Elizabeth.O taxista foi interrogado e ele continua afirmando que a deixou perto da escola.— Merda! - Xingo, jogando tudo que estava em cima na mesa no chão.— Ten
Elizabeth ChowEsses dias têm sido muito difíceis para mim, mas agradeço por Matt estar ao meu lado me ajudando, me confortando.A única coisa que quero agora é poder achar minha filha e abraçá-la, dizer que a amo e sinto muito por tê-la abandonado.— Está pronta, meu amor? - Ouço Matt me perguntar.— Estou sim - respondo, passando a mão no longo vestido preto que estava usando.— Você está linda, meu bem. - diz, se aproximando de mim e dando um beijo em meu pescoço.— Obrigada - falo me virando para ele. — Você também não está nada mal. - Arrumo sua gravata. Matt estava usando um terno preto. — Tem certeza que não quer ir comigo?— Eu iria se pudesse,
Cindy Collins — Ainda que eu andasse pelo vale da sombra e da morte, não temerei mal algum porque tu estás comigo...Sou interrompida por alguém abrindo a porta.A luz é acesa, me fazendo cobrir os olhos.Vagarosamente ergo o olhar para encarar a pessoa que entrou.— Olá querida, soube que está se comportando bem - diz a pessoa que vem caminhando em minha direção.O homem bem-vestido se aproxima de mim.— Você sabe que suas orações não servirão de nada, não é? - fala se abaixando e passando a me encarar.O quarto que eu estou não tem janelas, as paredes estão mofadas. No cômodo tem apenas um colchão no chão, onde eu durmo.Quando preciso ir no banheiro, um do
Deus onde tu estavas, quando alguém que eu amei eu perdi para a morte.Deus porque não se manifesta, quando fome alguém passar. Ou nós leitos de hospitais curar.Filho onde estavas tuOnde estava a humanidadeQuando fiz a tempestade me escutarSe quer acrescentar em mimAcredite primeiro em vocêMe revífico em suas palavrasNo desejo de entenderQue realmente não tem como comprovar meu existirMas se olhares ao redor saberás que eu estou aquiEu estou mãe que deu a luz
Yuna McClainMoro em Angola desde meu primeiro ano de vida, não estava acreditando que ia sair daqui. Não que eu não quisesse, mas deixar para trás pessoas que amamos não é fácil. Tenho um amor incondicional pelas crianças daqui, são as que mais sofrem." Que venha ser feita a Tua vontade, senhor, e não a minha"Sinto mamãe pegar na minha mão, me fazendo desviar os olhos das nuvens e olhar para ela, que estava com um enorme sorriso no rosto.Já estávamos no avião rumo a Nova York.Vamos ficar na casa da Safira até papai arrumar um emprego.A viagem foi tranquila e muito boa. Era a primeira vez que eu viajava, então estava sendo uma experiência muito boa.No desembarque saímos atentos, olha