Cindy Collins
Estava em meu quarto compondo uma música para o "Projeto jovens", uma nova iniciativa da nossa igreja para trazermos mais jovens para a casa do Senhor.
A letra havia sido dada por uma jovem que se converteu recentemente, uma moça de grande talento. Fui apenas designada a criar uma melodia para a letra.
Fechei os olhos e deixei que o Espírito Santo me guiasse. Toquei as primeiras notas e então comecei a cantar:
"Nunca mais ouvi tua voz
Sinto saudades Eu sei que foram meus pecados que me afastaram de ti, me perdoe… Hoh Pai" Estava escrito nas estrelas nossos nomes, é inevitável tem que acontecer" — Juliana Menezes Chon SmithO resto da semana se passou normal. Meu trabalho está indo muito bem, já comprei um carro junto com Josh para podermos fazer as entregas mais aliviados.Matt entendeu o ocorrido que houve na entrega da boate e nos mandou ficar tranquilos. Depois do que passamos naquela noite, todas as outras entregas ocorreram bem.— Está pronto para fazer o trabalho? - pergunta Cin aparecendo do meu lado.— Trabalho?
" Colhemos o que plantamos" Chon SmithCheguei em casa e meu pai me esperava no sofá com cara de poucos amigos.— Posso saber onde estava até agora? - pergunta, se levantando e vindo em minha direção.— Tava na casa da Cin fazendo o trabalho de artes.— Até agora? - diz olhando para os meus cabelos. Ele provavelmente viu que estavam sujos.— Sim, onde mais eu estaria? - digo e subo as escadas.Ninguém merece ter um pai que enche o saco todos os dias.Jogo a bolsa em qualquer canto do quarto e me jogo na cama, apagando logo em seguida.Acordo com o despertador tocando. Me levanto zonzo, v
Chon Smith O nosso trabalho de artes foi um arraso, levamos nota dez. O professor me disse que iria colocar eu mais vezes para fazer trabalhos com ela, mas Cin disse que a ideia tinha vindo de mim, então levei um crédito a mais e vou poder ficar livre da próxima prova.Ainda custo a crer que Yasmin teria feito tal coisa com a Cindy. E ainda por cima mandar o próprio irmão.Assim que Cin se despediu, sai da sala e fui procurar Yasmin, ainda não terminei minha conversa com ela.— Posso falar em particular com você? - pergunto assim que me aproximo dela.— Se o assunto for o mesmo de agora pouco, não estou a fim. - diz e olha para mim de lado.— Ok, se não quer falar em particular, falo na frente de suas cobrin
Chon Smith— Impossível! - diz, olhando fixamente para a foto. — Onde conseguiu isso?— Você se lembra dela, não é? - pergunto, fazendo-a olhar para mim.— Uma mãe nunca esquece seu filho - responde, voltando a olhar para a foto.— Peguei essa foto da casa da Cin, ela tem várias.— Cindy – sussurra, passando o dedo na foto.— Ela te ama, sabia? - A mulher olha para mim com os olhos cheios de lágrimas.— Impossível ela me amar depois de tê-la abandonado.— Sua filha tem um coração muito bom, com certeza nunca guardou rancor da senhora.— Desde criança ela sempre teve um coração perdoador - fala, abrindo um sor
Cindy CollinsAcordei com Safira me chamado.— Cin...— Oi... - resmungo sonolenta.— O Chon está lá em baixo te esperando. - Quando ela diz isso, dou um pulo da cama."Nossa, eu me esqueci! "— Já?? Mas ele disse que vinha... - Olho no celular e já eram seis e meia.— Se você tivesse falado, eu tinha te acordado mais cedo.— Eu esqueci - falo indo direto para o banheiro. — Manda ele me dar mais trinta minutos que já desço - falo antes de entrar no banheiro.Tomo banho e me troco vestindo uma roupa simples: calça, blusa e sapato. Penteio os cabelos, pego meu celular e minha mochila e desço as escadas corren
Chon SmithO que Cindy havia dito sobre Deus amar seus filhos rebeldes, me fez ter coragem de levá-la até a mulher.Cindy não a reconheceria pois ela está muito diferente das fotos que eu havia visto em seu quarto. O importante é que ela pode vê-la mesmo não sabendo que a mulher a sua frente é sua mãe.Tenho que, pelo menos, reparar o erro que eu fiz, mesmo que seja a última fez que elas se vejam.Entramos no hospital e fomos direto até a recepcionista.— Olá, preciso visitar uma pessoa – digo.— E quem seria? – pergunta a mulher sem tirar os olhos do computador.— Elizabeth Chow.A mulher digita algo no computador e
Cindy CollinsSaímos do hospital e Chon me deixou em casa dizendo que nos veríamos na escola amanhã. No caminho, fiquei me lembrando da mulher, eu havia esbarrado nela dias atrás.Entrei em casa e Safira estava na cozinha comendo junto com papai.— Oi fofinha, já voltou? - pergunta papai.— Sim, eu tive que ir ver uma pessoa no hospital, mas está tudo bem agora.— Uma amiga sua? - pergunta Safi.— Não. Na verdade, é amiga do Chon.— Ok. Você quer um pedaço de bolo? - pergunta papai.— Não, obrigada. Vou tomar um banho e descansar um pouco.Subo para o quarto e jogo a bolsa em cima da cama. Vou direto para a
Cindy CollinsPapai estava no volante tagarelando algo que eu não ouvi, pois estava com o pensamento longe.Não saia da minha cabeça o modo que o Chon estava me olhando, só de lembrar a cena meu coração acelera e me falta ar." O que está havendo comigo? Nunca senti algo assim antes"— Fofinha. - Ouço papai me chamar.Olho pra ele com um meio sorriso no rosto.— Não estava me ouvindo, não é? - pergunta ele.— Não - falo rindo.— Eu falo muito não é?— Não, eu estava distraída, só isso.— Não vou nem perguntar com o que estava distraída - diz, voltando a olhar para a pista.O