O meu CEO e o redescobrir do amor

CAPÍTULO 2

Se passaram dezoito anos, o ano era 2021. Stella estava com quarenta e três anos, Joana com vinte anos. A vida de Stella, nesses dezoito anos não foi fácil, mas ela não desistiu. Joana estava fazendo faculdade de Medicina em outro estado; era uma menina linda e meiga como a mãe. As duas se completavam, tinham também a amizade e a companhia da Karen.

Stella trabalhava em uma empresa de arquitetura, na qual era secretária. Já havia dezessete anos que trabalhava nessa empresa; o salário não era ruim, mas só dava para cobrir as despesas, pois a faculdade dela e da Joana levava um terço do seu salário, o resto era para as outras despesas. Não podiam, ter despesas extra. Stella, estava cursando direito; pois depois do fiasco que foi seu divórcio decidiu ser uma advogada. 

Muitas vezes Stella pensava: ‘Preciso de um emprego que paga mais. Mas, não tenho coragem para procurar por medo de não ser uma boa funcionária.’ Com esse pensamento, Stella seguia trabalhando na mesma empresa.

Um dia chegando à empresa; escutou um grupo de pessoas conversando sobre que, a mesma iria dispensar alguns funcionários para cortar despesas, pois estava passando por uma crise. Um dos funcionários falou.

_ Ouvi dizer que; já há uma lista que veio de cima das pessoas que serão desligadas da empresa. – Um outro falo exasperado.

_ Como não ficamos sabendo dessa crise na empresa antes? – O outro respondeu.

_ Parece que ouve alguns projetos que foram cancelados. Então a receita diminuiu.

Stella ficou pensativa com o que ouviu. A semana transcorreu normalmente. O seu final de semana foi com todos os outros nesses últimos dezoito anos; de manhã fez sua caminhada, deu uma faxina na casa, depois foi a casa da Karen; retornando para casa para descansar para mais uma semana de serviço. Na segunda, levantou fez sua higiene matinal, colocou a cafeteira para passar o café e foi caminhar. Retornou as 7:30 hs, banhou-se, tomou café e saiu para trabalhar como sempre. Chegando à empresa, cumprimentou a recepcionista e seguiu para o elevador. Assim que chegou a sua mesa recebeu o recado que, era para ir à sala do seu chefe. Seguiu para a sala. Chegando bateu na porta, onde o qual a mandou entrar. 

_ Bom dia! Senhor Paulo, pediu que me chamassem?

_ Bom dia! Sim; Stella sente-se por favor.

Stella sentou-se, esperou que o seu chefe começasse a falar.

_ Bom! Stella, tem dezessete anos que trabalha para a nossa empresa. Você, sempre foi uma funcionária exemplar, mas infelizmente estão cortando despesas na empresa e a ordem veio de cima para te desligar. Sinto muito, não tenho o que fazer, tentei argumentar com o RH da empresa, mas não foi possível. Passa no departamento pessoal. Pedi que fizesse uma carta de recomendação, caso você precise. Boa sorte.

_ Obrigado senhor Paulo. Foi um prazer trabalhar com o senhor.

_ O prazer foi meu em ter uma funcionária como você.

Stella estendeu a mão para o seu ex-chefe e saiu. Colocou os seus pertences em uma caixa, se despediu de seus colegas e foi para o RH. Resolvido as papeladas no departamento pessoal, saiu da empresa em que, trabalhou por muitos anos. Ao sair da empresa Stella estava pensando: ‘O que será de agora em diante, sem serviço. A Joana não pode saber.’ Pensando foi caminhando para o ponto de ônibus que fica do outro lado de pista. Parou na faixa e esperou o final verde para os pedestres.

Quando o sinal fechou para os carros; parou um SUV preto. No carro estava um advogado e empresário famoso por suas vitórias nos tribunais e por seu pulso forte nas negociações de suas empresas. Um homem que, era o sonho de toda mulher. Álvaro Bragança Castro, um homem lindo, cabelo loiro médio, olhos azuis, pele branco, lábios carnudos, físico atlético, 1.85 de altura, um homem que chamava atenção para onde quer que passasse. Nem Álvaro e Stella, imaginavam que, suas vidas estariam para mudar naquele momento.

Quando o sinal ficou vermelho para os carros apontou no semáforo, Stella caminhou pela faixa de pedestre. Neste momento, sua figura atravessando na faixa, chamou a atenção de Álvaro no carro. Ele a examinou da cabeça aos pés. Enquanto ele a examinava o seu coração ficou acelerado, o seu ar ficou preso, a sua vontade era de sair do carro e a pegar em seus braços, beijá-la até não conseguir respirar e pensou: ‘Olha para mim; olha. Preciso ver o seu rosto.’ Neste momento, como se fosse uma transmissão de pensamento, a mulher olhou na direção do carro. Ele ficou encantado e pensou: ‘Ela é uma feiticeira. Que mulher é essa. Nem a Cecília; pois eu a amava, me fazia ter esse tipo de emoção. Como uma mulher que nem conheço fez isso comigo.’ 

Nesse momento, o motorista deu partida no carro e seguiu seu destino. Álvaro ficou perdido em seus pensamentos até chegar na empresa. Na empresa, ele cumprimentou a recepcionista, os outros funcionários e seguiu para seu escritório. O dia transcorreu normalmente; muito trabalho, reuniões, contratos a serem fechados, fora os processos a serem estudos.

Álvaro estava examinando uns documentos, quando se pegou pensando na mulher do sinal. De repente ele ouve uma batida na porta de seu escritório.

_ Entre!

_ Dr. Álvaro a reunião já vai começar.

_ Ok. Estou indo; Elsa. 

Elsa era a assistente pessoal de Álvaro. Ela tinha seus sessenta anos, era uma pessoa de confiança; trabalhou com seu pai, até o mesmo se aposentar. Uma funcionária que Álvaro gostava muito. Ela conhecia as suas manias, seu jeito de trabalhar. As horas se passaram e Álvaro estava esgotado; hoje foi muito cansativo, pois além de muita coisa para resolver, ainda tinha essa mulher que insistia em povoar os seus pensamentos a todo o momento. A semana de Álvaro foi bem puxada, reuniões, jantares; mas a mulher que não queria sair de seus pensamentos.

Stella chegou em casa arrasada. Colocou as coisas que trouxera da empresa, trocou de roupa, foi para sala ligou o notebook e começou a enviar currículos para as empresas. A semana dela também não foi fácil. O seu final de semana, foi na companhia de Karen. Elas conversaram sobre a demissão, sobre o que poderia ser feito até Stella começar a trabalhar. Karen; era arquiteta tinha sua empresa e falou:

_ Stella, se não conseguir um emprego, pode trabalhar comigo. 

_ Não! Karen; não iria dá certo. Você é minha amiga. Não vamos misturar as coisas. Ok. Tenho certeza que, vou conseguir um bom trabalho, para não ter que deixar a Joana preocupada. Não quero contar para ela. Você entende.

_ Sim, entendo! Vamos fazer uma coisa; se você não conseguir arrumar logo um bom emprego, pelo menos me deixe ajudar nas despesas da Joana?

_ Não! Karen; não posso fazer isto. Você tem suas despesas, que não são poucas. Não!

_ Amigas são para esses momentos, Stella. Você para mim é uma irmã e a Joana minha sobrinha. Eu as amo muito. Stella somos só nós três. Vocês são a minha família. Se eu não poder ajudar a vocês, de que me serve tê-las em minha vida.

_ Aaaah!!! Karen, também te amamos muito. Você é a minha irmã. Você e a Joana são a razão do meu viver.

As duas se abraçaram e ficaram um bom tempo abraçadas. Almoçaram juntas, assistiram filmes, fizeram lances da tarde, riram, fofocaram e assim passaram o fim de semana. 

Na segunda na casa de Álvaro. O mesmo estava tomando café, quando Frederico chegou e falou

_ Álvaro.

_ Frederico, o que houve?

_ Recebi um telefonema do esposo da Elsa. Ele falou que a Elsa está hospitalizada e o estado dela é estável.

_ Como? A Elsa está hospitalizada. O que aconteceu com ela?

_ Parece que, teve um ataque cardíaco. Foi levada as presas para o hospital.

_ Obrigado, Frederico vou vê-la. Em qual hospital que ela está? Você sabe?

_ Sim! No hospital São Louis.

_ Está bom.

Álvaro pegou o telefone, ligou para o seu assessor e falou:

_ Eric, preciso que providencie tudo o que for necessário no hospital São Louis, para a estadia da Elsa. Ela enfartou e está hospitalizada. Estou indo vê-la neste momento. As despesas serão pagas por mim. Resolva o mais rápido possível essa situação. Certo?

_ Perfeitamente, Dr. Álvaro. Estou saindo agora mesmo para resolver esta situação.

O telefone foi desligado e Álvaro saiu direto para o hospital. Chegando no hospital ele foi direto para o quarto de Elsa. Falou com ela, com seu marido e filhos. Ao sair do quarto chamou o marido da mesma para conversarem

_ Pedro o que o médico falou?

_ A situação da Elsa é séria Dr. Álvaro. Ela não poderá voltar a trabalhar. Não sei como falarei com ela, pois não ficará satisfeita sem trabalhar.

_ Não se preocupe, Pedro. As despesas do hospital já providenciei. Quanto a Elsa, não poder voltar a trabalhar, não tem problema; eu falarei com ela. Peça o laudo ao médico e resolverei o resto. Vou indo. Se precisar de qualquer coisa, é só me ligar, Elsa tem o meu número particular.

_ Obrigado, Dr. Álvaro. Muito Obrigado mesmo.

_ De nada. Me ligar se precisar de alguma coisa, se não puder vir mandarei o Eric. Até mais.

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