Os dias foram passando e já tem 6 meses que eu e o Miguel reatamos. Eu estou a cada dia mais e mais apaixonada por ele e eu sinto que ele também está por mim. Nós acabamos de nos mudar para o apartamento dele, já que o Luiz começou a me infernizar a minha vida na minha antiga casa. O Miguel deu um jeito de colocar ele na cadeia novamente e assim nós tivemos paz. A Renata até tentou nos infernizar algumas vezes, mas o Miguel a colocou no lugar dela. A Maria, o Antônio e a minha mãe não desgrudam da Bruna por nada nesse mundo. A Bruna amou a ideia de nós nos mudarmos pra casa do pai dela. Eles são unha e carne. A minha família ficou extremamente feliz com a notícia de que eu e o Miguel reatamos e estamos morando juntos. Por um acaso, no dia seguinte do nosso reconciliamento, eu descobri que ele era o delegado geral da polícia, ou seja, meu chefe e nós acabamos de rindo de toda aquela situação. No começo ele queria porque queria que eu saísse da polícia e ficasse trabalhando apenas no es
Meu nome é Manuela, tenho 17 anos e moro na cidade do rio de janeiro com a minha mãe, Rosa, e meu irmão, Caio. Meu pai morreu quando eu tinha apenas 3 anos de idade e desde então a minha mãe tem batalhado muito pra poder cuidar de mim e do meu irmão. A minha mãe trabalha numa casa de família. Na casa de uma família muito rica pra falar a verdade. Eles são donos de um escritório de advocacia aqui na cidade do rio de janeiro e sempre ajudaram muito a minha mãe no que ela precisasse para poder criar a mim e ao meu irmao. O meu irmão terminou a faculdade de direito dele recentemente, coisa que ele batalhou muito pra conseguir terminar, já que ele tinha que trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Ele e a minha mãe nunca deixaram eu trabalhar pra ajudar em casa, mas agora que eu vou começar a minha faculdade de direito, mesma área do meu irmão, eu preciso trabalhar para poder pagar meus estudos e também para poder ajudar a minha mãe com as despesas de casa. Pra minha sorte não foi difícil de e
Os dias foram passando de e o Miguel estava me humilhando cada vez mais a cada dia que se passava. Eu estava indo trabalhar com aquele escritório por necessidade mesmo, estava difícil por ter que aguentar tudo aquilo calada. No escritório, tinha uma mulher que se chamava Lúcia e que não saia da sala de Miguel, várias vezes eu ouvi os gritos que vinham de dentro da sala dele e aquilo me incomodava de mais, mesmo sem eu saber o motivo. O Caio está me dando apoio, muita força pra que eu aguente muito a faculdade até que eu consiga terminar. A Alice também está dando muito apoio com tudo, me aconselhando e tudo mais. No escritório, hoje seria mais um dia normal de trabalho, se não fosse pelos gritos que estavam vindo da sala do Miguel. Ele já tinha me humilhado ao máximo hoje e eu não tinha nem saído pra almoçar ainda já que ele pediu comida para almoçar em sua sala. Tinha alguns dias que eu não estava me sentindo muito bem , mas hoje eu estava incrivelmente pior. Eu estava atordoada,
Miguel: já parou de drama? já pode voltar ao trabalho por gentileza? (ele disse vermelho de nervoso assim que me viu. Aquilo me deu uma raiva enorme. Eu já não estava mais aguentando aquilo) Manu: olha Miguel, pra mim já deu (eu disse nervosa e respirando fundo) aqui eu não piso mais, eu não estou com drama, eu realmente estou doente e amanhã irei passar por uma cirúrgia Miguel: doente? a me poupe garota (ele disse revirando os olhos) Manu: eu estou com câncer (eu disse e eu vi que ele gelou quando eu disse. Meus olhos se encheram de lágrimas) eu tenho que tirar esse câncer amanhã cedo para não ter risco de acontecer algo mais sério comigo, eu não sou obrigada a ficar passando nervoso com você aqui, então pra mim já deu o que tinha que dar, acabou, eu não piso mais nesse escritório (eu disse gritando com ele e o Antonio apareceu ali bem dar na hora) Antonio: o que está aqui? (ele disse nos olhando sério) Miguel: a Manu está pedindo demissão (ele disse parecendo estar arrasado com
Quando eu acordei, eu sentia o meu corpo completamente pesado. Não conseguia abrir os meus olhos e muito menos me mexer. Eu podia ouvir todos os dias a minha mãe e o meu irmão conversando comigo. Eu quero poder ter pra abrir os olhos mas não consigo. A Alice também vem falar comigo todos os dias e ela me contou que ela e meu irmão namorando, eu estou muito feliz por saber isso deles, afinal da pra perceber no olhar deles que eles se amam. Hoje eu acordei com uma pessoa tocando na minha mão e eu senti o meu corpo todo se arrepiar, eu ouvia um aparelho apitando mais rápido quando essa pessoa me tocou e ficou ainda mais rápido ele começou a falar comigo. Era o Miguel. Eu não estava entendendo o motivo de ele estar ali e muito menos o motivo dessas reações que ele causava em meu corpo. Miguel: Manu (ele parecia estar muito angustiado) volta logo por favor estou sentindo a sua falta (ele dizia e a minha mão com delicadeza) eu sei que eu te magoei muito com as maneiras de te tratar, mas
Ela começou a me ajudar a comer, já que meus braços estavam pesados ainda. Depois eu me ajeitei na cama e logo eu acabei pegando no sono. Acordei no dia seguinte por das 9 com o médico no quarto) Médico: oi mocinha (ele disse me examinando) como passou a noite? Manu: bem na medida do possível (eu disse dando um sorriso de canto) Médico: ok, você está liberado pra ir pra casa, mas na sexta feira eu quero você de volta no meu Consultório para o retorno e pra eu te dar os papéis da quimioterapia ok? Manu: ok (eu disse e o Miguel entrou no meu quarto) Médico: olha, seu namorado passou a noite ao seu lado, não saiu daqui por nada (ele disse só ele sorrindo e nós olhamos para o Miguel, que estava mexendo no celular sentado no sofá que tinha ali) ela está de alta Miguel (disse entregando os papéis para o Miguel) Miguel: obrigado por tudo doutor (ele disse sorrindo sem graça se levantando. O médico apenas assentiu com a cabeça e saiu do quarto logo depois) Manu: eu preciso de um banho
Os dias foram passando e hoje seria o dia da primeira consulta depois da minha alta. Alguns dias atrás eu tinha coletado vários exames de sangue e feito uma nova ressonância magnética pra ver como estava tudo. Nós saímos de casa por volta das 7. A minha mãe estava completamente nervosa, já que o médico iria ter que ver como meus exames estavam pra eu começar a quimioterapia. Depois de um tempo na sala de espera, o médico me chamou, me examinou e eu fui pra uma outra salinha pra receber a minha primeira dose de quimioterapia. Eu sabia que eu iria sofrer, a minha mãe sempre disse o quanto o meu pai sofria quando recebia a quimioterapia. Eu acabei cochilando enquanto eu recebia a quimioterapia. Eu acordei com a porta da salinha que eu estava se abrindo,Rosa: oi Maria (ela disse abraçando a mulher) essa aqui é a minha filha Manuela, manu, essa aqui é a minha chefe, mãe do Miguel (ela disse nós apresentando e eu fiquei corada de vergonha na hora)Maria: é um prazer conhecer a famosa Manu
Caio: manu, você está linda (ele disse todo bobo)Manu: obrigada tato (eu disse sem graça) vamos?Caio: vamos (ele disse e nós fomos pro escritório)Nós saímos de casa, passamos na loja que o Miguel disse e ele comprou vários lenços pra mim. Depois nós seguimos para o escritório e em poucos minutos chegamos. Assim que entramos, eu fui em direção a sala do Miguel, bati na porta da sala e ele me mandou entrar. Ele estava andando de um lado para o outro. Dava pra ver o quanto ele estava nervoso com alguma coisa)Manu: bom dia (eu disse sem jeito)Miguel: bom dia (ele disse me olhando da cabeça aos pés) Graças a Deus você voltou (ele disse e me abraçou apertado)Manu: obrigada Miguel (eu disse ficar corada de vergonha e aí mesmo tempo confusa com aquele abraço)Miguel: o que aconteceu com o seu cabelo? (ele disse preocupado)Manu: começou a cair tudo, então eu raspei a cabeça e o Caio comprou alguns lenços pra eu me sentir melhor (eu disse sorrindo)Miguel: entendi (ele disse e ficou me