Os dias foram passando de e o Miguel estava me humilhando cada vez mais a cada dia que se passava. Eu estava indo trabalhar com aquele escritório por necessidade mesmo, estava difícil por ter que aguentar tudo aquilo calada. No escritório, tinha uma mulher que se chamava Lúcia e que não saia da sala de Miguel, várias vezes eu ouvi os gritos que vinham de dentro da sala dele e aquilo me incomodava de mais, mesmo sem eu saber o motivo. O Caio está me dando apoio, muita força pra que eu aguente muito a faculdade até que eu consiga terminar. A Alice também está dando muito apoio com tudo, me aconselhando e tudo mais. No escritório, hoje seria mais um dia normal de trabalho, se não fosse pelos gritos que estavam vindo da sala do Miguel. Ele já tinha me humilhado ao máximo hoje e eu não tinha nem saído pra almoçar ainda já que ele pediu comida para almoçar em sua sala. Tinha alguns dias que eu não estava me sentindo muito bem , mas hoje eu estava incrivelmente pior. Eu estava atordoada, com uma dor de cabeça terrível, não consegui comer nada, além de já ter vomitado assim que eu acordei. Eu estava minha na mesa quando o Antônio, pai do Miguel, apareceu ali e me olhou preocupado.
Antônio: manu, você está se sentindo bem? (Ele parece estar preocupado)
Manu: estou sim porque? (Eu disse dando um sorriso forçado pra ele)
Antônio: porque você está pálida (ele disse me olhando) você comeu hoje?
Manu: não, mas eu não estou com fome (eu disse e o Miguel saiu da sala dele batendo a porta com força)
Antônio: ei, pode parar de fazer isso? Desse jeito você vai destruir a empresa (ele disse olhar sério para o Miguel)
Miguel: me perdoe pai, eu estou com vários problemas (ele disse respirando fundo e eu senti uma forte vontade de vomitar de novo)
Manu: me perdoem mas eu preciso ir ao banheiro (eu disse me levantando rapidamente, mas eu sinto a minha vista de escurecer e eu apaguei. Eu acordei eu já estava no hospital, eu olhe para o lado e eu vi o Antonio ali ao meu lado. Ele parecia preocupado com alguma coisa)
António; querida, fique calma, o médico já vai vir falar com você (ele jdisse tentando me acalmar, já que ele viu que eu acordei assustada)
Manu: eu tenho que ir embora Antonio, eu tenho que trabalhar, eu preciso desse emprego, se eu não for trabalhar logo o Miguel vai me mandar embora e eu preciso pagar a minha faculdade (eu disse nervosa)
Antonio: não Manu, ele não vai te mandar embora (ele disse firme) fui eu quem te contratou, não ele (ele disse me olhando sério e o médico entrou no meu quarto)
Médico: boa tarde Manu, como você está se sentindo? (ele disse me olhando)
Manu: eu estou com bastante dor de cabeça ainda, mas eu tenho que ir embora
Médico: manu (ele disse se sentando na minha cama e me olhando) você vai precisar passar por uma cirúrgia (ele disse e eu gelei na hora) você tem um tumor muito grande no cérebro e ele está inchado e sangrando, então vamos precisar operar o mais rápido possível para que você não corra perigo (ele disse e eu paralisei)
Manu: eu posso pensar um pouco antes Doutor? (eu disse chorando) meu pai morreu num procedimento como esse
Médico: ok vamos fazer assim (ele disse me olhando) você vai pra casa e amanhã cedinho, por volta das 5 horas da manhã você volta, faremos a sua internação e fazemos a sua cirúrgia também ok?
Manu: ok (eu disse limpando o meu rosto e eu me levantei. o Antonio parecia estar preocupado comigo) obrigada doutor
Médico: por nada, te espero aqui amanhã (ele disse dando um sorriso de canto e saiu o meu quarto)
Manu: antonio (eu disse nervosa) eu preciso ir pra empresa pegar as minhas coisas e depois eu vou pra casa
Antonio: nada disso, seu irmão está a caminho daqui com suas coisas (ele entrou no meu quarto disse eo caio já desesperado)
Caio: manu, o que aconteceu? (ele disse preocupado. Eu não disse nada, apenas abracei chorando de soluçar) ei meu amor, o que foi? (ele disse me testando)
Manu: tato, o médico tenho um tumor na minha cabeça, eu tenho que ser operado o mais rápido possível, ja que esse tumor está sangrando, amanhã às 5 horas eu tenho que estar aqui pra ser operada (eu disse em meio aos soluços, mas o caio não disse nada, apenas me abraçou apertado)
Caio: vai ficar tudo bem (ele disse beijando a minha cabeça) vamos pra casa (ele disse limpando o meu rosto) Antonio, obrigada por socorrer a minha irmã (ele disse apertando a mão do Antonio)
Antonio: não foi nada de mais Caio, eu não podia deixar ela desmaiada na minha frente e não fazer nada (ele disse dando um sorriso de canto)
Manu: se fosse o seu filho ele me deixaria (eu disse seria)
Antonio: como assim Manu? (ele disse sem entender nada)
Manu: ele vive me humilhando e gritando comigo na sala dele, não posso sair pra almoçar antes dele sair e quando eu saio depois de ele ter saído do escritório, tenho que comer correndo, pra não ter o perigo de ele voltar antes de mim, foram essas as condições dele, eu tenho que sempre voltar antes dele na hora do almoço, eu não sei o que eu fiz para ele me odiar tanto, eu tento ao máximo fazer um bom trabalho, mas parece que quanto mais eu tento melhorar, mais ele me humilha (eu disse triste) eu só não pedi a minha demissão ainda eu preciso muito desse emprego, se não eu nem estaria mais trabalhando com vocês
Antonio: eu vou resolver isso (ele disse me olhando serio) Caio, você pode ficar com o meu carro para vocês resolverem essas coisas, é um presente meu pra você
Caio; mas antonio, é seu carro (ele disse nervoso)
Antonio: você é um dos melhores advogados que o meu escritório tem, você merece (ele disse entregando a chave do carro para o meu irmão) eu tenho que ir agora, qulquer coisa vocês me liguei, por favor
Manu: obrigada por tudo Antonio (eu disse e o abracei apertado)
Antonio: não foi nada querida (ele disse e saiu do meu quarto)
Manu: tato, você trouxe as minhas coisas do escritório?
Caio: não Manu, eu saí tão nervoso de lá que nem lembrei de pegar as suas coisas (ele disse respirando fundo) vamos lá buscar?
Manu: vamos (eu disse e nós saímos do hospital. Em poucos minutos nós chegamos no escritório)
Miguel: já parou de drama? já pode voltar ao trabalho por gentileza? (ele disse vermelho de nervoso assim que me viu. Aquilo me deu uma raiva enorme. Eu já não estava mais aguentando aquilo) Manu: olha Miguel, pra mim já deu (eu disse nervosa e respirando fundo) aqui eu não piso mais, eu não estou com drama, eu realmente estou doente e amanhã irei passar por uma cirúrgia Miguel: doente? a me poupe garota (ele disse revirando os olhos) Manu: eu estou com câncer (eu disse e eu vi que ele gelou quando eu disse. Meus olhos se encheram de lágrimas) eu tenho que tirar esse câncer amanhã cedo para não ter risco de acontecer algo mais sério comigo, eu não sou obrigada a ficar passando nervoso com você aqui, então pra mim já deu o que tinha que dar, acabou, eu não piso mais nesse escritório (eu disse gritando com ele e o Antonio apareceu ali bem dar na hora) Antonio: o que está aqui? (ele disse nos olhando sério) Miguel: a Manu está pedindo demissão (ele disse parecendo estar arrasado com
Quando eu acordei, eu sentia o meu corpo completamente pesado. Não conseguia abrir os meus olhos e muito menos me mexer. Eu podia ouvir todos os dias a minha mãe e o meu irmão conversando comigo. Eu quero poder ter pra abrir os olhos mas não consigo. A Alice também vem falar comigo todos os dias e ela me contou que ela e meu irmão namorando, eu estou muito feliz por saber isso deles, afinal da pra perceber no olhar deles que eles se amam. Hoje eu acordei com uma pessoa tocando na minha mão e eu senti o meu corpo todo se arrepiar, eu ouvia um aparelho apitando mais rápido quando essa pessoa me tocou e ficou ainda mais rápido ele começou a falar comigo. Era o Miguel. Eu não estava entendendo o motivo de ele estar ali e muito menos o motivo dessas reações que ele causava em meu corpo. Miguel: Manu (ele parecia estar muito angustiado) volta logo por favor estou sentindo a sua falta (ele dizia e a minha mão com delicadeza) eu sei que eu te magoei muito com as maneiras de te tratar, mas
Ela começou a me ajudar a comer, já que meus braços estavam pesados ainda. Depois eu me ajeitei na cama e logo eu acabei pegando no sono. Acordei no dia seguinte por das 9 com o médico no quarto) Médico: oi mocinha (ele disse me examinando) como passou a noite? Manu: bem na medida do possível (eu disse dando um sorriso de canto) Médico: ok, você está liberado pra ir pra casa, mas na sexta feira eu quero você de volta no meu Consultório para o retorno e pra eu te dar os papéis da quimioterapia ok? Manu: ok (eu disse e o Miguel entrou no meu quarto) Médico: olha, seu namorado passou a noite ao seu lado, não saiu daqui por nada (ele disse só ele sorrindo e nós olhamos para o Miguel, que estava mexendo no celular sentado no sofá que tinha ali) ela está de alta Miguel (disse entregando os papéis para o Miguel) Miguel: obrigado por tudo doutor (ele disse sorrindo sem graça se levantando. O médico apenas assentiu com a cabeça e saiu do quarto logo depois) Manu: eu preciso de um banho
Os dias foram passando e hoje seria o dia da primeira consulta depois da minha alta. Alguns dias atrás eu tinha coletado vários exames de sangue e feito uma nova ressonância magnética pra ver como estava tudo. Nós saímos de casa por volta das 7. A minha mãe estava completamente nervosa, já que o médico iria ter que ver como meus exames estavam pra eu começar a quimioterapia. Depois de um tempo na sala de espera, o médico me chamou, me examinou e eu fui pra uma outra salinha pra receber a minha primeira dose de quimioterapia. Eu sabia que eu iria sofrer, a minha mãe sempre disse o quanto o meu pai sofria quando recebia a quimioterapia. Eu acabei cochilando enquanto eu recebia a quimioterapia. Eu acordei com a porta da salinha que eu estava se abrindo,Rosa: oi Maria (ela disse abraçando a mulher) essa aqui é a minha filha Manuela, manu, essa aqui é a minha chefe, mãe do Miguel (ela disse nós apresentando e eu fiquei corada de vergonha na hora)Maria: é um prazer conhecer a famosa Manu
Caio: manu, você está linda (ele disse todo bobo)Manu: obrigada tato (eu disse sem graça) vamos?Caio: vamos (ele disse e nós fomos pro escritório)Nós saímos de casa, passamos na loja que o Miguel disse e ele comprou vários lenços pra mim. Depois nós seguimos para o escritório e em poucos minutos chegamos. Assim que entramos, eu fui em direção a sala do Miguel, bati na porta da sala e ele me mandou entrar. Ele estava andando de um lado para o outro. Dava pra ver o quanto ele estava nervoso com alguma coisa)Manu: bom dia (eu disse sem jeito)Miguel: bom dia (ele disse me olhando da cabeça aos pés) Graças a Deus você voltou (ele disse e me abraçou apertado)Manu: obrigada Miguel (eu disse ficar corada de vergonha e aí mesmo tempo confusa com aquele abraço)Miguel: o que aconteceu com o seu cabelo? (ele disse preocupado)Manu: começou a cair tudo, então eu raspei a cabeça e o Caio comprou alguns lenços pra eu me sentir melhor (eu disse sorrindo)Miguel: entendi (ele disse e ficou me
Miguel: nós podemos ir pra las vegas, nos casamos lá e voltamos (ele disse me olhando) olha Manu, eu quero poder te dar o melhor tratamento, eu quero realmemente te ajudar, você não vai participar disso assim sem receber nada em troca (ele disse me olhando nos olhos) eu vou te dar tudo o que você merece e mais um poucoManu: ok Miguel (eu disse respirando fundo) mas vai ter algumas condições (eu disse tensa) o nosso casamento não vai passar de encenação, vamos dormir em quartos separados, não vamos poder ter relações sexuais com mais ninguém fora do casamento e esse casamento vai durar apenas 6 meses, depois disso nós vamos nos divorciar e cada um vai seguir com a sua vida (eu disse séria. Essa era a melhor oção que tínhamos, eu não quero ter que sofrer ainda mais por eu estar me apaixonando por ele e não poder ter nada com ele)Miguel: mas Manu, eu sou homem, eu preciso ter relações sexuais com outras mulheres (ele disse nervoso)Manu: olha Miguel, se você quer que esse "casamento" p
Os dias foram passando rapidamente, e hoje é o dia que eu e o Miguel iremos viajar para las vegas para nos casar. Quando eu contei para a minha mãe que eu e o Miguel iríamos nos casar, ela pirou, falou várias coisas pra mim que chegaram a me magoar e a mãe dele a mesma coisa, mas nós não poderíamos contar que era apenas um contrato esse nosso casamento, então pra tentar disfarçar um pouco , nós resolvemos levar elas, o Caio e a Alice com a gente, assim iríamos disfarçar um pouco. Nós iríamos pegar o voo da meia noite, nós saímos de casa por volta das 22, fomo para o aeroporto e jantamos por lá. A mãe do miguel estava animada até, acho que ela aceitou a situação. A minha mãe estava bem chateada por eu não ter contado pra ela. O Caio com a Alice eram os únicos que sabiam de toda a verdade, então a Alice estava me apoiando, ela só não queria me ver magoada , triste depois que tudo isso acabar. Assim je chegamos no aeroporto fomos jantar, Depois o Miguel pagou a conta a nós fomos em dire
Miguel: tudo bem, não foi nada (ele disse sorrindo de canto) eu também nem tinha percebidoManu: eu vou me arrumar (eu disse me levantando. Eu peguei uma jardineirinha jeans com uma regata preta e entrei para o banheiro. Eu tomei um banho rápido, fiz a minha higiene e me troquei, eu abri o banheiro e vi que o Miguel não estava ali, então eu coloquei um lenço preto na cabeça, passei meu perfume e logo o Miguel entrou)Miguel: se arrumou rápido (ele disse sorrindo) você está linda (ele disse se aproximando de mim e beijando a minha testa)Manu: obrigada (eu disse corando) onde você estava?Miguel: fui pedir pro pessoal do hotel preparar a cesta do nosso piquenique (ele disse pegando uma bermuda jeans e uma camisa preta de dentro da mala) vou ir me arrumar rapidinho (ele disse e entrou no banheiro. Ele tomou um banho rápido e logo saiu todo lindo e cheiroso, passou o perfume maravilhoso dele e colocou a roupa suja num canto da cama)Manu: acho que eu vou deixar as nossas coisas no jeito