A Imperatriz manteve uma expressão séria ao ver a entrada de Darryl e Yvette na cabine. Imediatamente, ela o repreendeu: — Quem autorizou sua presença aqui? Você não sabe que precisa se anunciar antes de entrar!? Quanta desobediência... — ‘Merda... A Imperatriz realmente trata este local como seu próprio palácio. Como poderíamos seguir a formalidade de anunciar a minha chegada em um simples barco de pesca, onde só estamos nós três?’ Darryl sentiu-se desanimado, mas optou por permanecer em silêncio. — Mãe! — Yvette se sentiu impotente, avançando para segurar o braço da Imperatriz. Brincando, ela acrescentou — Não importune Darryl, está bem!? Estamos buscando refúgio, não é um passeio de férias. Não seja tão rígida com as regras, por favor! Este é um barco pequeno, não um palácio! — De repente, o rosto de Yvette corou e sua voz suavizou ao continuar a implorar à mãe — Além disso, ele é seu genro. Não crie atritos com ele, tá bem!? — A última frase foi sussurrada tão suavemente que
— Darryl! — Quando a tempestade se aproximou, Stella chamou por Darryl do outro barco e uma expressão de preocupação se espalhou por seu rosto delicado — Entre na cabine. Rápido! Agarre-se a algo e não saia de lá! A tempestade está se aproximando! — Stella, criada na Ilha do Fogo de Gelo, estava habituada a tempestades. — Entendido! — Darryl respondeu em voz alta — Cuide-se também! — Logo após suas palavras, a chuva torrencial intensificou-se. Uma rajada de vento direcionou as ondas em direção ao barco, abafando a voz de Darryl. O céu escureceu, tornando quase impossível enxergar com a chuva. O barco girava e rolava freneticamente na turbulência do mar agitado. ‘Este é o poder de uma tempestade no mar?’ Darryl segurou com firmeza o fecho da porta da cabine, observando o perigo lá fora. Apesar de ter crescido à beira-mar, em Donghai, era a primeira vez que testemunhava uma tempestade tão terrível. — Argh! — Yvette e a Imperatriz estavam na cabine, apavoradas. Yvette mal conseg
A Imperatriz se acalmou após uma respiração profunda, mas logo sua tranquilidade se dissipou ao notar que o barco estava destroçado. Então, ela lançou um olhar furioso para Darryl e acusou: — Tudo isso é culpa sua! Não estaríamos nesta situação se não fosse pela sua insistência em ir para a Ilha do Fogo de Gelo! Veja o que você causou! — Stella e os irmãos Escopo foram separados deles, e o barco naufragou. A Imperatriz temia pela vida deles no vasto oceano. ‘Maldição! Ainda não ocorreu a essa mulher que ela não pode mais ser tão prepotente!?’ Darryl sentiu-se impotente diante da acusação e respondeu secamente: — Bem, eu não posso controlar o clima, posso? Como posso ser culpado por coisas além do meu controle? — — Mãe! — Yvette ficou perplexa com a atitude da mãe e interveio — Como você pode culpar Darryl por isso!? Além disso, fui eu quem sugeriu ir para a Ilha do Fogo de Gelo! — Ela piscou para Darryl, indicando que não deveria prolongar a discussão. A Imperatriz continuou
Darryl se virou para observar Yvette, notando que seu rosto se tornava ainda mais pálido, o que o preocupou, temendo que ela estivesse prestes a desmaiar. — Mãe... — Yvette murmurou fracamente — Se não quiser que Darryl a leve, eu ainda posso... posso aguentar... — Sua voz era suave, mas evidenciava exaustão. A oferta de Darryl para levar a Imperatriz consigo emocionou Yvette, embora reconhecesse que nada poderiam fazer se a Imperatriz discordasse. A Imperatriz enfrentava um dilema ao perceber a exaustão de Yvette, mas hesitava em aceitar a ajuda de Darryl, considerando as restrições envolvidas. Então, com uma expressão arrogante, declarou: — Libere meus pontos de acupuntura. Posso nadar sozinha. — Os quadrigêmeos Escopo, ao resgatarem-na do palácio, haviam selado seus pontos de acupuntura. A Imperatriz esperava que Darryl pudesse desfazer o selo, dado o relacionamento com Stella. Ela, sendo nível Imperador Marcial, conseguiria se manter na superfície sem precisar nadar, mas
A Imperatriz não apenas deu sua aprovação, mas também permitiu que Darryl a segurasse enquanto nadavam em direção à ilha, os dois mantiveram-se próximos durante toda a travessia. No entanto, com o passar do tempo, a Imperatriz recuperou a compostura e retomou a atitude fria e indiferente em relação a Darryl. Ela também foi rápida com as ordens: — Darryl! Você não consegue não mexer tanto as mãos!? — — Vossa Majestade, preciso mover as mãos para nadar, como posso não mexer elas? — — Depois que chegarmos à ilha, você terá que esquecer que isso aconteceu, está me ouvindo? — — Por que deveria esquecer? Eu não fiz nada! —— Se eu disser para esquecer, é isso que você fará! —— Está bem... — Enquanto brigavam, Darryl levou a Imperatriz com ele enquanto nadavam atrás de Yvette até que se aproximaram da ilha. No entanto, pareceu ter demorado uma eternidade. Finalmente, os três chegaram à costa da ilha e Darryl colocou rapidamente a Imperatriz no chão. Ao pisar na areia, ela suspi
Embora a caverna não fosse espaçosa, oferecia abrigo seco, o que era ótimo para descansar e isso deixou Darryl satisfeito. ‘Nada mal... vou trazer Yvette e a Imperatriz para cá.’ Com o barco desmantelado, a única opção era encontrar um local seguro para descansar e pensar no próximo passo.Adentrando a caverna para avaliar o ambiente e ponderar sobre os próximos passos, Darryl sentiu-se bastante satisfeito. No entanto, sua breve paz foi quebrada pelo eco distante do rugido de uma criatura mágica proveniente da floresta. Apesar de suave, o rugido carregava uma aura de grande poder.‘Caramba... Há uma fera encantada aqui?’ Darryl ficou surpreso, mas não demonstrou nervosismo, pois, mesmo desconhecendo a fera, podia sentir sua força. Ele calculou que era um Santo Marcial, talvez nível cinco, no entanto, apesar da tranquilidade, sabia que seus ferimentos exigiam atenção e ele precisava fazer um pequeno exercício de cura. Ao pensar nisso, Darryl saiu da caverna e voltou pelo mesmo camin
A Imperatriz franzia a testa enquanto chamava a filha. Yvette mal teve a oportunidade de sair com Darryl. — Ficarei sozinha se você for com ele. Quem estará aqui para cuidar de mim? Você deveria ficar aqui comigo! — A Imperatriz lançou um olhar de desprezo para Darryl ao dizer isso, enquanto pensava consigo mesma: ‘Só porque você é um príncipe consorte agora, acha que tem minha bênção? Você é um bastardo que não merece minha filha!’ — Mãe! — Yvette exclamou, irritada — Não há perigos nesta ilha, então não há problema algum você ficar sozinha aqui. — A Imperatriz não respondeu, mas não mostrou sinais de ceder. Darryl sorriu amargamente e pensou: ‘Merda...’ Então falou: — Yvette, por que você não fica com sua mãe? Posso pegar os peixes sozinho. — Darryl piscou para Yvette, indicando para ela não se preocupar, e saiu da caverna. Na praia, Darryl usou a Alabarda Celestial para pescar alguns peixes e uma faca para limpá-los. Ao voltar para a caverna, encontrou Yvette cuidadosa
— Medíocre. — Respondeu a Imperatriz, num tom esnobe — Eu não comeria isso se tivéssemos a cozinha imperial aqui. — Ela disse com seriedade — Essa cozinha rústica, com ingredientes da montanha e do mar, não é boa para apresentação, mas apenas adequada para encher o estômago. — Ela sabia que Yvette tentava fazer com que ela elogiasse Darryl, mas quanto mais tentava, mais a Imperatriz resistia, especialmente ao pensar na morte do Imperador. ‘Poxa vida...’ Yvette ficou desanimada ao ouvir aquilo, mas também piscou para Darryl, indicando que ele não deveria levar a sério as palavras de sua mãe. Darryl não se importou e continuou a refeição com Yvette. Após isso, Yvette sugeriu suavemente: — Darryl, após um dia inteiro de viagem, talvez seja melhor irmos dormir cedo. — — Claro. — Concordou Darryl, saindo para buscar feno enquanto Yvette improvisava três camas. Darryl então aproveitou o momento para recuperar sua energia interna, mas antes que pudesse se deitar, foi interrompido