— Medíocre. — Respondeu a Imperatriz, num tom esnobe — Eu não comeria isso se tivéssemos a cozinha imperial aqui. — Ela disse com seriedade — Essa cozinha rústica, com ingredientes da montanha e do mar, não é boa para apresentação, mas apenas adequada para encher o estômago. — Ela sabia que Yvette tentava fazer com que ela elogiasse Darryl, mas quanto mais tentava, mais a Imperatriz resistia, especialmente ao pensar na morte do Imperador. ‘Poxa vida...’ Yvette ficou desanimada ao ouvir aquilo, mas também piscou para Darryl, indicando que ele não deveria levar a sério as palavras de sua mãe. Darryl não se importou e continuou a refeição com Yvette. Após isso, Yvette sugeriu suavemente: — Darryl, após um dia inteiro de viagem, talvez seja melhor irmos dormir cedo. — — Claro. — Concordou Darryl, saindo para buscar feno enquanto Yvette improvisava três camas. Darryl então aproveitou o momento para recuperar sua energia interna, mas antes que pudesse se deitar, foi interrompido
A Imperatriz achou que Darryl tinha proferido aquelas palavras de propósito para provocá-la. — Tudo bem, tudo bem! — Yvette forçou uma risada para mascarar seu desconforto. Então, ela se foi até Darryl e o empurrou para fora da caverna — Darryl, você não pode estar falando sério... Como você ousa zombar da minha mãe!? — Ela sussurrou, mantendo a voz baixa para que a Imperatriz não a ouvisse. Assim como a Imperatriz, Yvette também interpretou as palavras de Darryl como uma afronta. Darryl achava Yvette irresistivelmente cativante quando ela estava com raiva. e apenas sentia vontade de abraçá-la e beijá-la, mas se conteve. — Tudo bem, tudo bem, não direi mais nada. Vou dormir! — Darryl respondeu com um sorriso e se dirigiu a uma campina a alguns quilômetros da caverna, onde se sentou em posição de meditação. ‘Ufa!’ Yvette suspirou aliviada ao vê-lo partir e voltou para a caverna para descansar. Havia algo indescritível na noite da ilha deserta. O céu estava pontilhado de estrel
— Yvette! — Darryl avançou em direção a Yvette e a abraçou. Ao mesmo tempo, sua Alabarda Celestial atravessou o corpo da Besta Encantada do Mar. Um som abafado ecoou quando a Alabarda perfurou a pele da fera. Mas, embora seu corpo tenha tremido violentamente, não perdeu o equilíbrio. Apesar de estar ferido, Darryl era um Imperador Marcial de Nível Cinco. Se fosse qualquer outra fera encantada, ele a teria matado em questão de segundos. No entanto, aquela Besta tinha uma defesa notavelmente robusta e, mesmo perfurada, não sucumbiu. Com os braços ao redor da cintura de Yvette, Darryl perguntou em um sussurro: — Você está bem? Não se machucou, certo? — — Estou bem... — Respondeu Yvette, com um sorriso doce. Em seguida, a princesa deu um beijo no rosto de Darryl e o instigou com urgência — Darryl, a fera está indo na direção da mamãe! Por favor, ajude-a! — O ponto de acupuntura da Imperatriz foi selado, deixando-a sem energia interna. Como ela poderia afastar a Besta Encantada d
A Alabarda Celestial chocou-se com as afiadas garras da criatura e uma vibração profunda ecoou por toda a caverna. Após um uivo doloroso, a Besta Encantada do Mar virou-se e investiu contra a Imperatriz. — Argh! — A Imperatriz empalideceu e soltou um grito, perplexa e apavorada diante da persistente investida da fera. Darryl também estava intrigado. ‘O que está acontecendo? Eu a ataquei repetidamente, mas por que ela continua direcionando seus ataques à Imperatriz?’ Então, ao observar o manto de fênix que a monarca usava, uma ideia repentina surgiu em sua mente. O manto da fênix, adornado com seda dourada e joias, parecia ser o atrativo para a criatura. Era provável que aquela fosse a razão pela qual ela persistia em atacá-la. — Vossa Majestade! — Darryl chamou a Imperatriz — Rápido, remova seu manto da fênix! A fera está sendo atraída pelas joias e pelo brilho! — A Imperatriz corou de vergonha e exclamou: — Que absurdo é esse? Por que não lida com essa fera em vez de me man
Como Darryl previra, no momento em que a Imperatriz retirou o manto da fênix, a Besta Encantada do Mar perdeu o interesse nela. A criatura simplesmente rugiu e investiu contra o manto da fênix, rasgando-o violentamente em pedaços. ‘Criatura maldita...’ A Imperatriz estava furiosa. Seu manto agora estava arruinado e ela não tinha mais nada para vestir. ‘Como vou ficar apenas com as roupas de baixo?’ Ao mesmo tempo, a Imperatriz inadvertidamente notou que Darryl a observava e ficou visivelmente envergonhada. Então, exclamou: — Seu atrevido! Feche os olhos! — ‘Atrevido?’ Darryl sorriu. ‘Estou aqui para te salvar, e você me chama de atrevido? Quem diria isso sobre o próprio genro?’ No entanto, Darryl não retrucou e, mantendo o sorriso, disse à Imperatriz: — Vossa Majestade, se eu fechar os olhos, como poderei lidar com a Besta Encantada do Mar? — Enquanto falava, ele lançou um olhar deliberado de cima a baixo na monarca. — Ora, seu... — A Imperatriz corou de raiva e vergonha, mas
— Mãe, o que aconteceu!? — Yvette perguntou, curiosa. — Foi tudo por causa daquela terrível criatura! — A Imperatriz relatou a Yvette o ocorrido e dirigiu um olhar feroz a Darryl após terminar a narrativa. Embora Darryl tenha conseguido eliminar a fera encantada e salvar a Imperatriz, ele a viu seminua, algo que a monarca não poderia tolerar, pois sempre se considerou nobre e inacessível. ‘Então foi isso que aconteceu...’ Yvette assentiu e aconselhou a Imperatriz gentilmente: — Mãe, não culpe Darryl por isso... Ele apenas agiu para protegê-la. Toma, pode usar meu manto. — Yvette estava prestes a tirar o manto quando a monarca a deteve: — Não, não tire! — A Imperatriz exclamou. Yvette ficou confusa por um instante antes de perguntar: — Mas por quê, mãe? — Yvette sabia que a mãe sempre prezou pela elegância em suas vestimentas, então por que ela recusaria o manto quando estava praticamente nua? — Pode ficar com ele, estou bem assim. — A Imperatriz respondeu gentilmente, e
Yvette, perspicaz, logo percebeu que Darryl havia provocado intencionalmente a mãe dela, dado seu temperamento. Mas, após a intervenção de Yvette, Darryl parou de provocar e sentou-se em posição de meditação. Yvette se aconchegou ao lado dele e logo adormeceu, com um largo sorriso no rosto, exausta após o longo dia. Por outro lado, a Imperatriz não conseguia pegar no sono. Como Imperatriz, estava frustrada não só pelo seu manto de fênix estar arruinado, mas também por ter que compartilhar uma caverna com Darryl. A lembrança de como ele a havia zombado anteriormente a deixou ainda mais irritada. A Besta Encantada do Mar já estava morrendo e Darryl a havia enganado para que ela tirasse o manto, deixando-a apenas com as roupas de baixo, de propósito. Amargurada, a Imperatriz observava as costas de Darryl enquanto pensava. ‘Você vai pagar por isso quando eu tiver a chance. Não pense que isso vai ficar assim...’… Enquanto isso, no Palácio do Novo Mundo, uma multidão de oficiais ci
Os oficiais gritavam ‘vivas’ em uníssono e Kenny se levantou lentamente e saiu do salão. Ao chegar à entrada dos fundos do quarto, um sorriso surgiu em seu rosto. Uma figura esbelta, de rosto encantador, estava sentada em silêncio na cama requintada. Era Mônica, ela parecia triste e lágrimas brotavam de seus olhos. Kenny aproximou-se dela lentamente, estendeu a mão e tocou o queixo de Mônica. Inclinou-se para frente e sussurrou no ouvido dela: — Minha querida, amanhã emitirei um decreto imperial para coroá-la como minha Imperatriz, você... — Antes que Kenny pudesse terminar de falar, Mônica o empurrou, balançou a cabeça e disse: — Kenny, por favor, me deixe ir. Você sabe que só tenho Darryl em meu coração. — Mônica parecia triste e infeliz ao dizer isso. Darryl estava gravemente ferido, e ela não tinha notícias sobre seu estado. O coração dela doeu ainda mais quando o filho, Ambrósio, ficou ao lado de Kenny em vez do dela. A expressão de Kenny mudou dramaticamente ao ouvi