CAPITULO 12
Sophie

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Saio do quarto, a mente ainda girando com tudo que aconteceu. Ele me deu um apartamento inteiro, enorme e cheio de quartos, um espaço que parece surreal, distante da minha realidade. No entanto, não posso negar a sensação de desconforto que isso me traz. Tudo parece uma jaula dourada, por mais luxuosa que seja. Sinto-me sufocada, como se estivesse perdendo o controle da minha própria vida. Preciso ver meu filho, Bernardo, e meu irmão, Enrico. Preciso voltar à minha realidade, lembrar quem eu sou.

Quando chego à porta da saida, encontro dois homens tão grandes que parecem um armario, e lembro que Lucca disse que eu não estarei sozinha. Não gosto disso, não gosto dessa sensação de ser vigiada, de estar cercada. Eles parecem acreditar que têm o direito de me manter aqui, como se eu fosse uma prisioneira.

Respiro fundo antes de me aproximar, endireitando a postura. Eu me recuso a ser submissa ou intimidada por esses seguranças, mesmo sabendo que eles estão apenas cumprindo orde
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