Quando ela acordou de seu breve cochilo, Elva grudou em mim como cola. Ela continuou olhando para mim com seus olhos grandes e lacrimejantes. Para um dia que começou com tantas esperanças, nós duas estávamos nos sentindo mal agora. Peguei sua mão e não a soltei, muito ciente de que quase tinha perdido a chance de ser sua mãe.

Se eu tivesse morrido, não a veria crescer e se tornar a mulher forte e independente que eu sabia que ela se tornaria. Eu perderia formaturas, casamentos e talvez netos.

Mesmo enquanto caminhávamos juntas em direção ao convés, eu a puxei para mais perto de mim, com medo de deixá-la ir longe demais. Se eu estava em perigo, ela também estava. Ronan estava furioso. Se ele quisesse se vingar de mim, ele acharia mais fácil atacar Elva.

Então, quando não consegui mais suportar a preocupação e a culpa de quase morrer, parei, ajoelhei-me e puxei Elva para um abraço apertado novamente.

"Sinto muito por ter assustado você, Elva", sussurrei para ela. Seus dedos apertados arr