Capítulo 1.
Jade narrando. Jade – 10 anos de idade. Escondida atrás de um arbusto no jardim em formato de labirinto, sei que o plano é não ser encontrada, mas tudo o que quero é que ele me encontre. Não quero que seja nenhum dos outros meninos, tem que ser ele. Meu príncipe Javier. Meu melhor amigo. O garoto mais lindo de todos, aquele que me entende e que é meu amigo desde que éramos muito pequenos. Ele é o filho do rei. Eu sou apenas a filha do secretário do seu pai, uma plebeia, mas o garoto lindo não me trata como se eu valesse menos do que ele, apesar de sabermos que essa é a verdade. Moro em um palácio e sou rodeada de príncipes bonitos. O rei Otávio sorri para mim e até mesmo passa a mão na minha cabeça quando me ver ao lado do meu pai, mas sei que não sou como eles. Como poderia ser? Há um abismo entre os nossos mundos. Sei que meu pai é apenas um empregado do rei, apesar de ser tratado como um amigo próximo. O príncipe mais jovem é meu melhor amigo e crescemos juntos, mas ainda sou uma plebeia. Eu gosto muito do Javier, mais do que gosto dos seus irmãos, que são mais velhos e não ligam muito para mim. Mesmo gostando muito dele, estou ciente de que não poderei ser sua namorada ou esposa quando nós dois formos adultos. Um dia perguntei se poderemos ser namorados quando ficarmos mais velhos e Javier disse que sim, mas acredito que ele só falou para me deixar feliz. O garoto sabe que não podemos nos casar. Nunca. Como sei que não poderei me casar com o menino que gosto, também estou certa de que não casarei com mais ninguém. Não vou ter um marido e nem bebês. Porque eu faria essas coisas se quero me casar e ter bebês com o príncipe Javier? — Menina, hoje os seus pensamentos estão mais distantes do que nunca. No que está pensando? — ele pergunta, então nós dois nos sentamos na grama verdinha e bem cuidada do jardim. Enquanto as crianças continuam correndo a nossa procura, porque hoje a brincadeira é esconde-esconde, nós estamos no nosso mundinho, algo que sempre acontece. Ficamos sempre rodeados de amigos, principalmente das crianças que são filhas dos funcionários do palácio e moram nas terras do reino, mas em algum momento Javier e eu sempre encontramos uma forma de ficarmos sozinhos sem as outras crianças. Nós dois gostamos de conversar, é como se nos entendêssemos perfeitamente. — Estava pensando em você — confesso e as minhas bochechas coram quando Javier coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. Aos onze anos de idade, meu Javier é um garoto muito bonito. Ele é pelo menos dois palmos maior do que eu. Os seus olhos são castanhos e os seus cabelos são lisos e escuros. Apesar de comer como um leão faminto, o garoto é magro. O meu melhor amigo tem dois irmãos mais velhos e os dois são lindos, mas na minha opinião o príncipe mais bonito é o Javier. Muitas garotas gostam dele e ficam dizendo que quando crescerem serão suas princesas. Elas sempre me irritam quando falam essas bobagens, mas o que realmente me deixa chateada é que não posso fazer nada. Quando crescer, o meu melhor amigo irá se casar e não será comigo. Papai disse um dia que os príncipes precisam se casar com garotas ricas e nobres. Não sou rica e nem nobre. Será que quando ele se casar e tiver filhos ainda poderemos ser melhores amigos? — Preciosa, estou falando com você! Decidiu me ignorar? É melhor abrir a boca e conversar comigo, se não obedecer farei cócegas em você. Preciosa. Na primeira vez em que o meu melhor amigo me chamou por esse apelido, não entendi nada. Então ele sorriu e não precisei ouvir mais nada para entender a razão. Jade é o meu nome. Jade é uma pedra preciosa, por isso chama-me de preciosa na maioria das vezes. O apelido sempre me faz sorrir, porque me sinto especial. Quero ser especial para ele. — Não estou te ignorando. Só estava pensando… — Pensando em quê? O que é tão importante que está fazendo você se trancar dentro dessa cabecinha e me deixar do lado de fora? Jade, nós dois somos uma dupla. — Eu já disse que estava pensando em você e em quando crescermos. — Você não deveria pensar nisso. Falta muito tempo para nos tornarmos adultos — ele fala como se já fosse um adulto. — Quando formos adultos, há grandes chances de não sermos mais amigos. Não como somos agora — digo com seriedade. — Você quer continuar sendo apenas minha amiga? Pensei que seu plano fosse se casar comigo — Javier brinca. — Você sabe que nunca acontecerá. Você é o príncipe Javier Vargas e eu sou apenas Jade Maris, a filha do Nicolas, o secretário do seu pai. Quando abaixo a cabeça, Javier, sempre agindo como um adulto, embora seja engraçado e goste de contar piadas, levanta a minha cabeça ao segurar delicadamente o meu queixo. — Nós podemos fazer o que quisermos. Sempre serei seu amigo, e se ainda quiser se casar comigo quando crescermos, vou me casar com você, preciosa. — O garoto se aproxima e beija o meu rosto. O meu coração aquece e sinto como se pudesse tocar o céu com as minhas próprias mãos. Simplesmente não lembro de existir sem a presença do príncipe ao meu lado. Ele sempre foi meu amigo e espero que continue sendo até sermos velhinhos. Não sei como poderia viver sem a presença de Javier, sempre brincando comigo e fazendo cócegas não solicitadas. — Javier, não tem graça brincar com você e com a Jade. Vocês sempre desaparecem no meio da brincadeira e ficam juntos como dois namoradinhos. — Armando, filho do jardineiro, nos encontra escondidos. Não é incomum que algo assim aconteça. Nós realmente sumimos entre uma brincadeira e outra para ficarmos juntos como se não existisse mais ninguém no mundo. Parece que estar com os nossos outros amigos deixa rapidamente de ter graça, porque queremos ficar apenas um com o outro, pois ninguém nos entende como entendemos um ao outro. — Para de ser um bebê chorão, Armando. A brincadeira não é esconde-esconde? A Jade e eu estávamos nos escondendo. — Meu melhor amigo dá de ombro, agindo como se o nosso amigo não estivesse certo na reclamação. — Tudo bem, então levantem suas bundas daí e vamos continuar brincando. Javier segura a minha mão e me ajuda a ficar em pé. — É melhor você correr, preciosa. Quando eu te pegar, vou te encher de cócegas. Você rirá tanto que depois começará a chorar. Não gosto de chorar de rir. Sua ameaça me faz sair correndo em disparada. Eu corro e sorrio ao mesmo tempo, porque a minha vida é maravilhosa. Quando estou correndo e sabendo que em breve meu melhor amigo me alcançará e me fará sorri ainda mais, sinto como se nada pudesse me impedir de conseguir o que quero. Quando estamos juntos nos divertindo, sinto que nós somos iguais e que nada ficará no caminho da nossa amizade, nem agora e nem nunca. É uma pena que a vida sempre segue o seu rumo. E depois de muitos anos, percebo que a nossa amizade não poderia superar as diferenças de classes sociais. Nossa amizade não poderia superar os erros. Nossa amizade não poderia superar os desencontros e ao tempo.Capítulo 1. Parte 2. Jade narrando. Agora. Com meu coração apertado no peito, trazendo a sensação de que posso ter um ataque de pânico a qualquer momento, sigo sentada ao lado do Javier no carro grande, mas que parece apertado e pequeno demais para nós dois. Depois de receber uma proposta que não podia recusar, voltei para casa, mas nem por um momento me enganei. Eu sabia que não seria fácil voltar para casa depois de tantos anos longe. Eu me preparei mentalmente para o iminente reencontro com o homem que partiu o meu coração e me reduziu a nada muitos anos atrás. Todavia, não imaginei que o encontraria esperando-me na rodoviária. Nem por um momento passou pela minha cabeça que o reencontro aconteceria tão rapidamente. Eu havia planejado fugir da sua presença tanto quanto pudesse, no entanto, nem ao menos consegui respirar o ar puro da minha cidade natal sem a respiração do Javier no meu cangote no primeiro minuto. No banco de trás, o meu menininho está em silêncio, apenas
Capítulo 2. Javier narrando. Javier - 17 anos de idade. Preciosa e eu não deveríamos estar nessa festa, mas mesmo assim nós estamos, porque ela quis muito. Eu vim, não só porque gosto de festejar, mas também porque não posso negar nada que a garota me pede com seu belo sorriso que não sou capaz de resistir. Às vezes ser o filho do rei é um saco. Tem muitas coisas que não posso fazer, mas que gostaria. Às vezes falta liberdade, e apenas sinto que não posso reclamar ou me queixar de pequenas situações, não quando a vida é muito mais difícil para os meus irmãos. Eles são muito mais cobrados do que eu. Por ser apenas o terceiro filho do rei, sei que os olhares exigentes em cima de mim são menores do que a forma como agem com meus dois irmãos mais velhos. Rhuan é o futuro rei de Solari e quase não pode respirar por conta própria. Por sua vez, meu irmão do meio, Ignácio, é todo certinho e acredito que ele adora ser cobrado, que sente tesão em seguir as regras, apesar de tam
Capítulo 2. Parte 2. Javier narrando. A forma como a toco faz com que gema e o meu pau fica duro entre nós. Tão dolorosamente duro. Nos meus dezessete anos, nunca senti um desejo tão forte com pouco estímulo. Não é apenas sobre desejo, é essa menina. Ela sempre foi tudo para mim. — Abra essa boquinha gostosa para mim, querida. Eu quero sentir o seu gosto… Fazendo o que eu pedi, a minha preciosa separa os lábios. Então, lentamente para não assustá-la, começo a beijar sua boca sem usar a língua no começo. Eu movo os lábios sobre os seus e incentivo para que faça o mesmo. Ela imita os meus movimentos com perfeição. Depois de vários minutos, quando percebo que está segura, enfio a ponta da minha língua dentro da sua boca e Jade faz o mesmo comigo. Pouco a pouco, preciosa começa a se sentir segura. Minutos depois, estamos nos beijando de língua, completamente desesperados e cheios de fome. — Você é perfeita, menina! Como pode ser o seu primeiro beijo e ao mesmo tempo estar
Capítulo 3. Jade narrando. Jade - 17 anos de idade. — Filha, para onde está indo tão arrumada? Acreditei que poderia sair discretamente e sem que o meu pai percebesse a minha fuga, mas é claro que ele, esperto como é, me pegou no flagra. Depois das oito da noite, no código de comportamento redigido pelo papai, uma garota de dezessete anos como eu não deve estar longe da segurança da sua casa. — Não estou arrumada, senhor Nicolas. Esse vestido é um trapo velho — minto. Na verdade, o vestido de alças finas e com flores azuis na estampa é novo, é um presente que eu mesma comprei para mim com o dinheiro que recebo de mesada. Não é muito, mas o suficiente para comprar minhas roupas e sapatos. Depois que a doença levou mamãe e deixou a mim e minhas irmãs sem ela, nosso pai se dedicou a nos criar da melhor maneira possível. Ele nunca deixou nada nos faltar. Sua vida somos nós, mas Camila, Esmeralda e eu temos tentado encontrar uma namorada para preencher o seu coração. Sab
Capítulo 3. Parte 2. Jade narrando. Então fico na ponta dos pés, planto as mãos no seu peito e aproximo a boca do seu ouvido. — Eu quero transar. — Preciosa… — Amor, eu quero transar. Por favor, não aguento mais tantos beijos e toques sem irmos além. Estou me sentindo tão incomodada e quente. Eu preciso de você dentro de mim, preciso descobrir como é a sensação de ser rasgada pelo seu pau. Não acredito que estou falando dessa forma. A paixão deve ter me enlouquecido! — Vai doer — ele diz. Embora eu esteja sentindo que o seu pau está ficando duro por causa do que acabei de dizer, as suas palavras são uma tentativa de me fazer sentir medo e recuar na decisão de perder a virgindade para esperar mais um tempo. — Eu não tenho medo da dor. Na verdade, quero que doa, porque assim sentirei durante alguns dias como é a sensação de sentir-me completamente invadida pelo homem por quem estou apaixonada. — Você está me matando, garota. — Por favor… — Olhando nos seus olhos, fi
Capítulo 4. Jade narrando. Eu não sei por quanto tempo meu namorado me beija, mas sei que gostaria que durasse para sempre. Nós estamos parados no meio do seu quarto e nos beijando como se a nossa vida dependesse disso. E enquanto as nossas línguas se devoram e as nossas respirações se tornam difíceis, todo o meu corpo reage com calor, respondendo a altura. Quando afastamos as nossas bocas por dois segundos para respirarmos, antes de nos atacarmos novamente, suas mãos passeiam pelas minhas costas até alcançarem e apertarem a minha bunda. Como é bom... Como é bom sentir-me tão completamente cheia de sentimentos e sensações. Como é bom sentir meu coração e minha pele pegando fogo de paixão. Na ponta dos pés, me estico para ficar na altura do seu pau e esfregar o seu membro duro na minha barriga, já que ele não consegue alcançar a minha buceta por ser alto demais. Pelo menos trinta centímetros mais alto do que eu. Chega um momento em que a minha calcinha está tão molha
Capítulo 4. Parte 2. Jade narrando. Com a mão inteira aberta sobre o meu sexo, ele aperta a minha carne de uma forma que me faz ficar na ponta dos pés e ofegar. Porra de tesão! — Tão molhadinha para mim. Diga que essa bucetinha está molhada para mim, amor. Esse príncipe vai me deixar louca! — Estou molhada para você. Só para você. Estou nesse estado lamentável desde que acordei hoje pela manhã, porque ontem à noite tive um sonho erótico. No sonho, você estava me comendo de quatro, batendo a pelve na minha bunda tão forte que meu corpo estava precisando de muita força para se manter na posição. — Agora você colocou ideias tentadoras na minha cabeça, bebê — avisa, ao morder o meu pescoço. — Eu quero te comer de quatro enquanto bato na sua bunda bonita. Fale que você vai permitir que eu meta na sua bucetinha quando estiver de quatro na minha cama. — Vou te deixar fazer tudo o que quiser comigo, Javier. Sou sua. — Fico feliz por ouvir isso, baby. Também sou seu, só seu.
Capítulo 5. Jade narrando. Tão gostoso que me enche de expectativa. Depois de passar o membro em uma bochecha e depois na outra, Javier pede para que eu abra a boca e eu faço. — Adoro a sua boquinha quente e experiente, porque sei que seu passatempo favorito nos últimos meses tem sido chupar o meu pau e engolir a minha porra. Estou errado, minha menina? — Não… Ele me viciou. Não fizemos sexo até agora, mas sempre nos chupamos, sempre gozamos um para o outro com toques ousados. Deixando claro que ficará no comando dessa vez, o meu namorado enfia o pau na minha boca, apenas a cabeça robusta à princípio. Então, da forma como me ensinou, passo a língua em volta da cabeça três vezes. Depois de dar-me apenas migalhas do que queremos, meu namorado pede para que eu abra mais um pouco a boca e finalmente termina de enfiar o seu comprimento até o fundo da minha garganta. No começo faz devagar, mas conforme os segundos vão passando, o meu homem perde o controle e acelera os movi