10. O Caçador e a Presa

Karev

— KAREV, NÃO!

A voz de Mallory cortou o nevoeiro na minha mente como uma lâmina afiada, mas o instinto já havia assumido o controle.

Meus pés se moviam antes que minha mente pudesse intervir. Meu corpo inteiro vibrava com a necessidade de atacar. A floresta parecia mais nítida do que nunca, os cheiros mais intensos, cada som amplificado. Eu sentia o chão úmido sob os pés descalços, o vento cortando minha pele quente, o cheiro da terra misturado ao de Mallory.

Mas havia algo mais ali.

Algo que não pertencia.

O estrondo da minha própria pulsação era tudo o que eu ouvia, até que uma voz carregada de tédio e irritação interrompeu minha corrida.

— Pelo amor da Deusa, irmã! Segura teu macho. Estou aqui apenas para dar um recado.

Minha visão se ajustou ao escuro e então a vi: Astoria, parada entre as árvores com os braços cruzados e uma expressão de puro desdém.

Minha respiração era irregular. Meu peito subia e descia com força, e eu sentia meu lobo rosnando dentro de mim, ainda pronto
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