A notícia que meu pai estava livre novamente, me deixou furiosa, pois seria eu que viveria em cativeiro novamente. Por onde eu andasse, teria que ser acompanhada por uns brutamontes. Eu conhecia bem meu marido e sabia que ele levava muito a sério quando o assunto era a segurança de sua família. Ele me disse que nunca iria parar de se culpar por tudo que Sônia fez a nós. E esse é um dos motivos pelo qual eu pedi que ele me desse uma arma. Não queria ser pega de supressão outra vez, nunca mais eu seria pega desprevenida.Estava quase dormindo quando senti Murilo deixando a cama. Ele não iria descansar enquanto meu pai tivesse por aí. Enquanto algo estivesse o incomodando ele não viveria em paz. E isso também me incomodava. Eu sentia prazer em ver meu marido bem. Sentia feliz quando o via feliz. Após um tempinho fora do quarto Murilo voltou a nossa cama e deitou ao meu lado. Me aproximei dele e o abracei, colocando minha cabeça em seu peito.— Eu te amo minha ternura! — Ele falou com voz
Bernadete quase não acreditou no que eu contei a ela sobre o que aconteceu comigo antes de conhecer ela. Ela até me perguntou como eu conseguir suportar tudo sozinha. Berne disse que me achava muito forte, por passar por isso tudo e ainda ter dado uma chance a Murilo de refazer nossa família.— Eu só queria ter conhecido Murilo naquele tempo. — Ela disse com raiva. — Eu iria fazer ele engolir aquelas palavras uma por uma. — E eu queria ter te conhecido naquele tempo também, pois era isso que eu precisava. — Escutamos a voz de Murilo na porta do nosso quarto, e logo atrás dele estava Augusto. — Tenho certeza de que precisava de alguém para me colocar no caminho certo. — Eu teria te dado tanta porrada. — Rimos da fala de Bernadete.— E eu merecia, cada porrada. — Amiga hoje sei que você perdoou ele bem fácil. Droga, não sei porque eu te dei conselho para você perdoar Murilo. — Meu marido fez uma cara de ofendido. — Você deveria ter dado mais trabalho para ele amiga. — Ela me perdoou
Por um lado eu me arrependi de ter dito sobre a fuga do pai de Aline para Bernadete. Ela me ouviu no telefone com Murilo e ao ouvir o nome de Aline, ela veio me interrogar sobre qual era o assunto. Eu tive que contar tudo para ela, ou então ela me colocaria para fora do quarto. Após contar tudo para ela, eu tranquei as portas do apartamento, pois ela enlouqueceu dizendo que iria até à casa de Murilo atrás de Aline.— Você não vai essa hora para canto nenhum. — Tentei, acalma-la. — Eu vou para casa da minha amiga e você não irá me impedir. — VOCÊ NÃO VAI. — Não resistir e gritei com ela, mas ao ver ela se retraindo doeu meu coração. — Vamos dormir, e ao amanhecer nos vamos lá ver ela. — Hoje eu não quero você perto de mim, ou eu durmo no sofá, ou você dorme. — Droga porque eu me deixei levar e gritei com ela.— Vamos dormir os dois no nosso quarto. — Falei torcendo para ela concorda comigo. — Não irei conseguir dormir longe de você.— Não quero dormir com você. — Mas eu irei dormir
Bernadete ficou trancada no quarto com a esposa do meu irmão, por quase uma hora. Murilo me disse estar quase para invadir o quarto, pois todo dia era ele quem acordava sua esposa. Eu o incentivei, pois, também queria ficar perto da minha menina. Só não fazia ideia do que estava prestes a acontecer. Ao chegar próximo pode se ouvir a voz da minha menina.— Eu só queria ter conhecido Murilo naquele tempo. Eu iria fazer ele engolir aquelas palavras uma por uma. — Pelo tom alto de sua voz, deu para perceber que ela estava zangada.— E eu queria ter te conhecido naquele tempo também, pois era isso que eu precisava, tenho certeza de que precisava de alguém para me colocar no caminho certo. — Disse Murilo.— Eu teria te dado tanta porrada. — Murilo riu vendo minha menina mostra os punhos para ele.— E eu merecia, cada porrada. — Amiga hoje sei que você perdoou ele bem fácil. Droga, não sei porque eu te dei conselho para você perdoar Murilo. Você deveria ter dado mais trabalho para ele amiga
Fui praticamente obrigada por Augusto a sair da casa de Aline. Eu ai me tranquei no meu antigo quarto, na intenção de não volta ao apartamento dele, mas o brutamontes simplesmente colocou a baixo a porta do quarto. Eu gritei, esperneei e pedi pro ajuda, mas Murilo nem levantou para me ajudar. Minha amiga traíra pediu desculpa, porem aquele era um assunto que eu tinha que resolver sozinha, e eu queria dizer que fiquei com raiva dela, mas isso nunca será possível. Augusto me colocou sobre seus ombros, como seu eu fosse um saco de farinha e não pesasse nada. Ele se despediu de Murilo e da minha amiga comigo ainda em seus ombros. — Tchau! Amiga. — Aline falou sorrindo para mim. — Me liga amanha para marcamos algo. — Não vou te ligar nunca mais sua traíra. — Mostrei o dedo do meio para ela, o que só a fez sorrir mais. — Pode deixar cunhada, vou cuidar muito bem dela, que ela esquecera em questão de segundos. — Augusto falou.— Cria vergonha Augusto. — Eu gritei com ele. Como ele pode me
Estava deitada no sofá com Augusto por cima de mim. Ele me beijava como se pudesse me devorar. Já sentia meus lábios doloridos por conta do beijo, mesmo assim eu não queria que ele parasse de me beijar. As mãos de augusto passeava por todo o meu corpo, e as minhas continuavam pressas por seu cinto. — aparte de hoje você começara a me ver como seu dono. — Sua voz rouca soou em meu ouvido. — Eu nunca terei Dono. — Falei quase como um gemido, para logo em seguida gritar com mais um, tapa em minha bunda. — Você será minha. — Ele mordeu meu pescoço. — Minha menina, no corpo de uma mulher gostava para caramba! — Isso se chama Obsessão. — Passei minhas unhas por sua costa. — E isso não é bom para seus negócios. — Mas se eu tiver você comigo, já basta! Podem me chamar do nome que for. — Ele chupou um dos meios seios. — Se eu tiver que abrir mão de tudo, que tenho hoje, ou até mesmo de todo poder que o nome Don me oferece, eu abrirei com todo prazer para te ter em minha vida para sempre.
Graças a Deus que Augusto já tinha voltado a sua função. Se eu tivesse que passar mais um dia como Don, eu teria pegado minha família e teria fugido para um lugar bem distante. Que trabalho horrível, eu já achava meu trabalho horrível, mas comparado com o do meu irmão, o meu, era um pedaço do céu. Não conseguia ver alguém melhor para esse cargo que não fosse meu irmão. No dia que ele voltou a trabalhar, ele chegou cheio de risos, eu perguntei o motivo de tanta alegria e ele me respondeu que Bernadete tinha aceitado casar com ele.— Você não acha cedo para casar? — Perguntei.— Não. Bernadete é a certeza de todas as dúvidas que eu tinha. — Enquanto ele fala seus olhos brilhavam. — Não consigo nem imaginar como será a minha vida sem ter ela comigo.— Eu fico feliz por você meu irmão. — Nós abraçamos. — Quando estamos com a pessoa certa até a forma de ver o mundo muda. — Verdade meu irmão, antes eu achava que eu tinha sido criado para aceitar tudo que papai ordenava, mas hoje vejo que n
Estava em meu carro ao caminho do meu apartamento quanto parei em um semáforo e de repente dois carros param ao lado do meu. O da direita abaixou o vidro, e apontou uma trinta e oito em direção ao meu carro, o rapaz ao lado do motorista que segurança a arma, deu o primeiro tiro, depois veio o segundo e no momento que perceberam que o vidro do meu carro era blindado os tiros veios dos dois lados. Disquei o número do meu irmão e no momento que ele atendeu eu fui logo gritando.— ESTÃO ME ATACANDO. — O que você esta falando? Quem esta te atacando?— Estou no semáforo próximo do meu apartamento e dois carros me seguiram, e agora estão os dois atirando em mim.— Você esta com o carro blindando? — Sim. Eu vou tentar despistar eles e ver se tu mandas alguns homens para me socorrer. Quero esses filhos da puta morto ainda hoje.— Certo. Já estou entrando no meu quarto e nos encontramos no caminho. Desliguei a ligação, e comecei a dirigir virando o carro para a direita. Um dos carros bateu n