Voltamos do apartamento do meu irmão, e pelo rosto da minha esposa percebi que ela ficou bem contente por reencontra sua amiga. Aline sentiu falta te ter Bernadete por perto. E o que me deixou mais contente foi ver a forma que meu irmão estava agindo. Meu irmão merece ser feliz. Ele já abriu mão de muitas coisas para viver a vida dos outros. Augusto agora merecia viver sua própria vida, seus próprios amores. E com a Bernadete eu sabia que ele iria encontrar a felicidade merecida.Ao chegar em frente ao meu prédio vi um carro conhecido e no momento que estacionei a porta do carro se abriu e vi Rael saindo de dentro com sua esposa. Já tinha um bom tempo que eu não via Manuella. Antes do meu casamento eu e ele. Manu e Bruna, íamos para todos os lugares juntos, mas ao fugir com Bruna e deixar tudo para trás, nós nos afastamos. Na verdade, o que nos afastou foi, a certeza do mal que todos nós causamos a minha mulher. Chego em frente ao meu cunhado, comprimento ele.— Boa noite Rael... Manu
Entrei no quarto e encontrei minha esposa deitada na cama. Caminhei em direção a ela e me sentei ao seu lado. Aline se sentou ao meu lado, passando a mão em meu rosto.— Foi assim tão sério o que ele te disse? — Ela perguntou. — Meu rosto está tão ruim assim?— Esta na cara que a notícia que Rael trouxe não foi boa. — Não meu amor, não foi nada boa. — Segurei em sua mão. — Rael veio me fala suspeitar que seu pai escapou da prisão que augusto o manteve. — Ela me olhou assustada. — Mas não precisa se preocupar meu amor, nada de mal vai acontece com vocês. — Eu sei que sim, meu amor. — Ela me abraçou. — Confio em ti. — Então meu amor, infelizmente teremos que tomar aqueles mesmos cuidados. — Ela acenou concordando. — Mas te prometo meu amor que será por pouco tempo. Eu vou encontrar ele de novo, e dessa vez não correrá o risco dele fugir novamente. — Eu só quero poder viver em paz. Estou odiando ter que viver como fugitiva. Como se a errada fosse eu? — Isso não vai dura por muito t
A notícia que meu pai estava livre novamente, me deixou furiosa, pois seria eu que viveria em cativeiro novamente. Por onde eu andasse, teria que ser acompanhada por uns brutamontes. Eu conhecia bem meu marido e sabia que ele levava muito a sério quando o assunto era a segurança de sua família. Ele me disse que nunca iria parar de se culpar por tudo que Sônia fez a nós. E esse é um dos motivos pelo qual eu pedi que ele me desse uma arma. Não queria ser pega de supressão outra vez, nunca mais eu seria pega desprevenida.Estava quase dormindo quando senti Murilo deixando a cama. Ele não iria descansar enquanto meu pai tivesse por aí. Enquanto algo estivesse o incomodando ele não viveria em paz. E isso também me incomodava. Eu sentia prazer em ver meu marido bem. Sentia feliz quando o via feliz. Após um tempinho fora do quarto Murilo voltou a nossa cama e deitou ao meu lado. Me aproximei dele e o abracei, colocando minha cabeça em seu peito.— Eu te amo minha ternura! — Ele falou com voz
Bernadete quase não acreditou no que eu contei a ela sobre o que aconteceu comigo antes de conhecer ela. Ela até me perguntou como eu conseguir suportar tudo sozinha. Berne disse que me achava muito forte, por passar por isso tudo e ainda ter dado uma chance a Murilo de refazer nossa família.— Eu só queria ter conhecido Murilo naquele tempo. — Ela disse com raiva. — Eu iria fazer ele engolir aquelas palavras uma por uma. — E eu queria ter te conhecido naquele tempo também, pois era isso que eu precisava. — Escutamos a voz de Murilo na porta do nosso quarto, e logo atrás dele estava Augusto. — Tenho certeza de que precisava de alguém para me colocar no caminho certo. — Eu teria te dado tanta porrada. — Rimos da fala de Bernadete.— E eu merecia, cada porrada. — Amiga hoje sei que você perdoou ele bem fácil. Droga, não sei porque eu te dei conselho para você perdoar Murilo. — Meu marido fez uma cara de ofendido. — Você deveria ter dado mais trabalho para ele amiga. — Ela me perdoou
Por um lado eu me arrependi de ter dito sobre a fuga do pai de Aline para Bernadete. Ela me ouviu no telefone com Murilo e ao ouvir o nome de Aline, ela veio me interrogar sobre qual era o assunto. Eu tive que contar tudo para ela, ou então ela me colocaria para fora do quarto. Após contar tudo para ela, eu tranquei as portas do apartamento, pois ela enlouqueceu dizendo que iria até à casa de Murilo atrás de Aline.— Você não vai essa hora para canto nenhum. — Tentei, acalma-la. — Eu vou para casa da minha amiga e você não irá me impedir. — VOCÊ NÃO VAI. — Não resistir e gritei com ela, mas ao ver ela se retraindo doeu meu coração. — Vamos dormir, e ao amanhecer nos vamos lá ver ela. — Hoje eu não quero você perto de mim, ou eu durmo no sofá, ou você dorme. — Droga porque eu me deixei levar e gritei com ela.— Vamos dormir os dois no nosso quarto. — Falei torcendo para ela concorda comigo. — Não irei conseguir dormir longe de você.— Não quero dormir com você. — Mas eu irei dormir
Bernadete ficou trancada no quarto com a esposa do meu irmão, por quase uma hora. Murilo me disse estar quase para invadir o quarto, pois todo dia era ele quem acordava sua esposa. Eu o incentivei, pois, também queria ficar perto da minha menina. Só não fazia ideia do que estava prestes a acontecer. Ao chegar próximo pode se ouvir a voz da minha menina.— Eu só queria ter conhecido Murilo naquele tempo. Eu iria fazer ele engolir aquelas palavras uma por uma. — Pelo tom alto de sua voz, deu para perceber que ela estava zangada.— E eu queria ter te conhecido naquele tempo também, pois era isso que eu precisava, tenho certeza de que precisava de alguém para me colocar no caminho certo. — Disse Murilo.— Eu teria te dado tanta porrada. — Murilo riu vendo minha menina mostra os punhos para ele.— E eu merecia, cada porrada. — Amiga hoje sei que você perdoou ele bem fácil. Droga, não sei porque eu te dei conselho para você perdoar Murilo. Você deveria ter dado mais trabalho para ele amiga
Fui praticamente obrigada por Augusto a sair da casa de Aline. Eu ai me tranquei no meu antigo quarto, na intenção de não volta ao apartamento dele, mas o brutamontes simplesmente colocou a baixo a porta do quarto. Eu gritei, esperneei e pedi pro ajuda, mas Murilo nem levantou para me ajudar. Minha amiga traíra pediu desculpa, porem aquele era um assunto que eu tinha que resolver sozinha, e eu queria dizer que fiquei com raiva dela, mas isso nunca será possível. Augusto me colocou sobre seus ombros, como seu eu fosse um saco de farinha e não pesasse nada. Ele se despediu de Murilo e da minha amiga comigo ainda em seus ombros. — Tchau! Amiga. — Aline falou sorrindo para mim. — Me liga amanha para marcamos algo. — Não vou te ligar nunca mais sua traíra. — Mostrei o dedo do meio para ela, o que só a fez sorrir mais. — Pode deixar cunhada, vou cuidar muito bem dela, que ela esquecera em questão de segundos. — Augusto falou.— Cria vergonha Augusto. — Eu gritei com ele. Como ele pode me
Estava deitada no sofá com Augusto por cima de mim. Ele me beijava como se pudesse me devorar. Já sentia meus lábios doloridos por conta do beijo, mesmo assim eu não queria que ele parasse de me beijar. As mãos de augusto passeava por todo o meu corpo, e as minhas continuavam pressas por seu cinto. — aparte de hoje você começara a me ver como seu dono. — Sua voz rouca soou em meu ouvido. — Eu nunca terei Dono. — Falei quase como um gemido, para logo em seguida gritar com mais um, tapa em minha bunda. — Você será minha. — Ele mordeu meu pescoço. — Minha menina, no corpo de uma mulher gostava para caramba! — Isso se chama Obsessão. — Passei minhas unhas por sua costa. — E isso não é bom para seus negócios. — Mas se eu tiver você comigo, já basta! Podem me chamar do nome que for. — Ele chupou um dos meios seios. — Se eu tiver que abrir mão de tudo, que tenho hoje, ou até mesmo de todo poder que o nome Don me oferece, eu abrirei com todo prazer para te ter em minha vida para sempre.