Era uma manhã ensolarada, mas Mirella estava com o coração amargurado e cheio de tristeza. Além de fazer tudo dentro de casa para sua mãe e seu padrasto, estava sendo privada até de levar sua irmãzinha na escola. Ela amava Naira demais, mas, infelizmente, como castigo por ter conversado com um desconhecido e mostrado interesse, Benício estava com tanta raiva que permitia ver sua filha chorar só para castigar Mirella. A paixão reprimida de Benício por ela estava matando-o por dentro. Em todos esses anos, ele tentou se aproximar de Mirella assim que ela começou a adolescência, com um desejo impossível dentro dele de torná-la sua. Mas a menina nunca gostou do padrasto, mesmo porque, poucos dias após o falecimento de seu pai, ele se mudou para dentro de casa. Além disso, em todos os momentos, ele fazia com que ela chorasse, dizendo que ia tomar o lugar de Osmar, que ele estava morto e que nada poderia fazer. Até as roupas de Osmar ele usava de propósito, só para infernizar a vida da menin
Mirella não conseguiu segurar as lágrimas, e a raiva de Benício ao ver que ela estava chorando pelo rapaz desconhecido tomou conta dele. Ele se transformou num monstro ainda maior. Levantou a mão com fúria e desferiu um tapa no rosto da jovem com tanta força que ela caiu no chão. Núbia vinha chegando na cozinha e viu quando a filha caiu. Ela correu para ajudar a menina a se levantar e perguntou por que ele havia feito aquilo. Com a cara mais cínica do mundo, ele disse: —Amor, me desculpa, mas ela passou dos limites. Ela tentou me beijar aqui, agora, na cozinha, sem respeitar a sua casa.Os olhos de Núbia escureceram de raiva e ciúmes. Ela ficou com tanta raiva que empurrou a filha de volta para o chão e começou a xingar, gritando alto: —Como pode? Você é a minha filha e seduz o meu marido na minha casa? Como ousa? Eu quero você fora dessa casa agora!Mirella, com raiva, olhou para a mãe, a tristeza inundando seu rosto ao ver o desprezo que ela demonstrava por causa da mentira do homem
Voltando a falar de Leonardo, que ao chegar da Itália junto com seus amigos hackers, se instalou no hotel. Assim que tomou um banho, em vez de descansar, ele tinha pressa de encontrar aquela jovem tão doce e meiga, cujos olhos traziam tanto sofrimento. Ele correu para a praça, desesperado para ver se conseguia encontrá-la. Bruno estava no local, já tinha perguntado a todos que se encontravam ali e até aos que passavam, mas ninguém tinha notícia da jovem.—E aí, cara, como é que você está?—Perguntou Bruno, sorridente. —Você voltou tão rápido, achei que ia demorar pelo menos uma semana.—Eu não estou bem, Bruno,— falou Leonardo. —Sinceramente, eu não consigo dormir, nem comer, nem descansar. Eu penso naquela jovem o tempo todo. Imagino os pais maltratando a menina só de pensar nisso me deixa louco. Eu preciso encontrá-la com urgência.—Tá difícil encontrar, eu já tentei,—disse Bruno. —Mas sem nenhuma informação, fica difícil.—Eu sei disso, mas eu estou com fé de que vamos encontrar.S
Voltando a falar de Leonardo, que ao chegar da Itália junto com seus amigos hackers, se instalou no hotel. Assim que tomou um banho, em vez de descansar, ele tinha pressa de encontrar aquela jovem tão doce e meiga, cujos olhos traziam tanto sofrimento. Ele correu para a praça, desesperado para ver se conseguia encontrá-la. Bruno estava no local, já tinha perguntado a todos que se encontravam ali e até aos que passavam, mas ninguém tinha notícia da jovem.—E aí, cara, como é que você está?—Perguntou Bruno, sorridente. —Você voltou tão rápido, achei que ia demorar pelo menos uma semana.—Eu não estou bem, Bruno,— falou Leonardo. —Sinceramente, eu não consigo dormir, nem comer, nem descansar. Eu penso naquela jovem o tempo todo. Imagino os pais maltratando a menina só de pensar nisso me deixa louco. Eu preciso encontrá-la com urgência.—Tá difícil encontrar, eu já tentei,—disse Bruno. —Mas sem nenhuma informação, fica difícil.—Eu sei disso, mas eu estou com fé de que vamos encontrar.S
O homem que havia apanhado não pôde sacar sua arma, pois estava no meio de uma praça pública e tinha medo de ser pego pelos PM. Por isso, permaneceu ali fingindo estar desacordado, mas ninguém deu atenção a ele. No entanto, ele escutava cada palavra que foi dita naquele lugar.Chase falou rapidamente: —Leonardo, encontrei uma jovem com essas características. Isso aconteceu há cerca de 8 horas atrás e é aqui perto.Leonardo correu para ver a imagem que Chase colocava na tela do computador. Lá estava Mirella, atravessando uma rua chorando, e um homem correndo atrás dela, segurando seu braço com força e a arrastando. No vídeo, ele falava algo e sorria desdenhosamente, mas não dava para ouvir, pois não tinha som. Ele a arrastava de volta, atravessando as ruas, e mostrava que estava bravo. O coração de Leonardo gelou ao ver aquela cena. A jovem que estava ao lado apontou com o dedo e disse: —É ela, é a Mirella. Esse é o Benício, o padrasto.Vincenzo vinha chegando e ouviu as palavras da jo
—Eu achei que você tinha morrido,—disse ela chorando passando a mão no rosto dele como se quisesse ter certeza que homem a sua frente era real. Ele a abraçou com força. —Tá tudo bem, eu estou bem. Estou bem aqui na sua frente. Fica calma agora, tá bom?—Não, você tem que ir embora,—disse ela. —Você não conhece o Benício, você não sabe do que ele é capaz. Ele disse que te mataria se eu voltasse naquela praça de novo.—Ei, tá tudo bem Mirella,— disse ele. —Nada vai acontecer comigo, —falou tocando no rosto dela. Mirella olhou para ele e disse:—Eu não sei por quê, mas desde aquele dia que te vi, você não sai dos meus pensamentos. Às vezes sonho que você é um príncipe que entra nessa casa vestido de branco e me tira desse lugar montado em um cavalo branco.Ele sorriu com a comparação exagerada da jovem. —Tá tudo bem. Eu estou aqui para te salvar se você quiser. Não sou um príncipe encantado como você está imaginando. Eu posso não ser um príncipe, pode até ser que eu seja um vilão, mas es
Benício apenas olhou para Leonardo, paralisado pelo medo, sem conseguir pronunciar uma única palavra. A expressão de terror em seu rosto era evidente enquanto ele tentava se levantar do chão, mas suas pernas pareciam não obedecer antes ele era quem aterrorizava agora era o aterrorizado.Leonardo, com a expressão séria e fria, observou o homem ali caído. Ele se inclinou levemente, com um olhar frio que congelaria o inferno, aproximando-se ainda mais. —Te fiz uma pergunta,— disse ele com voz firme e controlada, —qual foi a mão que bateu na minha Mirella?O silêncio pairou. Nenhuma palavra saiu da boca de Benício. Ele estava completamente dominado pelo pavor, e Leonardo continuou: —Hoje não vou tirar a sua vida, porque preciso de você vivo. Você vai assinar todos os papéis necessários passando a guarda da pequena Naira para Mirella e abrirá mão de qualquer direito que tem sobre ela.A voz de Leonardo tinha um tom ameaçador, mas havia uma estranha calma em suas palavras. —Se você fizer tu
Na casa de Benício, os homens saíram após longos momentos de tensão, cada um seguindo por caminhos distintos. Um deles puxou o telefone do bolso e, com um tom sério, informou: —Senhor Leonardo, o homem aprendeu a lição. Acredito que nunca mais ele machucará a jovem Mirella nem a mãe dela.—A revelação era alarmante. —Descobri que ele vem drogando a pobre mulher desde o dia em que ela ficou viúva. Os remédios causam alucinações e, como ela está dependente de drogas e álcool, a situação só piora. Ela precisa ser internada, mas não sei se sua saúde mental voltará um dia.Do outro lado da linha, Leonardo suspirou, mantendo Mirella ainda em seu abraço. —Tudo bem, faça o que for necessário. E a criança, onde está?—Ela está dormindo, senhor,— respondeu o homem.—Ok, obrigado,—disse Leonardo antes que o homem continuasse: —Senhor Leonardo, esqueci de mencionar que Benício estava planejando roubar a inocência da senhorita Mirella. Ele confessou que ia drogá-la com afrodisíacos. Os olhos de Leo