Um pedido desesperado

O Dom percorreu o olhar pelo quarto, avaliando o espaço ao seu redor, enquanto ponderava se deveria ou não ir até Elena. Ela estava trancada no banheiro, e o silêncio que vinha de lá apenas alimentava sua inquietação. O nervosismo percorria suas veias como fogo líquido, misturado à raiva que ainda pulsava dentro dele pelo que havia testemunhado instantes atrás.

A lembrança da noite anterior veio à tona — ele a ajudara, e, mesmo assim, Elena reagira com ofensa, como se sua presença fosse um fardo. A memória pesou em sua decisão. Cerrando o maxilar, Dante deu meia-volta, seus passos firmes ecoando no chão de madeira. Ao sair do quarto, girou a chave na fechadura, trancando a porta pelo lado de fora, e desceu as escadas sem olhar para trás.

No térreo, Mag já o aguardava, segurando seu inseparável sobretudo negro. Dante se aproximou em silêncio, vestindo-o com a naturalidade de quem incorpora uma segunda pele. Assim como sua máscara, aquele casaco não era apenas uma peça de roupa — era um
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