Pérola dá um sorriso de canto, seus olhos brilhando de alegria pois finalmente seu companheiro está declarando que sente algo por ela! E mesmo que sua loba ainda esteja adormecida, Pérola tem certeza que ela estaria ronronando e pulando de alegria neste momento se pudesse, ela toca o lado do rosto de Liam e responde Pérola: - Sim eu notei, saiba que você também é especial para mim.Liam: - Sei que agora não é o momento mais apropriado, mas eu preciso começar uma vida nova, ser uma pessoa diferente, não o cara que aceitava todas as humilhações pra sentir que fazia parte de uma família, que na verdade nunca o quis por perto, e nesta nova fase para me reencontrar e reescrever minha estória, gostaria muito, que você estivesse ao meu lado enquanto meu coração bater, claro somos novos ainda isso não é um pedido de casamento, tipo precisamos nos conhecer, namorar noivar, mais na frente casar, mas eu seria o cara mais feliz do mundo se aceitasse me conhecer melhor e me deixasse ser seu futu
Liam Depois de declarar os sentimentos que nutria por aquela gatinha arisca, que com apenas um olhar já se tornara meu centro de gravidade, nos abraçamos, sentindo uma conexão profunda e intensa. Mas não era a hora ainda do nosso primeiro beijo. Eu não era inocente, sabia o que um homem e uma mulher fazem juntos. Já havia aliviado a tensão sexual várias vezes com garotas da noite, mas nunca sentira aquele sentimento por alguém. Era um amor tão intenso, tão puro, que ficava até envergonhado de chegar perto dela, temendo não ser digno. Seguimos em frente, de mãos dadas, desfrutando do silêncio confortável que nos envolvia. O sol brilhava no céu, iluminando o caminho, e o ar fresco nos envolvia, levando embora as preocupações. Ao meio-dia, paramos em uma lanchonete para um lanche rápido, onde compartilhamos risos e olhares.Após, retomamos nossa jornada. Pérola me informou que teríamos que caminhar o dia todo e que, à noite, entraríamos em um território perigoso. Seu tom de voz era sér
VERIDIANADepois que Oberon fugiu com o rabo entre as pernas após uma luta intensa e dolorosa, ouvi um grito desesperado.Veridiana: - NÃOOOOOOOOOOO!Quando olhei para ela, vi que estava ajoelhada no chão, seus olhos completamente brancos de forma anormal. Ela tapava seus ouvidos com força e seu olhar estava vago, como se estivesse olhando para além do infinito.Fiquei atônito, procurando por qualquer ameaça que estivesse deixando a jovem bruxa assustada, mas não encontrei nada. Então, vi sangue escorrendo de seus ouvidos e corri até ela, tentando tirá-la desse transe.Me ajoelhei à sua frente e tentei liberar seus ouvidos do aperto, mas foi em vão. Ela estava apertando sua cabeça com uma força sobrenatural.Desisti de tentar soltá-la e apenas pousei minhas mãos sobre as suas, sem me importar com o sangue. Tentei trazê-la de volta à realidade.Logam: - Veridiana, Veridiana, sou eu Logam. Você está entre amigos, o perigo passou.Não havia nenhum som noturno, era como se os animais tive
Dários Não sou covarde! Na verdade, nenhum de nós é. Quando tudo aconteceu, não tivemos tempo nem de reagir. Nosso treinamento, nossa experiência, nada parecia importar. Nem mesmo Viggo, o guerreiro mais temido de todos os tempos, que parecia como uma grande onda de tempestade destruindo tudo ao seu redor nos campos de batalha, conseguiu lutar contra aquilo.Viggo, meu ídolo, ficava lá em cima, bem no alto da torre de vigília. Nossa estrutura de defesa era sólida: três guerreiros na plataforma intermediária, prontos para apoiar e reservas para substituir; três na base da torre, garantindo segurança e comunicação; dois reservas para as comunicações e dois para a segurança ao redor da torre; e um reserva no topo, observando tudo.Mas então, o monstro chegou. E eu me lembro do grito de Viggo enquanto ele caía da torre, como um trapo arrastado pelo ar. O vento uivava, as pedras tremiam sob meus pés. Eu estava paralisado, incapaz de reagir. Meu mentor, meu amigo, meu herói... tudo que eu
Pérola Após horas de caminhada exaustiva, chegamos à pequena casinha. O crepúsculo lançava um brilho dourado sobre as paredes de madeira. Decidimos dormir em camas separadas, mas no mesmo quarto, para nos recuperarmos. A proximidade dele me confortava, mas sabia que precisávamos conversar sobre os segredos que nos separavam. O silêncio entre nós era suave, um murmúrio de expectativa, como o primeiro sussurro da noite. Quero aproveitar essa noite de paz antes de enfrentarmos o que está por vir. E assim passamos a noite de mãos dadas, separados apenas por centímetros, que representavam os inúmeros segredos não ditos. Um véu de mentira cobria o mundo, cegando aqueles que se julgavam os únicos habitantes do planeta. Eles não acreditavam nos seres do folclore e da mitologia: lobisomens, vampiros, fadas e outros. Liam era um desses, cego à verdade. Sempre considerei os humanos patéticos, frágeis e vulneráveis, apesar de se acharem os mais fortes e únicos. Mas a Deusa – cujo nome ainda não
LiamJá experimentei beijos ardentes e amassos fervorosos com mulheres da vida, as mãos tocando em lugares proibidos, mas não cheguei a transar com nenhuma, pois sempre pensei que isso era algo íntimo de mais, especial, para ser feito com alguém especial, já estava perdendo as esperanças de encontrar esse alguém, porém posso dizer com convicção que sei beijar, mas beijo nenhum supera aquele beijo da gatinha arisca e olha que foi o primeiro dela!! Só de sentir seu cheiro meu coração já bate mais rápido, acho estranho o fato do cheiro dela ser tão intenso, é incrível como o aroma de chocolate e morango emana dela, transportando-me para uma memória há muito tempo esquecida. Lembro-me do primeiro pedaço de bolo que comi, eu era criança ainda e Klaus estava dando uma festinha para os amigos do filho, para parecer que era bondoso comigo deixou que eu participasse mas me disse para não tocar na comida porque eram apenas para os convidados, com o passar das horas minha fome ia aumentando, mas
Atlas Saindo da ala de enfermaria, onde observei secretamente a interação entre Valéria e sua irmã, minha confusão só aumenta. Não sei se as duas irmãs são falsas, manipuladoras e egoístas, ou se meu julgamento sobre Victoria está errado. Mas estou determinado a descobrir a verdade. Porém isto ficará para depois pois preciso encontrar Alfa Logan. Quando saio para procurá-lo, sinto um desespero profundo e cenas começam a surgir em minha mente. Não entendo o que está acontecendo, mas sei que isso está ligado ao meu vínculo com ele. Sinto sua angústia, pois sou o beta dele, o segundo no comando; nossa ligação é extremamente forte. As cenas diante de mim são terríveis: vejo trevas e escuridão sem fim. A vida não existe mais como conhecemos. Todos os seres - pessoas, lobos, vampiros, fadas e elfos, entre outros - agora são carcaças movidas pelas sombras. Os poucos sobreviventes lutam apenas para sobreviver, pois não há vida num cenário tão devastado, só o que resta e tentar sobreviver na
Veridiana Quando recupero a consciência, vejo Alfa Logam em pé, sua figura imponente contrastando com a dor que emana de seus olhos. Ele realiza uma prece à deusa, sua voz baixa e suplicante, pedindo salvação às almas perdidas. Em seguida, com um gesto que parece arrancar seu próprio coração, ele quebra os pescoços dos membros de sua matilha, pondo fim ao seu sofrimento.Enquanto isso, uma chuva fraca e fria começa a cair, como se a própria deusa estivesse chorando diante tamanha tristeza. As gotas de água caem lentamente, criando um clima de melancolia que envolve tudo. Os pássaros, que haviam fugido com o barulho da batalha, começam a voltar, e uma curruíra pousa na base da torre, iniciando seu canto baixo e triste. O som da curruíra é como um lamento choroso, uma despedida às almas que partiram. O canto ecoa pelo ambiente, misturando-se com a chuva e a dor que emana de Alfa Logam. É como se a própria natureza estivesse pranteando a perda dos guerreiros. Me levanto indo até o alfa.