Victoria Victoria sentiu o medo se apoderar dela após vomitar, se afastando do objeto estranho que parecia estar vivo, mas em sofrimento por causa da luz. Mesmo sem compreender o que era, não sentia vontade de ajudar. De joelhos no chão, tentava entender a situação quando viu Pérola diante dela com a mão estendida. Pérola: - Me dá! Victoria: - Me dá o que? A voz de Victoria saiu entrecortada, mostrando sua dificuldade em falar devido a tudo que passou. Pérola: - O colar que está em teu pescoço não te pertence, espiã. Pérola diz sem esconder o desprazer em sua voz Victoria: - Porque está usando esse tom comigo ? Pérola: - Você ainda pergunta? Estava me espionando sei lá pra quem é ainda quer saber porquê meu tom mudou com você? Victoria: - Não sei do que está falando ! Pérola: - Não sabe ? Olhe para o que você acabou de vomitar, posso ter vivido a vida toda neste lugar mas estudei, meu pai me trazia livros, me treinava nós conversávamos sobre tudo e mesmo sem ter v
Pérola Já é madrugada quando Pérola resolve ir descansar porque sabe que um corpo descansado e uma mente calma são importantes em uma batalha mesmo nunca estando em uma. Com o colar de seu pai sobre a pele, escondido pela roupa, Pérola se sente mais protegida. Então se deita na cama perto da de Victoria e dorme para descansar a mente e o corpo. Já na matilha Oberon estava ansioso traçando planos de como emboscada Pérola se seria melhor no momento que ela estivesse no lago ou quando estivesse na cabana mas lembrou que não possuía mais a espiã, teria que invadir as cegas sem saber o local exato de Pérola, sem o elemento surpresa pois ela já esperava um ataque às chances eram pequenas então ele teria que usar a mata lobos novamente na primeira oportunidade que tivesse. Precisaria de muitos homens altamente treinados para ter êxito e aproveitaria algum momento de distração para cravar o punhal no coração da fedelha e me apossar de todo o poder que deveria ser meu desde o início! Oberon
Pérola Pérola passou a tarde no lago e já restaurada as energias as duas amigas retornaram para a cabana descansar mas Pérola estava com o coração apertado com uma sensação esmagadora de que algo ruim está prestes a acontecer. A noite recai, cobrindo tudo com seu manto escuro, a lua minguante muita pouca luz fornece para lutar contra a escuridão, não há vento para movimentar as folhas nas copas das árvores, os animais estão em silêncio exceto por um Urutau* que canta com seu canto melancólico e assustador, prevendo o mau agouro que recairá sobre aquele recanto mágico da terra. As horas passam e Pérola não consegue dormir, mal imagina ela que sua paz está prestes a terminar pois Oberon estava na frente da caverna pronto para derrubar as defesas mágicas que a mantinham escondida e matar Pérola. Oberon Oberon: - Chegamos, você trouxe os homens conforme o combinado? Jareth sorri torto e aponta atrás de si, surgindo assim centenas de homens de pura força bruta e ferozes eram tanto
Pérola Pérola: - Você, acha que só porque foi fácil matar meus avós e meu pai, também será fácil me matar? Mas quero saber detalhes de como matou minha família, sabe para quando chegar a hora de te cobrar eu saiba como fazer você sofrer para pagar na mesma moeda! Oberon: - ( Risos) E você acha que irá viver para me cobrar algo? Só nos seus sonhos Pérola: - Estou vendo que trouxe companhia pois não é homem suficiente para me enfrentar sozinho. Se Oberon queria irritá-la para desestabilizá-la, Pérola se sentiu no direito de jogar o mesmo jogo e surtiu efeito pois o rosto de Oberon ficou vermelho de raiva ele fechou os punhos e deu um passo para avançar sobre Pérola, mas parou e suas palavras não conduziam com sua atitude pois escondeu a raiva e respondeu tranquilo. Oberon: - Já que quer um pouco de estória é o que darei, na época que seus avós morreram seu pai tinha dezesseis anos e eu havia adquirido magia com o mestre, estava no auge do meu poder a magia negra pulsava em min
OberonApós a explosão, mesmo sem ter lutado, Oberon jazia ferido no chão, pois as trevas não resistem à luz. Desesperado, viu as sombras saírem do seu corpo em busca de um recanto escuro para se esconder. Em um último ato de sobrevivência, Oberon proferiu a palavra mágica que aprendera nas profundezas sombrias da magia negra: "Umbrae". No instante em que a palavra deixou seus lábios, todas as sombras restantes ao seu redor foram atraídas de volta para ele. As sombras uniram-se a Oberon, envolvendo seu corpo com uma energia escura e viscosa em sua pele que estava exposta, em carne viva, por causa da explosão. Um brilho sutil começou a emanar da sua pele e, lentamente, seus ferimentos começaram a se curar. Observava-se um espetáculo surreal, onde Oberon se transformava, mesclando-se com as próprias trevas que o curavam, tornando-se uma figura imponente e enigmática, envolta em sombras e mistério. E assim, depois de restaurado pela magia negra, Oberon se levanta em um rompante e num ímp
Pérola Pérola ficou desnorteada com a explosão de luz, sem entender sequer a palavra que havia pronunciado. Ela percebeu que estava em um lugar desconhecido, mas a energia utilizada durante aquela explosão a havia exaurido. Mesmo quase sem ferimentos da luta com homens fortes e poderosos, a punhalada no seu coração cobrava um alto preço. Pérola compreendeu que havia acônito naquele punhal, prejudicando-a profundamente. Mesmo com a sua cura acelerada fechando lentamente o ferimento pois a prata dificulta a rapidez do processo, ela sentia seu corpo queimar por dentro, como se um fogo consumisse suas entranhas e destruísse tudo por onde passava enquanto o acônito circulava em sua corrente sanguínea. Sem forças para se levantar e tentar melhorar, Pérola estava sozinha, morrendo em um local desconhecido, sem poder mudar esse destino inevitável. Ela apenas esperava o momento final chegar. A loba de Pérola, por sua vez, tinha outros planos. Sabendo que não poderia se transformar completa
Alguns momentos antes do ataquePonto de vista de VictoriaA noite caiu, deixando tudo na mais completa escuridão, a lua não fornecia luz suficiente para iluminar coisa alguma, mas não me importei com isso, nem mesmo com o aperto que sentia em meu coração. Era uma sensação incômoda, mas não liguei. Chegamos do lago, após comemorar os dezessete anos de Pérola, e fomos dormir. No entanto, após meia hora de descanso, Pérola me acorda apressadamente. Sento na cama, assustada por um momento, até me situar onde estava.Pérola: - Victoria, presta atenção, está acontecendo algo e não é bom, mesmo que você tenha treinado e esteja lutando muito melhor, esta batalha é minha e você não poderá participar, será muito perigoso não vai sobreviver se enfrentar o que irei enfrentar!Victoria: - Do que está falando? Seja o que for ficarei ao seu lado até o fimPérola: - Não seja boba garota, sei que quer me ajudar mas me diga desistiu de rever sua mãe e sua irmã? Porque é o que vai acontecer se lutar es
VictoriaApós ver aquele homem odioso ir embora tentei lembrar qual era a palavra para a barreira cair, mas foram emoções tão intensas vendo tudo diante dos meus olhos e não poder fazer nada para ajudar Pérola, que não consigo lembrar, então comecei novamente a bater naquela barreira que não enxergava, mas que não me permitia sair daquela gruta, precisava desesperadamente sair dali, tentar encontrar Pérola, ver se está bem e mesmo com as mãos já machucadas não me importei de bater e bater tentando quebrar aquela magia mas nada acontecia, por um lado isso é bom pensei, significa que Pérola está viva mas deve estar mal, não vai conseguir vir me tirar daqui, preciso dar um jeito de me libertar por conta própria, já estava me sentindo sufocada como se aquilo fosse uma prisão e não o que me salvou da morte certa, minhas mãos doíam demais mas eu não parava quando de repente a barreira sumiu e eu caí no chão, machucando mais ainda as mãos já feridas, mas nem liguei e me levantei começando a