Pérola Pérola: - Você, acha que só porque foi fácil matar meus avós e meu pai, também será fácil me matar? Mas quero saber detalhes de como matou minha família, sabe para quando chegar a hora de te cobrar eu saiba como fazer você sofrer para pagar na mesma moeda! Oberon: - ( Risos) E você acha que irá viver para me cobrar algo? Só nos seus sonhos Pérola: - Estou vendo que trouxe companhia pois não é homem suficiente para me enfrentar sozinho. Se Oberon queria irritá-la para desestabilizá-la, Pérola se sentiu no direito de jogar o mesmo jogo e surtiu efeito pois o rosto de Oberon ficou vermelho de raiva ele fechou os punhos e deu um passo para avançar sobre Pérola, mas parou e suas palavras não conduziam com sua atitude pois escondeu a raiva e respondeu tranquilo. Oberon: - Já que quer um pouco de estória é o que darei, na época que seus avós morreram seu pai tinha dezesseis anos e eu havia adquirido magia com o mestre, estava no auge do meu poder a magia negra pulsava em min
OberonApós a explosão, mesmo sem ter lutado, Oberon jazia ferido no chão, pois as trevas não resistem à luz. Desesperado, viu as sombras saírem do seu corpo em busca de um recanto escuro para se esconder. Em um último ato de sobrevivência, Oberon proferiu a palavra mágica que aprendera nas profundezas sombrias da magia negra: "Umbrae". No instante em que a palavra deixou seus lábios, todas as sombras restantes ao seu redor foram atraídas de volta para ele. As sombras uniram-se a Oberon, envolvendo seu corpo com uma energia escura e viscosa em sua pele que estava exposta, em carne viva, por causa da explosão. Um brilho sutil começou a emanar da sua pele e, lentamente, seus ferimentos começaram a se curar. Observava-se um espetáculo surreal, onde Oberon se transformava, mesclando-se com as próprias trevas que o curavam, tornando-se uma figura imponente e enigmática, envolta em sombras e mistério. E assim, depois de restaurado pela magia negra, Oberon se levanta em um rompante e num ímp
Pérola Pérola ficou desnorteada com a explosão de luz, sem entender sequer a palavra que havia pronunciado. Ela percebeu que estava em um lugar desconhecido, mas a energia utilizada durante aquela explosão a havia exaurido. Mesmo quase sem ferimentos da luta com homens fortes e poderosos, a punhalada no seu coração cobrava um alto preço. Pérola compreendeu que havia acônito naquele punhal, prejudicando-a profundamente. Mesmo com a sua cura acelerada fechando lentamente o ferimento pois a prata dificulta a rapidez do processo, ela sentia seu corpo queimar por dentro, como se um fogo consumisse suas entranhas e destruísse tudo por onde passava enquanto o acônito circulava em sua corrente sanguínea. Sem forças para se levantar e tentar melhorar, Pérola estava sozinha, morrendo em um local desconhecido, sem poder mudar esse destino inevitável. Ela apenas esperava o momento final chegar. A loba de Pérola, por sua vez, tinha outros planos. Sabendo que não poderia se transformar completa
Alguns momentos antes do ataquePonto de vista de VictoriaA noite caiu, deixando tudo na mais completa escuridão, a lua não fornecia luz suficiente para iluminar coisa alguma, mas não me importei com isso, nem mesmo com o aperto que sentia em meu coração. Era uma sensação incômoda, mas não liguei. Chegamos do lago, após comemorar os dezessete anos de Pérola, e fomos dormir. No entanto, após meia hora de descanso, Pérola me acorda apressadamente. Sento na cama, assustada por um momento, até me situar onde estava.Pérola: - Victoria, presta atenção, está acontecendo algo e não é bom, mesmo que você tenha treinado e esteja lutando muito melhor, esta batalha é minha e você não poderá participar, será muito perigoso não vai sobreviver se enfrentar o que irei enfrentar!Victoria: - Do que está falando? Seja o que for ficarei ao seu lado até o fimPérola: - Não seja boba garota, sei que quer me ajudar mas me diga desistiu de rever sua mãe e sua irmã? Porque é o que vai acontecer se lutar es
VictoriaApós ver aquele homem odioso ir embora tentei lembrar qual era a palavra para a barreira cair, mas foram emoções tão intensas vendo tudo diante dos meus olhos e não poder fazer nada para ajudar Pérola, que não consigo lembrar, então comecei novamente a bater naquela barreira que não enxergava, mas que não me permitia sair daquela gruta, precisava desesperadamente sair dali, tentar encontrar Pérola, ver se está bem e mesmo com as mãos já machucadas não me importei de bater e bater tentando quebrar aquela magia mas nada acontecia, por um lado isso é bom pensei, significa que Pérola está viva mas deve estar mal, não vai conseguir vir me tirar daqui, preciso dar um jeito de me libertar por conta própria, já estava me sentindo sufocada como se aquilo fosse uma prisão e não o que me salvou da morte certa, minhas mãos doíam demais mas eu não parava quando de repente a barreira sumiu e eu caí no chão, machucando mais ainda as mãos já feridas, mas nem liguei e me levantei começando a
Oberon Depois que o Mestre partiu tomei seis garrafas de uísque, lobos são fortes para bebidas mas ainda não estava entorpecido, a raiva se tornou em euforia então mandei uma mensagem pelo link para o imprestável do beta me trazer Myra e logo ela chega. Toc toc toc Oberon: - Entre Myra entra com um vestidinho curto, mas noto que ela está diferente, antes sempre tentava se insinuar para mim, queria virar luna, como se eu fosse deixar uma vadi@ como ela ser minha luna! Mas agora ela ficou parada na porta esperando ordens Oberon: - Meus planos não deram certo, terá que me agradar muito para me satisfazer! Quero esquecer os problemas e uma foda bem dada ajuda, vamos comece ! Volte a ser a vadia de sempre e sem conversa, estou sem paciência pra ouvir tua voz! Myra nervosa disfarça um sorriso, ela já está cansada de todas as humilhações, até um sexo agressivo que a deixou cheia de marcas e dolorida ela aceitou mas nem isso o deixou satisfeito, então quando ela percebeu que só estava se
Pérola Sonho onMesmo impossibilitada de me levantar e enfrentar aquele garoto, sinto ele me pegar com cuidado nos braços e me erguer, quando nossa pele se toca, uma corrente elétrica explode do nosso contato percorrendo todo o meu corpo e mesmo sem conhecê-lo, sei que jamais me faria mal e desmaio sem ter mais forças para aguentar tudo que passei, sei que meu peito ainda não se fechou completamente devido a prata que o punhal era feito e que o acônito que revestia o mesmo, ainda percorre em minhas veias, não faço ideia de como ainda estou viva e nem de onde aquela magia tão poderosa surgiu, mas sem forças para pensar mais sobre isso me entrego a escuridão. Não sei quanto tempo fiquei naquela escuridão, mas creio que tenham se passado dias! O tempo aqui parece estagnado, até tentei contar por um tempo mas não há nada ao redor somente sombras, não enxergo um palmo à minha frente, começo me desesperar pensando que já morri e isto deve ser algum castigo por algo que fiz e nem lembro, qu
LiamCheguei em casa, que mais parecia um barraco, meu chefe me fez morar aqui a vida toda, porém sempre tive que pagar, tinha um quarto minúsculo, onde cabia apenas uma cama de solteiro, um banheiro com privada, chuveiro somente para banhos frios pois até para a água quente o infeliz era miserável, nem mesmo uma pia ele havia instalado havia apenas uma torneira para lavar as mãos, a cozinha possuía um fogão a lenha e uma pia, uma cadeira e era só uma casa com três cômodos, larguei a garota na minha cama e comecei a averiguar os ferimentos tinha sangue no peito dela bem no coração, eu não queria tirar a blusa dela mas não teria jeito eu precisava ver a extensão do ferimento. Peguei uma tesoura do kit de primeiros socorros, aquele kit me custou meses sem receber meu salário mas não me arrependo apesar de usar muitas ervas, tinha coisas úteis para uma pequena emergência, a medida que eu cortava delicadamente o tecido da roupa daquela garota não pude deixar de notar a suavidade e beleza