Tayler dirigiu por cerca de uma hora até que chegasse no seu hotel, já que a casa que Megan comprara fora dada de presente para Ayla e John, que viviam com mais espaço e qualidade de vida agora com o filho. Tayler não teria problema em se hospedar na própria casa se não estivesse alugada, assim como a de Antony que agora havia se mudado para a casa da esposa. Conseguiu facilmente subir sem ser barrado já que era o dono, acomodando as malas pelos quartos. Megan pulou em cima de Ayla em um abraço caloroso, de saudade e felicidade em estar ali de novo, já que fazia anos que não se viam. Logo em seguida, foi em direção a Matheo que também era um dos convidados ali. Antonella segurava o papel que recebera com todas as forças, ainda se lamentando que só o veria no ano que vem se com toda a sorte do mundo seu pai resolvesse viajar para Conthe e parar por lá. - Onde está Noah? - Megan perguntou primeiro. - A última vez que o vimos, Antonella e Noah tinham apenas seis anos. - Lembrou. A gar
Antonella desceu as escadas em um vestido preto até o joelho e de alça fina, juntamente com um sapato dourado brilhante e de salto baixo e grosso. O cabelo estava preso em um rabo e uma pequena trança junto, já que estava sendo obrigada a se vestir para uma festa de gala, assim como os pais que usavam vestidos caros e brilhantes e Ayla e John que pareciam da alta sociedade. Ela esperou impaciente querendo acabar logo com aquela tortura e poder voltar para suas roupas comuns. Durante todo o trajeto, na parte da frente do carro, Ayla estava histérica ligando várias vezes para o filho que não conseguia atender por algum motivo que ela nem mesmo sabia. Seus dedos digitavam várias mensagens por minuto, preocupada se chegaria a tempo para a exposição. Quando estavam próximos, o menino retornou uma das chamadas, não era possível ouvir claramente sua voz, mas o pouco que Antonella entendeu demonstrava que o menino era alguém calmo e paciente ao explicar com toda a tranquilidade que o sinal es
- Se comporte e não dê trabalho para a tia Ayla, tudo bem? - Megan disse para Antonella antes de se despedir do resto do pessoal. Os dois dias que deveriam ficar ali e retornar para casa tinham passado rápido, e naquela manhã quando Antonella já estava desistindo de pedir para Deus que deixasse ela ficar naquela cidade agora que tinha conseguido um amigo e ficado ainda mais próximo dele e que se sentia bem ao seu lado, seus pais vieram até o quarto e dissera que eles precisavam ficar graças ao trabalho. Ela sorriu como nunca, feliz pela notícia, sentindo seus pedidos de quinze anos começarem a se realizar. Eles disseram ser melhor não levá-la já que seria uma viagem rápida e para resolver as pendências na cidade, então era melhor e ficasse e aproveitasse que tinha companhia, deixando ela sob os cuidados de Ayla, enquanto os vizinhos aproveitavam os dias para esvaziar a casa ao lado. Tayler descobrira que não era um pai tão super protetor já que se sentia preocupado com a aproximação
Antonella acordara com a casa cheia dos presentes que começava a ser preparado por ordem alfabética para entregar as crianças naquela tarde, já que o natal seria no dia seguinte. A véspera estava um dia frio e com neve fraca pelas portas e janelas. Estava difícil sair pela cidade, mas por sorte a entrada do hotel ainda não tinha sido fechada pela neve. Ela se agasalhou como deveria descendo para arrumar tudo, Noah estava empenhado em acabar com aquilo logo para poderem sair o mais rápido possível e assim foi feito. Enquanto todos estavam ocupados, ela deixou um pouco a sala lembrando do pedido especial que lera naquela carta, não era nenhum daqueles presentes e sendo assim aquela menininha não teria seu sonho realizado. Lembrou do que o pai dissera, ele estava sempre ali e com certeza não se importaria dela usar uma grande quantia do cartão sem limite, que recebera dele, para comprar as comidas e pedir que enviasse diretamente para o orfanato quando estivesse próximo da ceia de Natal.
Megan já havia resolvido a questão da casa, eles colocariam a venda e já tinham um comprador em mente e foi fácil convencê-los bastou toda a simpatia do casal com um chá e tuor pelo espaço que tudo estava resolvido, a casa era deles e não mais de Megan e Tayler. Eles preferiram não levar nada da mobília dali, já que a casa de Tayler estava toda montada, exatamente como deixaram. Mesmo que o carro esportivo que tinham ainda estivesse bom para os dois, já havia anos que não trocavam, então simplesmente também venderam por um bom preço, deixando um carro em vista na concessionária mais próxima do hotel em Conthe. Eles reservaram a passagem de avião desde o dia anterior e aparentemente tudo estava sob controle e dando certo, se não fosse pela nevasca que atingia a cidade. Eles arrumaram as malas e bateram contra a porta algumas vezes derrubando as pedras de gelo que tinham se amontoado ali. Conseguiram sair pegar um táxi na pista que ainda estava possível de transitar até o aeroporto. No
As comidas começaram a chegar e todas as crianças aos poucos abandonavam a roda para admirar as mulheres montando a mesa com decorativos comemorativos que Ayla trouxera. Ninguém sabia de onde estava vindo toda aquela comida digna de um verdadeiro jantar de Natal, mas recebiam com bom grado acreditando ser algum tipo de caridade repentina. Felizmente a nevasca começava a se dissipar e os gelos na rua derreter, permitindo o direito de ir e vir novamente, mas Antonella estava tão concentrada olhando a cada segundo pelo celular para ver se funcionava já que uma das crianças havia derrubado água nele, que mal percebeu isso. Era impossível fazê-lo funcionar e esse não era o problema maior, já que a única coisa que estava em busca, era de uma notícia ou mensagem da mãe dizendo estarem chegando em breve que não pode mandar mensagem ou ligar naquele momento porque o celular estava descarregado. No aeroporto, Tayler e Megan estavam felizes que o problema tinha sido resolvido e os horários rema
A igreja cantou as doze badaladas, era finalmente noite de Natal e o dia que Antonella faria quinze anos, ela olhou a mesa posta, as crianças sorrindo e os seus pais encostando as malas na porta correndo para lhe abraçar em conjunto enquanto beijavam cada lado da bochecha da garota, se aquilo não era um milagre de Natal, ela não poderia definir o que era. Noah saiu da mesa e foi até a cozinha depressa e ela percebeu. - Feliz aniversário, meu amor. - Megan falou primeiro perto de sua bochecha lhe entregando um presente que ela já sabia do que se tratava, era o cupcake de aniversário que Megan lhe entregava todos os anos no início do dia com sua idade no topo, para que pudessem começar as comemorações logo cedo. Aquele era o doce mais gostoso dentre os dotes culinários de sua mãe e se tinha uma razão para ela gostar de seu aniversário era poder comer aquela gostosura. - Feliz quinze anos, querida. - Foi a vez de Tayler lhe entregar uma caixinha com um anel em pedras preciosas e brilh
Era o próprio dia de Natal, Ayla passava os pães de queijo e colocava a mesa para o café da manhã com Megan. Tayler e Josh tinham saído para ir ao mercado comprar a lista de itens que precisava para preparar o jantar a noite que seria com Antony e o pai de Megan. Já estava dando quase dez horas da manhã e apenas Antonella tinha descido para o café, enquanto Noah estava trancado no quarto com a placa de não perturbe que raramente costumava usar. Antonella comia quieta e respondia apenas com meias-palavras, agindo estranho, o que era algo inacreditável vindo dos dois. Ayla subiu as escadas para ver o que estava acontecendo. Abriu a porta e Noah estava em frente ao computador com o fone de ouvido. - Filho. - Chamou e ele nem se movimentou. - Noah. - Apertou o botão da tela para desligar e ele finalmente descer os fones e a olhar. - Você nem mesmo escovou os dentes. Por que não desceu para tomar café? - Eu não quero, estou sem fome. - O que está acontecendo, eu te conheço há anos meu