- Sua mãe ligou. - Megan invade a sala, avisando Tayler. - Me diz que você não atendeu. -Fala impaciente. - Sim, eu atendi. - segura o caderno de recados. - O que ela queria dessa vez? -levanta indo olhar a paisagem na janela. - Garantir que você iria ao Natal da família. - Você disse não, não é? - A olha esperançoso. - Me desculpe Tayler, mas ela disse que você sempre ia, eu não quis recusar. - Céus Megan! Eu não suporto esse tipo de evento. - Tayler, é uma tradição familiar. - Não importa. Saia! Megan olhou uma última vez para Tayler que estava de costas e esfregando as mãos nos cabelos, irritado. - Por que Tayler tem que ser tão fechado, Antony?! - Ah, ele se fechou bastante depois que perdeu Clince. - E você? - Eu soube lidar melhor, mas a culpa não consegue o deixar em paz, infelizmente. Tenha calma. - Ele vira o corpo para sair, mas ela o chama. - Por que é tão distante dos pais?... Quer dizer, eu entenderia se ele se importasse em ser alguém gentil e bem diferente
Faltava pouco para Tayler sair, quando o celular de Megan tocou. Era uma mensagem anônima, da pessoa que ela menos queria ver, o provável assassino de seu pai. "Espero que tenha gostado da minha surpresa, eu alertei para tomar cuidado com suas atitudes, é uma pena ter que te punir dessa forma. Sei que está louca para descobrir quem sou eu, e acho que estou pronto para iniciar nossa brincadeira. Minha primeira dica é: esteja atenta aos convidados, talvez ouça falar de mim. Megan não fazia ideia do que aquilo significava, mas tinha certeza que era algo no jantar com a família de Tayler, então por algum motivo quem quer que fosse por trás daquelas mensagens, tinha a lembrado de que ela ainda podia fazer algo por seu pai, ela ainda poderia vingar a sua morte. - Tayler, espere. - Chamou quando colocou a mão na maçaneta. - Eu irei com você. Os olhos dele brilharam ao olhar para trás e ver sua esposa em um vestido vinho que grudava em cada centímetro de seu corpo, ela estava divina, como s
Depois que Megan se acalmou e percebeu que já não estavam procurando e sim bem longe dali, ela desceu apreensiva. Os olhos passeavam por toda a sala querendo evitar qualquer contato com quem quer que seja. Sua mente não parava de se questionar se ela tinha realmente escutado certo, se realmente Tayler estava sofrendo todo esse tempo enquanto o pai sabia da verdade. Ela passou despercebida por todos, e saiu para a entrada se escondendo atrás de um pilar. Com as mãos trêmulas e o coração acelerado, Antony apareceu no meio da escuridão, a assustando. - Megan, o que foi? Aconteceu alguma coisa? Tayler está bem? - Antony, não, não é nada. - Megan, sua voz parece trêmula, você está me deixando preocupado. - É melhor não me fazer perguntas, Antony. - fala baixo, lembrando do que fizeram com seu pai e decidindo que poderiam fazer ainda pior com quem quer que ela ousasse contar algo. - Eu não vou te deixar em paz enquanto não me disser, eu sei que tem algo e se for preciso eu fico na sua
- E por que isso mudou de repente? - Eu lembrei de algumas coisas. Vamos conversar em um café? - Certo. Tudo bem. Os dois foram até a cafeteria do outro lado da rua e pegaram uma mesa, fazendo o pedido. - Eu comecei a trabalhar para o John desde que Tayler tinha poucos anos de vida, por vezes ele sumia e aparecia horas depois, Diana sempre perguntava onde ele estava e eu não sabia responder. - mistura o líquido na caneca. - Nessas saídas repentinas, vez ou outra a secretaria dele também não aparecia e depois chegava com várias desculpas que eu sempre acabava acreditando. - Você acha que ela pode ser a amante, Antony? - Eu não posso afirmar, mas depois de alguns anos, ele decidiu a demiti-la do nada. Eu achei que fosse por conta de tantos atrasos. Quando Clince morreu, o mais empenhado em esconder todas as notícias foi John, ele subornou praticamente todos os jornalistas para fazer o que queria. Ele sempre disse querer preservar o Tayler, mas analisando bem o que me disse pode faz
Tayler faz sinal para que o dono da barraca de pescaria lhe dê a vara, assim que saíram da montanha-russa, depois do alvoroço no carrinho de b**e-b**e. Algumas tentativas depois, ele faz a pontuação máxima e recebe um ursinho de pelúcia, mais precisamente um cachorrinho parecido com Troy. - Agora eu vou poder dormir com nosso cachorro na cama, já que você nunca deixa Troy subir. - Essa é a ideia, assim você não me perturba mais. Ei! - reclama. Megan vê um corredor escuro do lado direito e o puxa para lá tomando uma coragem quase inexistente em seu corpo. Tayler afasta algumas mechas que estão caindo no olho. - Você é incrível, Tayler. - Ela diz cravando os olhos nos seus. - Não, Megan, eu não sou. - Eu gostaria que se olhasse da forma com que eu te olho. - toca em seu peito. - Mas isso nunca vai acontecer. Megan se entrelaça em seu pescoço e beija sua boca com desejo, indo direto para o cinto e começando a soltar. - Megan. - traz seu olhar de volta. - Você me deixa louco. -
- Como eram os homens que estavam te ameaçando? A aparência física? - Megan pergunta. - Não, eu não lembro. - fala desordenado. - Chega, isso é tudo! Vocês já têm o que querem, vão embora. - fala irritado. Antony e Megan saem, deixando a residência. Os dois vão direto para a Wealther Bank e decidem parar na rua de trás para que ninguém desconfiasse. Enquanto andava, sentia alguém lhe observar pela nuca, era uma sensação ruim e que só era semelhante quando alguém invadia sua casa para cobrar alguma dívida. Ela olhava afoita por todos os lados em busca de alguém suspeito, mas não encontrava nada, seguindo o caminho. Quando o celular apitou, ela levou um susto e o coração acelerou desesperado, mas era só uma mensagem de Boas-vindas da faculdade. - Tayler. - foi até a sua sala, entretanto deu de cara com Allyce sentada na frente de seu esposo. - O que você está fazendo aqui?! - Não sabia que era tão ciumenta. - ri. - Eu devia bater em você por tudo o que me fez! - fala alto. - Megan
Tayler virou o quarto copo na boca quando resolveu ligar para Antony. - Oi Tayler. - Fala entre bocejos. - Você sabe que horas são? - Antony, me diga a verdade. - Do que você está falando, Tayler? - A Megan está apaixonada por você? - O quê?! - Fala aos risos. - É claro que não Tayler. - Eu vi vocês juntos. - Tayler por Deus, ela tem idade para ser minha filha, mas porque isso importa? Por acaso você estaria se apaixonando por ela? - É claro que não, Antony. Eu só não gosto de surpresas. A Megan está escondendo algo, se você sabe, me diz o que é. - Tayler, você já perguntou para ela? - Sim. - E o que ela disse? - Que não era nada. - Então pronto, não se preocupe. Vá dormir, o dono começou a te prejudicar. - desliga em sua cara Na hora em que Tayler percebeu que já estava tarde da noite, fechou o aparelho e largou ali. Subiu as escadas e foi para o quarto, rezando para que Megan já estivesse dormindo. Assim que passou pelo batente da porta, escutou alguns gemidos vindo do
Megan se sentia decepcionada já que estava a um passo de descobrir quem era o filho da puta que tinha matado seu pai. Enviou o vídeo para Antony e removeu de seu celular para que ninguém suspeitasse. Avistou Tayler conversando com algumas pessoas e decidiu ir ao seu encontro. No meio do caminho o celular apitou. " Você quase me descobriu, Megan, ótimo trabalho. Por isso está na hora de nos conhecermos. Estou bem em frente ao motel bem aqui do lado, inclusive preciso concordar que você estava linda. Te aguardo ansiosamente.". Ela teria se surpreendido se não tivesse esperando por esse momento, afinal tinha certeza que era ele quem estava lhe seguindo. Aproveitou que todos estavam distraídos e saiu em direção ao lugar. Megan sente ser vigiada novamente, ela procura alguém que tenha capa ou algo que pareça estar se escondendo e por uma fração de segundos no meio dos arbustos ela percebe um flash de câmera no mesmo instante em que alguém toca sua cintura. De relance olha novamente para