capítulo 30

Elisabete

A partir do momento que nos abrimos em relação ao que sentíamos um pelo outro, tudo se tornou real e bem mais complicado. Primeiro existiam os traumas e os receios de Henrique que agora eu tinha conhecimento sobre o que levou um homem como ele ser tão frio dessa forma.

Todos nós temos os nossos demônios e os guardávamos à sete chaves. Às vezes eles nos faziam mudar, pois pensávamos que dessa forma não erraríamos outra vez, mas esse era o problema. Ficar no passado, preso a um erro, só nos prejudicava e impedia que seguíssemos a vida.

Henrique Vilella era um homem bom, ele só queria se manter seguro para não passar pelos mesmos erros do passado.

Eu o entendia, mas desejava ajuda-lo a sair desse quarto escuro onde o homem sensível e carinhoso se colocou por não se achar merecedor.

Era nítido que ele se culpava pelo que aconteceu e seria difícil convence-lo do contrário.

Eu também não poderia esquecer-me da sua mãe que
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