~~CAPÍTULO 22~~
KEN— Como foi seu dia, princesa?Questionei quebrando o silêncio, ela comprou um telefone para ela.— Nós fomos as compras, conheci a família da Nara e agora estou me matriculando para curso de moda, tem uma duração de 1 ano, me matriculei também para curso de culinária.— Você teve um dia e tanto.Murmurei enquanto olhava suas ações, seus dedos mexiam no ecrã do seu novo brinquedo, quando parava por alguns segundos colocava uma colher do seu jantar na boca.Bom.Ela está comendo, mesmo que para isso ela precise ficar todo dia naquela coisa irritante.— Sim, não está chateado?Mahina levantou o olhar brevemente, certificando-se de ver meu rosto ao responder sua pergunta. Por que as mulheres são tão detalhistas? Irritantes e controladoras?Esses malditos cursos a submeterão ao perigo diário, no entanto, eu fiz um acordo, isso significa que além do curso longo de um ano, eu teria que arrumar seu~~CAPÍTULO 24~~KENEntramos na sala de jogos do andar superior. Ficava na ala esquerda da mansão. As paredes à prova de som mantinham os gritos lá dentro. Elisa sabia que eu tinha fetiches estranhos, mas não sabia a extensão da minha obsessão sombria. Eu peguei as tiras de couro penduradas no teto e me virei para ela. Assistindo sua expressão, precisava saber sua reação. Ela olhou para o aparelho sem expressão. — Eu vou pendurar você no teto. E então vou te chicotear. Eu queria ouvi-la gritar, ver sua pele avermelhada e rasgada. E então transar com ela. Ela se aproximou das correias de couro e as olhou. — Certo. Não havia sinal de medo nela. Talvez se sentisse segura comigo. — Tem certeza? Ela assentiu. Fiquei muito excitado com a sua concordância. Eu tirei o vestido dela e o joguei no chão. Ela não usava nada por baixo além de calcinha, então tirei-a e beijei sua pele por toda parte. Minha boca
~~CAPÍTULO 26~~KENEu olhava para o horizonte do mar, estamos na minha casa de praia em Huston, Nara achou conveniente que a Mahina tire alguns dias nesta casa para controlarmos como está indo seu estado espiritual. Ela disse que, sua rotina é muito cansativa, por esse motivo a melhor forma de relaxar e evitar uma recaída é passar alguns dias onde ela mais gosta.Mahina adora o mar, quando soube que vamos passar final de semana aqui, ela ficou deslumbrada e muito feliz. Leva um tempo, para ela melhor completamente, estamos fazendo de tudo para que ela fique boa, sorridente o tempo todo. Para que seja uma menina radiante.Toda nossa atenção é depositada nela, toda a nossa energia é nela, não há como negar que, Nara faz um óptimo trabalho cuidando dela diariamente. Atende aos seus pedidos e fazem praticamente todo juntas.Enquanto elas tomam banho de sol, fiz algumas ligações, ficaria longe de casa por alguns dias, queria estar a par dos aco
~~CAPÍTULO 27~~KENNara e eu não nos dirigimos a palavra nos dois dias seguintes. Ela fazia as refeições em seu quarto e raramente se aventurava fora dele. Não usou a piscina, nem andou pelo jardim como costumava fazer. Sua presença estava confinada a um canto da casa, com a fumaça de sua chaminé como única indicação de vida. Eu não a pressionei. Porque eu precisava do meu próprio espaço. Suas palavras anteriores me fizeram afundar, como areia movediça. Ela cuidou de mim, e quanto mais dava a ela, mais percebi que não podia lhe negar nada. Eu tinha feito coisas com ela que nunca fiz com ninguém. Mas eu estava tão desesperado para Nara continuar ao meu lado, que faria o que fosse necessário para mantê-la. Realmente tinha gostado das coisas que ela me pediu para fazer. Não pretendia admitir isso para ela, porque complicaria tudo. Quando estávamos deitados juntos na rede na praia, me sentia em paz. Quando a amava lentamente na cama,
~~CAPÍTULO 29~~NARAEu tinha que sair daqui o mais rápido possível. Não queria ficar naquela casa com ele. Em casa não havia nada esperando por mim, mas ainda era melhor do que estar lá. Eu poderia recomeçar em um novo lugar. Talvez, com tempo suficiente, eu pudesse começar a acreditar na humanidade novamente. Depois de três dias de silêncio entre nós, engoli o vômito que repousava no fundo da minha garganta e cedi. Desci ao andar inferior e me juntei a ele para jantar. Mas sem intenção de provar a comida. Ele levantou os olhos do telefone quando me ouviu entrar na sala de jantar. Seus olhos se encheram de surpresa pela minha presença, mas apenas por um nano segundo. Ele rapidamente mudou sua expressão, parecendo tão indiferente quanto antes. Ignorei minha cadeira e caí de joelhos diante dele. Coloquei-me entre suas coxas musculosas e abri-lhe o botão e o zíper das calças. Sua ereção me deu as boas-vindas, endurecendo-se rapidamen
~~CAPÍTULO 31~~NARAFUI PARA A CAMA, MAS NÃO CONSEGUI DORMIR. Houve uma batida suave na porta antes de Ken entrar. Estava vestido de calça de moletom e uma camisa, pronto para ir para a cama. Ele parou sobre o umbral da porta quando me viu na cama, com uma expressão impassível e inescrutável. Eu sabia exatamente o que queria. Mas não concordaria com isso. — Venha dormir no meu quarto. Ele não poderia ter tudo. Não podia dormir comigo todas as noites, mas não sentir nada por mim. Já me havia arrastado para as trevas uma vez com seus beijos, seu contato e suas bonitas palavras. Agora eu tinha que colocar distância entre nós: uma distância gelada. Quando não havia correspondido a meu afeto, uma parte de mim morreu. Eu estava certa de que ele sentia o mesmo, que seus lábios tremeriam de adoração enquanto repetiram as mesmas palavras. Quando não obtive mais que silêncio e um olhar incômodo, me partiu o coração. — Eu gosto d
~~CAPÍTULO 32~~KENDois meses depois Eu ficava horas olhando para o teto. As sombras deslizavam pelas paredes enquanto ia anoitecendo. Às vezes tinham formas. Uma parecia uma nuvem inofensiva atravessando o céu claro ou uma borboleta. Aquela era a que mais tempo contemplei, tentando descobrir se era real ou se só queria que fosse. Marcavam-se quatro pequenos orifícios no teto e a superfície arredondada fazia que parecesse exatamente um botão. Dói olhar para aquilo. Num piscar de olhos, o sol começou a brilhar no horizonte, enchendo o meu quarto de tons suaves. Eu dormia num lado da cama, porque tinha me acostumado a compartilhá-la com alguém. Nara. Eu me levantei da cama quando percebi que não tinha mais sentido ficar deitado lá. Tomei banho e me preparei para ir trabalhar. Tinha o cérebro morto de exaustão e me esforçava para pensar com clareza. O sonho era um luxo desconhecido para mim. Não conseguia dormir desde que ela
~~CAPÍTULO 34~~NARAEle parou imediatamente e se retirou do meu interior. Soltou-me as mãos e se afastou. Olhou-me com a mesma raiva que antes, mas deixou as mãos quietas. Eu me cobri com a colcha e desviei o olhar. Seus olhos me aterrorizavam demais para continuar olhando. ― Ken, me ajude a entender tudo isso. Por que você está aqui? Aquilo não tinha sentido. Era ele quem havia me deixado ir, para começar. Quando lhe disse que o amo, foi ele quem não me correspondeu. Sentou-se na beira da cama e encostou os cotovelos nos joelhos. ― Eu já te disse. — Ambos sabemos que não te devo nada. ― Muito ao contrário. ― Você não pareceu se importar muito com isso nos últimos dois meses. ― Sempre me importei. Olhou para o chão, com os ombros tensos. Sabia que não me forçaria, nem tampouco me faria mal. Então não tinha nada com que me ameaçar. ― Mas o que você está fazendo, Ken? Você não pode ter tudo. Nã
~~CAPÍTULO 35~~NARAKen terminou de beber o vinho antes de atravessar a sala de estar e parar à minha frente. Tinha os olhos enevoados de desejo e queria pôr mãos à obra sem perder mais tempo. Sua mão deslizou pela minha cintura e me atraiu contra seu peito. Posou sua testa na minha e fechou os olhos. Depois, apenas me abraçou. Aquele contato inocente era inesperado, e eu também fechei os olhos para desfrutar dele. Suas mãos me seguravam firmemente, mas não o suficiente para me soltar, se quisesse. Sua respiração era profunda e regular e parecia ter alcançado um momento de paz.― Senti saudades suas, Nara. Lembrei a última vez que tínhamos feito amor em sua cama. Ele entrava e saía de dentro de mim, dava-me beijos apaixonados que me provocavam calafrios na coluna. Naquele momento, me conquistou. De tal maneira que nunca conseguiria superá-lo. A emoção me embargou a garganta, mas me neguei a responder-lhe. Tinha confessado meu