~~CAPÍTULO 31~~
NARAFUI PARA A CAMA, MAS NÃO CONSEGUI DORMIR. Houve uma batida suave na porta antes de Ken entrar. Estava vestido de calça de moletom e uma camisa, pronto para ir para a cama. Ele parou sobre o umbral da porta quando me viu na cama, com uma expressão impassível e inescrutável.Eu sabia exatamente o que queria. Mas não concordaria com isso.— Venha dormir no meu quarto.Ele não poderia ter tudo.Não podia dormir comigo todas as noites, mas não sentir nada por mim. Já me havia arrastado para as trevas uma vez com seus beijos, seu contato e suas bonitas palavras. Agora eu tinha que colocar distância entre nós: uma distância gelada.Quando não havia correspondido a meu afeto, uma parte de mim morreu. Eu estava certa de que ele sentia o mesmo, que seus lábios tremeriam de adoração enquanto repetiram as mesmas palavras.Quando não obtive mais que silêncio e um olhar incômodo, me partiu o coração.— Eu gosto d~~CAPÍTULO 32~~KENDois meses depois Eu ficava horas olhando para o teto. As sombras deslizavam pelas paredes enquanto ia anoitecendo. Às vezes tinham formas. Uma parecia uma nuvem inofensiva atravessando o céu claro ou uma borboleta. Aquela era a que mais tempo contemplei, tentando descobrir se era real ou se só queria que fosse. Marcavam-se quatro pequenos orifícios no teto e a superfície arredondada fazia que parecesse exatamente um botão. Dói olhar para aquilo. Num piscar de olhos, o sol começou a brilhar no horizonte, enchendo o meu quarto de tons suaves. Eu dormia num lado da cama, porque tinha me acostumado a compartilhá-la com alguém. Nara. Eu me levantei da cama quando percebi que não tinha mais sentido ficar deitado lá. Tomei banho e me preparei para ir trabalhar. Tinha o cérebro morto de exaustão e me esforçava para pensar com clareza. O sonho era um luxo desconhecido para mim. Não conseguia dormir desde que ela
~~CAPÍTULO 34~~NARAEle parou imediatamente e se retirou do meu interior. Soltou-me as mãos e se afastou. Olhou-me com a mesma raiva que antes, mas deixou as mãos quietas. Eu me cobri com a colcha e desviei o olhar. Seus olhos me aterrorizavam demais para continuar olhando. ― Ken, me ajude a entender tudo isso. Por que você está aqui? Aquilo não tinha sentido. Era ele quem havia me deixado ir, para começar. Quando lhe disse que o amo, foi ele quem não me correspondeu. Sentou-se na beira da cama e encostou os cotovelos nos joelhos. ― Eu já te disse. — Ambos sabemos que não te devo nada. ― Muito ao contrário. ― Você não pareceu se importar muito com isso nos últimos dois meses. ― Sempre me importei. Olhou para o chão, com os ombros tensos. Sabia que não me forçaria, nem tampouco me faria mal. Então não tinha nada com que me ameaçar. ― Mas o que você está fazendo, Ken? Você não pode ter tudo. Nã
~~CAPÍTULO 35~~NARAKen terminou de beber o vinho antes de atravessar a sala de estar e parar à minha frente. Tinha os olhos enevoados de desejo e queria pôr mãos à obra sem perder mais tempo. Sua mão deslizou pela minha cintura e me atraiu contra seu peito. Posou sua testa na minha e fechou os olhos. Depois, apenas me abraçou. Aquele contato inocente era inesperado, e eu também fechei os olhos para desfrutar dele. Suas mãos me seguravam firmemente, mas não o suficiente para me soltar, se quisesse. Sua respiração era profunda e regular e parecia ter alcançado um momento de paz.― Senti saudades suas, Nara. Lembrei a última vez que tínhamos feito amor em sua cama. Ele entrava e saía de dentro de mim, dava-me beijos apaixonados que me provocavam calafrios na coluna. Naquele momento, me conquistou. De tal maneira que nunca conseguiria superá-lo. A emoção me embargou a garganta, mas me neguei a responder-lhe. Tinha confessado meu
NARAQuando entramos no dormitório, aproximou-se de mim por trás e abaixou o zíper do vestido. Era vermelho, com um padrão. Encaixava-se perfeitamente nas curvas do meu corpo, como se soubesse as minhas medidas de cor. Este caiu no chão aos meus pés. Tirou imediatamente meu sutiã sem alças e deixou-o cair no chão. Colou os lábios no meu ombro e beijou-o com suavidade. O pelo de seu queixo aplicava a fricção certa que tanto tinha sentido falta. Foi se deslocando lentamente até minha clavícula. Eu queria muito que ele me desse uma dentada. Sua língua lambeu a pele que recobria o osso. Então me beliscou com os dentes, dando-me uma mordida como quando estávamos juntos na cama. Não pude evitar. Gemi. Cobriu-me a cintura com as mãos e depois foi subindo pelo meu estômago. Cobriu meus seios com suas mãos, massageando-os com agressividade. Sua boca posou na minha orelha e escutei sua respiração amplificada. ― Nara. Meus mamilos se endureceram e o senti beliscá-los suavemen
~~CAPÍTULO 36~~KENEstava no meu escritório na boa, Naruto parou de me cutucar e me irritar com demasiadas perguntas sobre minha vida particular, ele mais que ninguém sabia o quanto não gosto desse mal habito. — Irmão.Levantei os olhos e vi Mahina entrando no meu escritório com sacolas de comida, ela não veio até aqui, para termos alguma relação de irmãos.— O que você quer?— Que isso, irmão? Estou indo embora.Ela deu meia volta e saiu da minha sala. — Princesa.— Você é um idiota, irmão.Ela correu pelo vasto corredor da boate, segui seus passos apressadamente, ela pode escorregar e cair no estado na qual ela se encontra.— Porque Mahina saiu correndo?— Não agi muito bem com a sua chegada.— É coisa de mulher, precisamos conversar.— Não, eu preciso alcança-la.— Ken, Mahina, está com seu pessoal de segurança, precisamos conversar.— Mahina precisa de me agor....Ouvimos um estrondo na sala de evento, eu sabia que isso ia acontecer, rapidamente seguimos os pass
para mim. Aprofundei minhas investidas e esfreguei minha pélvis contra seu clitóris palpitante. Queria que ela gozasse para que eu pudesse gozar também. Suas bochechas ficaram cor-de-rosa, a pálida cor de uma rosa de primavera logo após o inverno. Seus lábios adquiriram um tom vermelho rubi como resposta à dureza de meus beijos. Tinha os mamilos completamente eretos, e pude ver como sua boca desenhava lentamente aquela “O” que tão bem conhecia e que estive esperando. Depois ela deixou escapar um grito que quase rompeu meus tímpanos. ― Oh, Deus! Ela jogou a cabeça para trás e suas unhas quase furaram minha pele. ― Sim, bem assim. Senti seu sexo esticar em torno do meu e produzir uma nova onda de umidade. O espaço entre nós ficou mais molhado e escorregadio. Meu pau ficou tenso com a expectativa e segurei a nuca dela com mais força, quase machucando-a. ― Tome tudo. Enterrei-me por completo em seu interior, dando-lhe até o último centímetro. Depois gozei com um rugido que nã
~~CAPÍTULO 39~~NARAPassei o dia todo de mau humor. Eu odiava Ken pela maneira como ele me torturava emocionalmente, e me odiava por estar apaixonada por ele. Sim, ele era atraente e arrebatador. Sim, era compassivo, sem ser fraco. Mas debaixo daquele bonito envoltório se escondia um destruidor de corações. Não voltaria a cair em tudo aquilo. Nem acreditava que tinha acontecido. Enquanto estava trabalhando, concentrei-me no projeto que me foi atribuído há semanas. O melhor do meu trabalho era como era fácil me abstrair nele. Era complexo e desafiante e atraía toda minha atenção de forma que não pensava em nenhuma outra coisa. Depois do trabalho, fui beber com os colegas do trabalho. Falaram sobretudo de esportes e sobre o que iriam fazer nas próximas férias. Eu bebi vinho. Depois fui para casa para poder ficar sozinha. Se Ken estivesse espreitando dentro do meu apartamento lhe daria uma surra. Estava falando sério. Entrei e acendi as luzes. Não tinha nada dentro da geladeira,
agarrou-me pelos ombros e voltou a me deitar sobre a cama, com aquela força que tanto me excitava. Adorava que me tratasse com dureza, tomando o controle como uma mulher que crescia com ele. Balançou drasticamente os quadris, aceitando-me uma e outra vez em seu interior, esfregando seu empapado clitóris contra minha pélvis ao se mover. Enterrei os dedos em suas coxas, gravando debaixo dela. Seus peitos balançavam e sua bunda se refletia no espelho da parede. Podiam tentar me apagar, mas nunca conseguiriam. Voltou a morder o lábio inferior, indicando-me que estava perto de gozar. ― Nara… Movi seus quadris para frente e para trás, aumentando a fricção contra seu clitóris. Senti sua boceta se contraindo ao meu redor. ― Nara… Saltou com mais intensidade sobre meu colo, com os peitos tremendo pelo movimento. Sabia que era uma memória com a qual poderia me masturbar no futuro. Goze, querida. Você está quase lá. Apertei seus mamilos para dar a ela o tipo de dor que precisava para g