"Você não vai fazer isso. Eu não vou permitir isso, porra", seu tom é duro e sua mandíbula está cerrada.

Ele achava mesmo que eu continuaria acasalada com ele depois de tudo o que ele fez? Que eu continuaria fazendo o papel de companheira amorosa? Eu seria motivo de chacota de toda a comunidade de lobisomens. Quem em sã consciência fica com o companheiro que a perseguiu por um crime que ela não cometeu?

Eu dou uma risadinha. "Eu gostaria de ver você tentar me impedir."

"Ruiva, estou lhe avisando. Nem pense nisso."

Desta vez, eu ri. "Se eu fizer isso, o que você vai fazer? Me jogar na masmorra? Torturar-me mais? Odeio lhe dizer isso, mas já passei por isso. Neste momento, acho que não há nada pior que você possa fazer...".

Não consigo terminar minha frase. De uma só vez, ele me tirou do meu assento e me colocou em seu colo. Minhas coxas o abraçam automaticamente e seus lábios descem até os meus. Ele me beija como um homem faminto, sua língua se entrelaça com a minha em uma luta pelo dom