Capítulo 296
Mayra.

Eu olho para o homem que tem assombrado meus sonhos por quinze anos. Sinto o medo familiar que costumava me dominar. Meus ossos travam e meu coração se contrai. Não estou mais no quarto com ele e Alice. Em vez disso, estou de volta ao laboratório. De volta àquelas vezes em que ele me drogava e me estuprava.

“Como?” eu pergunto, com a voz trêmula.

Ele morreu. Ele deveria estar morto, mas aqui está ele. Muito vivo.

Eu o encaro tentando fazer meu cérebro funcionar. Para juntar as peças. Um lado do rosto e do pescoço dele está queimado. Não há nada lá além de pele marcada e cicatrizada. Está elevada e amontoada. Parece feio. Ele também está careca daquele lado. Se ele se virar e esconder o outro lado, não daria para dizer que é ele.

“Como estou vivo ou como estou aqui com a querida Alice?” ele pergunta. Sua voz é mais profunda do que eu me lembrava.

Sou atingida por outra memória. Seus gemidos de prazer enquanto ele se liberava dentro de mim. A memória me dá vontade de vomitar em ci
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